quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Continuamos lutando pelos Cinco Herois Cubanos- Siempre

N O T Í C I A S


Havana. 15 de outubro, de 2009

Declaração do movimento nos
Estados Unidos pela libertação dos Cinco à Solidariedade Internacional

• FAZEMOS esta Declaração em nome das seguintes organizações: do Comitê Nacional dos Estados Unidos pela Libertação dos Cinco, do Comitê Internacional pela Libertação dos Cinco e das organizações da emigração cubana que em Miami integramos a Aliança Martiana: a Brigada Antonio Maceo, a Aliança Martiana (como organização individual), a Aliança dos Trabalhadores da Comunidade Cubana (ATC), a Associação José Martí e o Círculo Bolivariano de Miami, em representação de todas as organizações e partidos políticos que nos Estados Unidos compomos o movimento de solidariedade aos Cinco.

Por esta Declaração reafirmamos nosso firme compromisso de mantermos e multiplicarmos nossos esforços para exigir a libertação imediata dos nossos Cinco irmãos: Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Antonio Guerrero, Fernando González e René González, por eles serem inocentes das acusações que o governo dos Estados Unidos lhes imputa.

Hoje, terça-feira, 13 de outubro de 2009, realizou-se nesta cidade de Miami, no Tribunal Federal do Distrito do Sul da Flórida, a audiência para a redução da condenação de um de nossos Cinco irmãos, Antonio Guerrero, uma das três ordenadas em setembro de 2008 pelo Plenário da 11ª Corte de Apelações. O Tribunal Federal do Distrito ainda não marcou a data ou datas em que se realizarão as outras duas audiências de redução de condenações: as de nossos irmãos Ramón Labañino e Fernando González.

Em setembro de 2008, o Plenário da 11ª Corte de Apelações anulou as penas de prisão perpétua a Antonio e a Ramón pela acusação de conspiração para cometer espionagem, como também invalidou a pena de prisão de 19 anos a Fernando por outros delitos, impostas em dezembro de 2001.

Hoje, o Tribunal Federal do Distrito impôs a Antonio uma condenação de 21 anos e 10 meses de prisão pelo falso delito de conspiração para cometer espionagem.

Independentemente do processo judicial e das decisões resultantes dele, no qual estão envolvidos nossos Cinco irmãos, nosso compromisso de exigirmos a imediata libertação dos Cinco se mantém e se manterá inalterável até conseguir a libertação deles.

O processo judicial contra nossos Cinco irmãos é um que nada tem a ver com a justiça. Este é, e sempre foi, um caso político.

Os governos dos Estados Unidos desde o triunfo da Revolução Cubana em 1959, sempre mantiveram uma política de agressão contra o povo de Cuba. Parte fundamental dessa política de agressão permanente foi o uso da violência contra o povo cubano. Os governos dos Estados Unidos estiveram durante estas décadas envolvidos diretamente, ou indiretamente, através de organizações terroristas da extrema-direita cubano-americana nos Estados Unidos, em inúmeras ações terroristas contra o povo cubano, que causaram a morte a mais de 3.478 cubanos, bem como deixaram tragicamente mais de 2.099 cubanos aleijados, prejudicando a paz, a segurança e o bem-estar desse povo.

Num ato de autodefesa de seu povo, o governo de Cuba, como faria qualquer outro governo responsável, encomendou os Cinco a se infiltrarem nas organizações terroristas da extrema-direita cubano-americana que, em Miami, durante décadas, levaram a cabo impunemente campanhas de morte e terror contra o povo de Cuba. Essa e não outra era a missão dos Cinco.

Em vez de prender os terroristas e levá-los aos tribunais por seus crimes, o governo dos Estados Unidos, partícipe dessas nefastas campanhas de morte e terror, deteve os Cinco, há 11 anos no mês de setembro passado, e desde então, os manteve arbitrariamente presos.

É por isso que hoje, em Miami, reafirmamos e transmitimos aos nossos Cinco irmãos, aos seus familiares, a todas nossas companheiras e companheiros do movimento pela libertação dos Cinco no resto dos Estados Unidos e no mundo, assim como ao povo cubano, nossa inalterável decisão de mantermos e multiplicarmos nossos esforços para conseguir a imediata libertação deles.

Em Miami, 13 de outubro de 2009. •

Fonte: Granma Internacional

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