quinta-feira, 30 de abril de 2009

Vamos a XVII de Solidariedade a Cuba


Amigos não deixem de ir prestigiar a XVII Convenção de Solidariedade a Cuba
De 10 a 13 de Junho de 2009 - em Florianóplis-SC
Cujo o tema principal será: Revolução Cubana 50 Anos
Abertura: 10/06/09 as 20hs.
Temas: Bloqueio Econômico
Luta pela Libertação dos Cinco Heroís
Cooperação Brasil-Cuba
Local: Assembléia Legislativa de Santa Catarina
telefones para contato: (48) 3025-2991/ 9946-9441
e mail.XVII convencaocuba@gmail.com
Realização: Associação Cultural José Martí- SC

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Equador ver a possibilidade da construção do Socialismo


Histórica vitória de Rafael Correa no Equador

• DEPOIS de ser reeleito neste domingo, 26 de abril, como presidente do Equador, Rafael Correa assegurou que enfatizará seu projeto socialista. O líder do Movimento Aliança País atingiu uma vitória histórica e inédita, pois desde 1976 nenhum candidato vencera na primeira volta. O triunfo garante a Correa governar até 2013.

"É claro que o socialismo vai continuar, por isso votou o povo equatoriano", declarou, e acrescentou "quando temos ocultado nossa orientação ideológica? Vamos enfatizar essa luta pela justiça social; pela justiça regional (...) vamos continuar lutando para eliminar toda forma de exploração laboral com nossa convicção socialista: supremacia do trabalho humano sobre o capital", informou EcoDiario.

Os resultados das eleições, embora não sejam oficiais, confirmam o que já as pesquisadoras anunciaram: Correa venceria na primeira volta. O reconto rápido da organização não-governamental Participação Cidadã, com 71, 5 % das papeletas escrutadas, situa Correa, do Movimento Aliança País, em primeiro lugar, com 51,7%, entretanto Lucio Gutierrez, do Partido Sociedade Patriótica, conseguiu 28,4%, informou a EFE.

"Ninguém poder ter dúvidas de que nossa opção preferencial é pelos mais pobres, por eles estamos aqui", afirmou Correa, quem terminou com um Até a vitória sempre. (SE)•

Fonte: Granma Internacional

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Afinal quem rouba quem?



Mentiras sobre os piratas



Johann Hari: Estão-nos mentindo sobre os piratas



Quem imaginaria que em 2009, os governos do mundo declarariam uma nova Guerra aos Piratas? No instante em que você lê esse artigo, a Marinha Real Inglesa – e navios de mais 12 nações, dos EUA à China – navega rumo aos mares da Somália, para capturar homens que ainda vemos como vilãos de pantomima, com papagaio no ombro. Mais algumas horas e estarão bombardeando navios e, em seguida, perseguirão os piratas em terra, na terra de um dos países mais miseráveis do planeta. Por trás dessa estranha história de fantasia, há um escândalo muito real e jamais contado. Os miseráveis que os governos ‘ocidentais’ estão rotulando como “uma das maiores ameaças de nosso tempo” têm uma história extraordinária a contar – e, se não têm toda a razão, têm pelo menos muita razão.


Os piratas jamais foram exatamente o que pensamos que fossem. Na “era de ouro dos piratas” – de 1650 a 1730 – o governo britânico criou, como recurso de propaganda, a imagem do pirata selvagem, sem propósito, o Barba Azul que ainda sobrevive. Muita gente sempre soube disso e muitos sempre suspeitaram da farsa: afinal, os piratas foram muitas vezes salvos das galés, nos braços de multidões que os defendiam e apoiavam. Por quê? O que os pobres sabiam, que nunca soubemos? O que viam, que nós não vemos? Em seu livro Villains Of All Nations, o historiador Marcus Rediker começa a revelar segredos muito interessantes.

Se você fosse mercador ou marinheiro empregado nos navios mercantes naqueles dias – se vivesse nas docas do East End de Londres, se fosse jovem e vivesse faminto –, você fatalmente acabaria embarcado num inferno flutuante, de grandes velas. Teria de trabalhar sem descanso, sempre faminto e sem dormir. E, se se rebelasse, lá estavam o todo-poderoso comandante e seu chicote [ing. the Cat O' Nine Tails, lit. "o Gato de nove rabos"]. Se você insistisse, era a prancha e os tubarões. E ao final de meses ou anos dessa vida, seu salário quase sempre lhe era roubado.


