quarta-feira, 28 de outubro de 2009

ESPIÕES COLOMBIANOS PRESOS NA VENEZUELA

Presidente Hugo Cháves:
OS DOIS FUNCIONÁRIOS COLOMBIANOS CAPTURADOS EM ESPIONAGEM SERÃO PROCESSADOS EM VENEZUELA

Serão julgados segundo as leis venezuelanas, respeitando todos seus direitos / Pretendiam reunir informação sobre as Forças Armadas, inclusive subornando a oficiais / Ação criminal em massacre da Táchira provém da Colômbia / a Venezuela mandou cadáveres segundo a lei / Governo de Uribe é que não entrega corpos: caso Raúl Reyes.

Caracas, 27 de outubro de 2009. "Quando um governo hostil, como é o da Colômbia, aprofunda a busca de informação dentro da Venezuela, se atrevendo a violar a soberania nacional, violando a Lei Internacional, são indicadores de planos contra Venezuela", alertou esta terça-feira o Presidente da República, Hugo Chávez, ao anunciar que os dois funcionários da polícia secreta colombiana, capturados em atividades de espionagem em território nacional, serão processados pelas leis venezuelanas.

"O que nós fazemos é exigir ao governo da Colômbia que respeite a soberania da Venezuela...", disse o mandatário nacional, durante um contato com o programa Dando y Dando, que transmite VTV, para informar sobre a revisão, retificação e reimpulso dos programas de saúde socialista que adianta o Governo Bolivariano.

"Detivemos -e estamos denunciando- a dois funcionários de uma instituição que agora trocou só de nome, pelo escândalo do DAS. Só lhe trocaram o nome", advertiu.

Reiterou que serão julgados segundo as leis venezuelanas, com todos seus direitos, logo depois de que foram capturados "com as mãos na massa", procurando informação ilegal e subornando, inclusive, a oficiais da Força Armada Bolivariana.

Informou que a Venezuela não tem nada oculto, e diante do atrevimento ilegal dos organismos de segurança colombianos, o Governo Nacional aplicará a lei contundentemente.

"E não é a primeira vez: recordemos o seqüestro de Granda em Caracas, E quando capturamos policiais colombianos em Valência. Em uma amostra de boa vontade os liberamos. Mas agora não. Agora vão ser processados".

"Não tenho dúvidas: sempre disse aos governantes da Colômbia, quando tínhamos relações com esses governos a respeito das atividades conspirativas do DAS contra Venezuela. E continuam fazendo e se incrementaram com a decisão de entregar sua soberania às bases militares do EUA, sem "Não tenho dúvidas: sempre disse aos governantes da Colômbia, quando tínhamos relações com esses governos a respeito das atividades conspirativas do DAS contra Venezuela. E continuam fazendo e se incrementaram com a decisão de entregar sua soberania às bases militares do EUA, sem nenhum tipo de vergonha".

"E detrás desses colombianos está a mão da CIA e o governo do EUA, e todo essa nova forma imperial de cravar suas garras na Colômbia do Bolívar", expressou, qualificando a decisão de dolorosa e lamentável.

Reiterou que as tropas norte-americanas terão impunidade e imunidade. "O governo colombiano tratou de mentir ao mundo sobre o fato de que não aceitaria essa imunidade. Mas o EUA não aceita que nenhum governo do mundo lhe troque suas normas imperiais".

Massacre em Táchira forma parte dos crimes que vêm da Colômbia:

Ao reiterar que o Governo Bolivariano está enfrentando todas as conspirações internas "dos amargurados e todas suas loucuras", se referiu ao tema dos jovens colombianos e um peruano que foram assassinados no estado Táchira, que as mídias opositoras tentaram manipular para desprestigiar ao Governo venezuelano.

"É um tema doloroso e trágico...", manifestou o chefe de Estado, adicionando que a investigação, séria, objetiva e profissional que realizam os organismos de segurança da Venezuela sobre este caso, dará resultados.

Informou que já possui dados iniciais desta investigação, que em sua maioria não pode revelar nem fazer público por ser parte do processo judicial.

Informou que as vítimas passaram por território venezuelano para realizar atividades que, assegurou, eram financiadas por agentes externos. "Alguém os financiava. Há um sobrevivente fora de perigo, que está bem abriguado. conseguimos conchas de cartuchos, temos os calibres. Estamos associando outros feitos similares".

"Sem dúvida, tenha sido paramilitares, guerrilha, quadrilha organizada ou narcotráfico, é um problema que vem da Colômbia, de grupos que não tinham documentação oficial, como tem a grande maioria dos colombianos residenciados na Venezuela...", demarcou.

"De onde vem tudo isso? Da Colômbia. É um país que transbordou a esse governo, e agora com mais razão com as bases gringas".

O Governo da Venezuela não esconde cadáveres:

Qualificou as tentativas da imprensa venezuelana opositora como um "show". "Esse jogo macabro com os cadáveres; lhe colocando a quão familiares se Chávez não queria entregar os restos", recordou.

Advertiu que na Venezuela os governos puntofijistas criaram os desaparecidos e por isso o Ministério Público realiza atualmente exumações de cadáveres de diversas massacres ao longo da Quarta República, que não foram identificados e jogados em fossas comuns.

Sobre a Colômbia, rememorou que o Governo de Uribe nunca entregou a seus familiares o cadáver do guerrilheiro Raúl Reyes.

"Mas armaram um alvoroço, que se não entregarmos os cadáveres...é uma loucura; isso lhes devolve ".

Solidarizou-se com os familiares destas vítimas colombianas e desejou a paz eterna para os falecidos, lamentando que tenham tido este fim trágico em terras venezuelanas.

"Mas o crime veio de lá, sem dúvida, um enfrentamento de grupos. Sem dúvida nenhuma".



Fonte: Venezolana de Televisión

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