sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Comissão da Verdade, será ?

Lenta, gradual e restrita
Escrito por Fernando de Barros e Silva
A Comissão da Verdade, enfim aprovada pela Câmara, é uma espécie de epílogo melancólico, mas bem brasileiro, da nossa abertura, muito mais lenta, gradual e segura, como diziam os militares, do que ampla, geral e irrestrita, como reivindicava a esquerda.
A despeito das boas intenções de Dilma, essa comissão, limitada e tardia, exprime, paradoxalmente, o descaso do país -aí, sim, quase irrestrito- pelo direitos humanos e pelo Estado democrático de Direito.
Não estamos discutindo se os que torturaram e mataram em nome do Estado devem ser julgados e punidos.
Transcorridos 40 anos, o país ainda resiste a esclarecer as circunstâncias e a identificar os responsáveis pelas mortes e "desaparecimentos" dos adversários da ditadura.
Esse é o pano de fundo substantivo, ou a "verdade" da exigência um tanto bizantina do DEM, para que a comissão não tenha entre seus participantes pessoas sem condições de "atuar com imparcialidade".
Na Argentina, a Comissão Nacional sobre o Desaparecimento de Pessoas foi criada em 1984, um ano depois da ditadura. Lá, os responsáveis pelos crimes estão sendo julgados. Jorge Videla foi condenado à prisão perpétua no final do ano passado.
Por aqui, em sintonia com a tradição do jeitinho, o STF chancelou a impunidade dos torturadores ao decidir, em 2010, que não iria examinar se a Lei da Anistia, de 1979, era compatível com a Constituição de 1988. Não é -como parece óbvio.
Nessas condições, se tudo correr bem, a nova comissão irá concluir o trabalho da Comissão de Mortos e Desaparecidos, criada por FHC em 1995, quando o Estado, enfim, admitiu a responsabilidade pelos crimes, fez uma lista oficial das vítimas e indenizou diversas famílias.
Há ainda pelo menos 140 pessoas mortas cujo paradeiro não se conhece. Como estamos no Brasil, é provável que nem essa satisfação elementar às famílias e à história a comissão "da verdade" seja capaz de dar.
FONTE: FOLHA DE S. PAULO

domingo, 18 de setembro de 2011

Igreja Católica e suas faces

O HOLOCAUSTO ABENÇOADO PELA IGREJA CATÓLICA



A igreja católica foi cúmplice do regime pró-nazista de Ante Pavelic. O regime dele cometeu atrocidades que chocavam até mesmo os nazistas.

A grande mídia fala da Alemanha Nazista, mas omite outro regime sanguinário: a Ustasha croata. O regime Ustasha - Estado "Independente" da Croácia (NDH, em croata Nezavisna Dr?ava Hrvatska) nasceu em 1941 graças à invasão nazi-fascista na Iugoslávia durante a 2GM. O Vaticano apoiou o regime de Ante Pavelic porque desejava um poderio católico nos Balcans. O NDH (mistura de nazismo com inquisição católica) exterminou cerca de 1000000 de ortodoxos sérvios (matou outros não-católicos também), 60000 judeus, 30000 ciganos e milhares de opositores.

A cumplicidade da igreja católica com este regime sanguinário foi intensa, a ponto de padres promoverem conversões forçadas de não-católicos , massacres e campos de extermínio (Jasenovac, por exemplo). A crueldade Ustasha era tão grotesca que chocava até mesmo os alemães e italianos, que tiveram que dar um freio na Ustasha.

O chefe religioso do NDH, cardeal Stepinac, foi beatificado pelo papa JP2 em 1998.O assunto Ustasha é um grande tabu na grande mídia nacional e internacional, graças ao lobby da igreja católica.

O Vaticano, após a queda do NDH, jamais admitiu qualquer ligação com o regime. Nem mesmo o site oficial do Vaticano possui texto repudiando as barbaridades do NDH. O papa JP2 nunca aceitou visitar Jasenovac, atitude compartilhada pelo atual papa,B16.

O Vaticano, através de seu banco, receptou e lavou o dinheiro roubado pelos fugitivos do regime nazi-católico da Croácia (Ustasha) no final da 2GM, além de ajudar vários figurões do NDH que nem Ante Pavelic,Andrija Artukovic e Dinko Sakic fugirem pra América do Sul e EUA (Operação Ratlines).

A cumplicidade vaticana com os croatas lhe rendeu uma ação judicial.Advogados dos EUA, representando sobreviventes e parentes de vítimas do regime Ustasha, estão tentando processar, sem sucesso, o Banco do Vaticano.

Ver site dos advogados http://www.vaticanbankclaims.com/faqs.html ...

fonte: Patrialatina-online

Pequenos colombianos, vitimas

Pequenos colombianos, vitimas
O Mercado, não vê indigência

Seguidores