Os piratas foram os primeiros que se rebelaram contra esse mundo. Amotinavam-se nos navios e acabaram por criar um modo diferente de trabalhar nos mares do mundo. Com os motins, conseguiam apropriar-se dos navios; depois, os piratas elegiam seus capitães e comandantes, e todas as decisões eram tomadas coletivamente; e aboliram a tortura. Os butins eram partilhados entre todos, solução que, nas palavras de Rediker, foi “um dos planos mais igualitários para distribuição de recursos que havia em todo o mundo, no século 18”.


Acolhiam a bordo, como iguais, muitos escravos africanos foragidos. Os piratas mostraram “muito claramente – e muito subversivamente – que os navios não precisavam ser comandados com opressão e brutalidade, como fazia a Marinha Real Inglesa.” Por isso eram vistos como heróis românticos, embora sempre fossem ladrões improdutivos.




As palavras de um pirata cuja voz perde-se no tempo, um jovem inglês chamado William Scott, volta a ecoar hoje, nessa pirataria new age que está em todas as televisões e jornais do planeta. Pouco antes de ser enforcado em Charleston, Carolina do Sul, Scott disse: “O que fiz, fiz para não morrer. Não encontrei outra saída, além da pirataria, para sobreviver”.


O governo da Somália entrou em colapso em 1991. Nove milhões de somalianos passam fome desde então. E todos e tudo o que há de pior no mundo ocidental rapidamente viu, nessa desgraça, a oportunidade para assaltar o país e roubar de lá o que houvesse. Ao mesmo tempo, viram nos mares da Somália o local ideal onde jogar todo o lixo nuclear do planeta.
Exatamente isso: lixo atômico. Nem bem o governo desfez-se (e os ricos partiram), começaram a aparecer misteriosos navios europeus no litoral da Somália, que jogavam ao mar contêineres e barris enormes. A população litorânea começou a adoecer. No começo, erupções de pele, náuseas e bebês malformados. Então, com o tsunami de 2005, centenas de barris enferrujados e com vazamentos apareceram em diferentes pontos do litoral. Muita gente apresentou sintomas de contaminação por radiação e houve 300 mortes.


Quem conta é Ahmedou Ould-Abdallah, enviado da ONU à Somália: “Alguém está jogando lixo atômica no litoral da Somália. E chumbo e metais pesados, cádmio, mercúrio, encontram-se praticamente todos.” Parte do que se pode rastrear leva diretamente a hospitais e indústrias européias que, ao que tudo indica, entrega os resíduos tóxicos à Máfia, que se encarrega de “descarregá-los” e cobra barato. Quando perguntei a Ould-Abdallah o que os governos europeus estariam fazendo para combater esse ‘negócio’, ele suspirou: “Nada. Não há nem descontaminação, nem compensação, nem prevenção.”


Ao mesmo tempo, outros navios europeus vivem de pilhar os mares da Somália, atacando uma de suas principais riquezas: pescado. A Europa já destruiu seus estoques naturais de pescado pela superexploração – e, agora, está superexplorando os mares da Somália. A cada ano, saem de lá mais de 300 milhões de atum, camarão e lagosta; são roubados anualmente, por pesqueiros ilegais. Os pescadores locais tradicionais passam fome. Mohammed Hussein, pescador que vive em Marka, cidade a 100 quilômetros ao sul de Mogadishu, declarou à Agência Reuters: “Se nada for feito, acabarão com todo o pescado de todo o litoral da Somália.”


Esse é o contexto do qual nasceram os “piratas” somalianos. São pescadores somalianos, que capturam barcos, como tentativa de assustar e dissuadir os grandes pesqueiros; ou, pelo menos, como meio de extrair deles alguma espécie de compensação.


