terça-feira, 2 de março de 2010

Chaves é pedreira nos sapatos deles

Chávez acusa EUA de orquestrarem denúncias sobre possível envolvimento com o ETA e as Farc

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, acusou setores internacionais sob coordenação dos EUA de orquestrarem denúncias contra ele. A reação de Chávez foi uma resposta à acusação do primeiro-ministro da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, de que o venezuelano cooperaria com a aliança formada pela grupo armado separatista ETA, que luta pela independência do País Basco, e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

- Parece que todos se colocam de acordo e isso não é por coincidência. É uma orquestra e por trás dela está o império ianque - disse Chávez, durante sua passagem por Montevidéu, no Uruguai.

Para o Ministério de Relações Exteriores da Venezuela, a acusação e a cobrança de explicações da Venezuela são “inaceitáveis e tendenciosas”.

Em um comunicado oficial, o Ministério de Relações Exteriores informou que as questões levantadas resultam de arquivos de computador confiscado do segundo homem das Farc, Raúl Reyes, morto durante a operação militar.

Zapatero pediu explicações oficiais ao governo da Venezuela, uma vez que as investigações que levantam as suspeitas foram realizadas pela Justiça da Espanha. Para Chávez, as acusações remetem aos tempos em que seu país era colônia da Espanha.

- Estes são os tristes restos da antiga cadeia que alguns voltariam para pendurar no pescoço, mas somos livres - afirmou Chávez, segundo a imprensa oficial da Venezuela Agência Bolivariana de Notícias (ABN).

Chávez afirmou que não há pressão internacional que incomode seu governo.

- Respondemos com alegria, com fervor patriótico e de unidade. Eles, os norte-americanos, não nos imporão regras. Nós representamos milhões - afirmou o venezuelano.


Embaixador da Venezuela na Espanha diz que país é pacífico e não tem ligação com terror

Também nesta terça-feira, o embaixador da Venezuela na Espanha, Isaías Rodríguez, negou as acusações contra o Governo Chávez.

- Negamos categoricamente a alegada cooperação da Venezuela em ações que têm relações com o terrorismo. Somos uma nação pacífica. Nós temos um processo absolutamente democrático, socialista e humanista. Estamos longe de qualquer ação que possa envolver atos terroristas - afirmou.

Zapatero pediu explicações oficiais ao governo da Venezuela, uma vez que as investigações que levantam as suspeitas foram realizadas pela Justiça da Espanha. Para Chávez, as acusações remetem aos tempos em que seu país era colônia da Espanha.

Para o embaixador venezuelano, as suspeitas levantadas pela Justiça da Espanha se baseiam em informações obtidas via arquivo de um computador que pertencia a Raúl Reyes, integrante das Farc morto no ano passado em ação militar em território equatoriano.

- Não é de se admirar que as informações podem ter sido manipuladas e que, na melhor das hipóteses, se o computador foi mantido em bom estado, não correspondem ao que efetivamente ao que de fato existiu - disse o diplomata.

Fonte: Monitor Mecantil - on line

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