Os somalianos chamam-se “Guarda Costeira Voluntária da Somália”. A maioria dos somalianos os conhecem sob essa designação. [Matéria importante sobre isso, em http://wardheernews.com/Articles_09/April/13_armada_not_solution_muuse.html :

"The Armada is not a solution".] Pesquisa divulgada pelo site somaliano independenteWardheerNews informa que 70% dos somalianos “aprovam firmemente a pirataria como forma de defesa nacional”.


Claro que nada justifica a prática de fazer reféns. Claro, também, que há gângsteres misturados nessa luta – por exemplo, os que assaltaram os carregamentos de comida do World Food Programme. Mas em entrevista por telefone, um dos líderes dos piratas, Sugule Ali disse: “Não somos bandidos do mar. Bandidos do mar são os pesqueiros clandestinos que saqueiam nosso peixe.” William Scott entenderia perfeitamente.


Por que os europeus supõem que os somalianos deveriam deixar-se matar de fome passivamente pelas praias, afogados no lixo tóxico europeu, e assistir passivamente os pesqueiros europeus (dentre outros) que pescam o peixe que, depois, os europeus comem elegantemente nos restaurantes de Londres, Paris ou Roma? A Europa nada fez, por muito tempo. Mas quando alguns pescadores reagiram e intrometeram-se no caminho pelo qual passa 20% do petróleo do mundo… imediatamente a Europa despachou para lá os seus navios de guerra.


A história da guerra contra a pirataria em 2009 está muito mais claramente narrada por outro pirata, que viveu e morreu no século 4º AC. Foi preso e levado à presença de Alexandre, o Grande, que lhe perguntou “o que pretendia, fazendo-se de senhor dos mares.” O pirata riu e respondeu: “O mesmo que você, fazendo-se de senhor das terras; mas, porque meu navio é pequeno, sou chamado de ladrão; e você, que comanda uma grande frota, é chamado de imperador.” Hoje, outra vez, a grande frota europeia lança-se ao mar, rumo à Somália – mas… quem é o ladrão?



http://catatau.blogsome
enviado por Eli Ferrer

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Mulheres de todo o mundo se solidariza com a luta dos 5 Herois


Mujeres bolivianas demandan liberación de los Cinco

En España denuncian el silencio de la gran prensa sobre el caso

LA PAZ.— La Confederación de Mujeres Campesinas Indígenas Originarias de Bolivia Bartolina Sisa demandó aquí la liberación de los Cinco antiterroristas cubanos prisioneros en Estados Unidos, reportó PL.

En una carta enviada a la primera dama del país norteño, Michelle Obama, las labriegas, encabezadas por la senadora Leonilda Zurita, exigieron cesar las violaciones de la justicia en esta causa.

La Bartolina Sisa, aguerrido destacamento entre las organizaciones sociales bolivianas, solicitó a Washington, además, que entregue visas humanitarias a Adriana Pérez y Olga Salanueva, esposas de Gerardo y René, respectivamente.

Por otra parte, Alberto García Sosa, representante del Instituto Cubano de Amistad con los Pueblos, quien participó en el I Encuentro Internacional de Comunicación Alternativa en Sevilla, España, se hizo eco de las recientes denuncias de Ricardo Alarcón, presidente de la Asamblea Nacional del Poder Popular, sobre el silencio de la gran prensa norteamericana acerca del hecho sin precedentes que constituyó la reciente presentación de 12 Amicus Curiae, entre ellos el de diez premios Nobel, que instan a la Corte Suprema de EE.UU. reexaminar el caso de los Cinco.

Fonte: site dos Cinco Herois

O mercado vitorioso cubano sauda (RUM) O Habana Club


Havana Club quer vender cinco milhões de caixas de rum para 2013

Sundred Suzarte Medina

• COM o orgulho de ser a empresa líder dos runs cubanos em vendas e posição no mercado, a Havana Club aspira a vender cinco milhões de caixas de rum para 2013, após findar o ano com vendas de três milhões.

Em declarações ao Granma Internacional na 26ª Feira Internacional de Havana, o chefe de Promoções da Havana Club Internacional, Arturo Ulloa Balmaseda, indicou que "estamos muito contentes com nossa presença no mercado nacional e internacional e com o número de vendas atingido. Isto demonstra nossa concorrência e prova disso é a venda neste ano de três milhões de caixas de nove litros".

Quanto à visão dos concorrentes da marca no exterior, Ulloa manifestou que "às vezes, somos elogiados, outras, criticados. Mas as contradições são parte do desenvolvimento e pensamos que se somos tão monitorados é porque o rum é bom. Havana Club é um rum que é feito com base na tradição deste tipo de produtos e não tem química, apenas à base de envelhecimento nos barris de carvalho. Posso assegurar que são maiores os critérios positivos que os negativos".

O chefe de Promoções esclareceu que a empresa sempre analisa as tendências do mercado e "não somos agressivos" com nossos concorrentes. "Reconhecemos nossos erros, mas já se demonstrou que o Havana Club continua sendo um rum muito agradável ao paladar, com degustadores variados, desde os que preferem os menos envelhecidos até os que gostam dos mais envelhecidos. Nesse sentido, sempre estamos desenvolvendo a marca em paralelo com o desenvolvimento do consumo de bebidas".

Um dos objetivos de Havana Club, e especificamente de sua presença na 26ª Feira Internacional de Havana, foi consolidar a imagem do rum, estreitar vínculos com os clientes e promover os tipos de rum que produz a empresa, entre eles, o Añejo 7 anos.

Um dos planos da organização é mudar a imagem deste rum envelhecido para promover ainda mais sua aceitação no mercado internacional. Embora não signifique elaborar um produto diferente, serão feitas mudanças de design e outras modificações.

Outro objetivo da empresa é transmitir a cubanidade. É conhecido no mundo como o rum de Cuba e esse é o slogan que todos os anos ultrapassa a mentalidade dos clientes. Para Ulloa, "é o rum modelo da indústria cubana e sempre cumprimos os objetivos de transmitir o que queremos: que chegue ao cliente com uma etiqueta muito cubana, pois suas misturas são autênticas e não são feitas noutro país". •

Fonte: Granma Internacional- Cu

segunda-feira, 20 de abril de 2009

As Transnacionais e Oligarquias Bolivianas continuam atuante

Advertem que persiste o risco de magnicídio na Bolívia

• LA PAZ.— O vice-presidente da Bolívia, Álvaro Garcia Linera, afirmou hoje, 19 de abril, que a vida do presidente Evo Morales e do próprio Estado continuam em risco, pelo bando terrorista que preparava um magnicídio e que foi descoberto esta semana em Santa Cruz, noticiou a EFE.

"A vida do presidente Evo (Morales) esteve e continua em risco", disse Garcia Linera, ao informar na televisão estatal sobre a operação policial anti-terrorista na qual morreram três sicários internacionais e outros dois foram detidos.

O vice-presidente disse inclusive que é "a segurança e a unidade do Estado e a vida dos bolivianos" que continua em risco, por uma trama da qual foi divulgada só 10% ou pouco menos".

Na intervenção policial num hotel de Santa Cruz, foram abatidos o romeno Magyarosi Arpak, o irlandês Dwayer Michael Martin e o boliviano Eduardo Rózsa Flores, além de presos o boliviano-croata Mario Tadic Astorga e o húngaro Elot Toazo.

Os cinco faziam parte duma banda que segundo Garcia Linera, planejavam matar o presidente e outros membros do gabinete de Morales, inclusive o próprio vice-presidente.

Assinalou que, detrás dos mercenários existe um cérebro boliviano que tinha por "objetivo final ou a tomada do poder violenta ou algum tipo de fragmentação regional", através da geração de uma onda de violência e descontrole geral", antes de formar "grupos armados".

"Temos que ir dos tentáculos à cabeça", disse o vice-presidente, quem não quis aventurar identidades dos responsáveis, embora apontasse a "uma direita derrocada politicamente que não confia na via democrática para mudar o país.





Fonte:
Granma Internacional Digital

terça-feira, 14 de abril de 2009

Fidel continua firme em defesa de Cuba Socialista

Declarações de Obama não comove Fidel

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REFLEXÕES DE FIDEL
Do bloqueio não se disse uma só palavra

• O governo dos Estados Unidos, através da CNN, anunciou que Obama visitará o México nesta semana, iniciando sua viagem rumo a Porto Espanha, Trinidad e Tobago, onde dentro de quatro dias vai participar da Cúpula das Américas. Anunciou que serão aliviadas algumas odiosas restrições impostas por Bush aos cubanos residentes nos Estados Unidos para visitar suas famílias em Cuba. Quando se indagou se tais prerrogativas reconheciam outros cidadãos norte-americanos, a resposta foi que não estavam autorizados.

Do bloqueio, que é a mais cruel das medidas, não se disse uma só palavra. Dessa maneira piedosa é chamado o que constitui uma medida genocida. O prejuízo não é medido só por seus efeitos econômicos. Custa constantemente vidas humanas e ocasiona sofrimentos dolorosos a nossos cidadãos.

Nossos doentes não têm acesso a numerosos equipamentos de diagnóstico e medicamentos vitais, embora provenham da Europa, do Japão, ou de outro país, se possuem alguns componentes ou programas dos Estados Unidos.

Em virtude da extraterritorialidade, as restrições relacionadas com Cuba devem ser aplicadas pelas empresas dos Estados Unidos que produzem bens ou prestam serviços em qualquer parte do mundo. Um influente senador republicano, Richard Lugar, alguns mais de seu partido com igual título no Congresso, e mais outro número de importantes senadores democratas são a favor do fim do bloqueio. Foram criadas as condições para que Obama empregue seu talento numa política construtiva que acabe com o que fracassou durante quase meio século.

Por outro lado, nosso país, que resistiu e está disposto a resistir a tudo o que for necessário, não culpa Obama das atrocidades cometidas por outros governos dos Estados Unidos. Também não questiona sua sinceridade e sua vontade de mudar a política e a imagem dos Estados Unidos. Compreende que travou uma batalha muito difícil para conseguir ser eleito, apesar de preconceitos centenários.

Às 14h30, o chefe da Repartição Consular de Cuba em Washington, Jorge Bolaños, foi chamado pelo subsecretário de Estado, Tomas Shannon, ao Departamento de Estado. Do que conversou nada foi diferente do revelado pela CNN.

Às 15h15, começou uma longa entrevista coletiva. A essência do que ali foi dito está contida nas palavras textuais do assessor presidencial para a América Latina, Dan Restrepo, que declarou:
"O presidente Obama ordenou hoje tomar certas medidas, dar certos passos, para estender a mão ao povo cubano, para apoiar sua vontade de viver respeitando os direitos humanos e para poder determinar seu próprio destino e o destino de seu país.

"O presidente deu instruções aos secretários de Estado, do Comércio e do Tesouro, para que implementem as ações necessárias a fim de que sejam eliminadas todas as restrições que impediam aos indivíduos visitarem suas famílias na ilha e enviar remessas. Além disso, deu instruções para que se dêem passos que permitam o fluxo livre de informação entre o povo cubano e entre aqueles que estão em Cuba e no resto do mundo

"Todos aqueles que acreditam nos valores democráticos básicos almejam uma Cuba que respeite os direitos humanos, políticos, econômicos, básicos, de todo seu povo. O presidente Obama considera que estas medidas ajudarão a tornar realidade tal objetivo. O presidente exorta todos os que compartilham este desejo para que continuem comprometidos com seu firme apoio para o povo cubano.

"Muito obrigado."

No fim da coletiva, confessou com franqueza: "Faz-se tudo isso pela liberdade de Cuba."

Cuba não aplaude as mal chamadas Cúpulas das Américas, onde nossos países não discutem em pé de igualdade. Se servissem para alguma coisa, seria para fazer análises críticas de políticas que dividem nossos povos, saqueiam nossos recursos e obstaculizam nosso desenvolvimento.

Agora falta apenas Obama persuadir ali todos os presidentes latino-americanos de que o bloqueio é inofensivo.

Cuba resistiu e resistirá. Não estenderá jamais suas mãos para pedir esmolas. Continuará para frente de cabeça alta, cooperando com os povos irmãos da América Latina e do Caribe, quer haja ou não Cúpulas das Américas, quer Obama presida ou não os Estados Unidos, um homem ou uma mulher, um cidadão branco ou um cidadão negro.



Fidel Castro Ruz
13 de abril de 2009
18h12 •

Fonte: Granma Internacional- CU

domingo, 12 de abril de 2009

Um pouco da Biografia dos Cinco Herois

Cinco jovens profissionais que decidiram dedicar suas vidas, longe de sua pátria, à luta contra o terrorismo na cidade de Miami, centro principal das agressões contra Cuba.

Antonio Guerrero (Miami, 1958) Engenheiro em Construção de Aeródromos, poeta, dois filhos.


Fernando González (Havana, 1963), casado, graduado do Instituto de Relações Internacionais (ISRI), do Ministério de Relações Exteriores de Cuba.


Gerardo Hernández (Havana, 1965), casado, graduado do ISRI, caricaturista.



Ramón Labañino (Havana, 1963), casado, três filhas, graduado de Licenciatura em Economia na Universidade de Havana



René González (Chicago, 1956), casado, duas filhas, piloto e instrutor de vôo.



fonte:Comitê Bahiano pelos Cinco/ ACJM

quinta-feira, 9 de abril de 2009

A reedição da OTAN fortalece desconfiança


Protestos contra a OTAN

BADEN-BADEN, Alemanha. — Dezenas de milhares de manifestantes se congregaram em dois povos do sudoeste da Alemanha e em Estrasburgo, no leste da França, para protestar contra a cúpula da OTAN, por ocasião do 60º aniversário da aliança.

Lembra a AP que 28 líderes assistirão à cúpula de dois dias que começa na sexta-feira, 3 de abril, com a presença do presidente estadunidense, Barack Obama, e do francês, Nicolas Sarkozy, assim como da chanceler alemã, Angela Merkel.

Num esforço por evitar a violência, a França restabeleceu temporariamente seu controle fronteiriço com seu vizinho para a reunião.

Em Estrasburgo, uma centena de militantes anti-OTAN foram detidos ao término de uma manifestação contra a aliança. O protesto, que reuniu umas 2000 pessoas, segundo os organizadores, e meio milhar, segundo a polícia, acabou em incidentes com as forças da ordem, que utilizaram gases lacrimogêneos.

Gregorio Yong, um ativista colombiano, disse que a Organização para o Tratado do Atlântico Norte é "sinônimo de guerra". Entretanto, outro manifestante, Daniel Mouray, que estava coberto por uma bandeira de arco-íris, indicou que esperava muito pouco da cúpula. "Desejamos que se detenham as guerras e que os estadunidenses vão embora para sua casa", acrescentou.

Uns 15 mil policiais alemães, entre eles 31 esquadrões antimotins e 9 mil policiais franceses, foram situados na zona. •
fonte: Granma internacional

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Movimentos Populares e Sociais unidos contra o Latifúndio

Fonte : Radioagência NP
Data de Publicação :26/3/2009
Mensagem


Movimentos paraguaios saem às ruas por soberania, reforma agrária e moradia

Movimentos sociais paraguaios e brasileiros realizam nesta quinta-feira um ato simbólico junto à Ponte da Amizade, entre Foz do Iguaçu e Ciudad del Este. A mobilização defenderá a implementação de uma reforma agrária integral no país e a soberania do Paraguai nas negociações com o Brasil sobre o Tratado de Itaipu.

A atividade acontece na manhã desta quinta-feira. Paraguaios, organizados no Congresso Unitário Político e Social, trocarão bandeiras com militantes da Via Campesina do Brasil, simbolizando a solidariedade entre os povos dos dois países. A pressão por reforma agrária e a defesa da soberania energética do Paraguai são os dois eixos principais da mobilização.

Ao longo da semana, o país também foi palco de mobilizações de diferentes movimentos sociais. Nesta quarta-feira (25), milhares de famílias sem-teto marcharam em Assunção exigindo a saída do secretário de Ação Social do governo, por suposta má gestão.

Entre os dias 23 e 24, a Federação Nacional Camponesa realizou sua tradicional marcha até à capital do país. A mobilização que chega à sua décima sexta edição contou com a participação de mais de dez mil camponeses de todo o Paraguai. O tema da mobilização deste ano foi “reforma agrária contra o latifúndio: ante a crise mundial, o campesinato apoiado por políticas públicas está em condições de dar segurança alimentar à sociedade”.

Pequenos colombianos, vitimas

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O Mercado, não vê indigência

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