sexta-feira, 30 de outubro de 2009

YEDA VIOLA LIBERDADE DE EXPRESSÃO COM VIOLÊNCIA

Nota de repúdio a mais uma ação da governadora Yeda contra os lutadores populares do RS

Nesta quinta-feira, dia 29 de outubro, no final da tarde, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul apreendeu panfletos, cartazes, chapas de impressão e dois computadores na sede da Federação Anarquista Gaúcha (FAG), e encaminhou os militantes presentes para a 17ª DP. Os advogados da FAG garantiram a liberação dos companheiros.
Em mais de uma frente de ação, tanto na capital quanto no interior, temos a felicidade de contar com estes companheiros para a luta anticapitalista unitária. De forma construtiva e respeitosa, temos tido a oportunidade de superar preconceitos infundados que separavam certos comunistas de certos anarquistas, construindo a unidade dos lutadores com perspectiva e prática classista e revolucionária.
Yeda Crusius decidiu mover uma ação por “injúria, calúnia e difamação”, em função de cartazes da FAG onde a governadora é responsabilizada pelo assassinato do sem-terra Elton Brum da Silva. A governadora, que recentemente se livrou de ser investigada por corrupção na Assembleia Legislativa (casa tão desmoralizada quanto o Executivo), decidiu agora ir à forra e retomar a sua campanha de criminalização das lutas e dos movimentos populares. Não bastassem os assassinatos de lideranças populares, cometidos pela Brigada Militar em sua gestão – do qual o caso do companheiro Elton é apenas o mais recente - , temos percebido uma mobilização crescente do aparelho repressor do Estado contra a nossa militância.

Em março deste ano, militantes do PCB, que realizavam atividade de solidariedade ao MST no interior do estado, foram abordados por policiais militares que os forçaram a entregar dados pessoais para um “cadastro de militantes e simpatizantes do MST no RS”. Como a Brigada Militar atua como força auxiliar do latifúndio e suas milícias, temos razões para nos mantermos alertas.
Ainda mais recentemente, agora neste mês de outubro, o nosso camarada Pedro Munhoz, cantor e compositor, sofreu duas sérias tentativas de intimidação. A primeira quando cantava em Alvorada com o grupo Teatro Mágico, e outra após a sua participação no ato-show Fora Yeda. Nas duas oportunidades Pedro declamou no palco o seu belo poema “Quando matam um sem-terra”, que deve incomodar bastante a governadora porque toca com propriedade em algumas feridas: debaixo de um capacete / Dá a ordem o Gabinete, / (…) quando matam um Sem Terra / outras batalhas se espera, / dois projetos em disputa. / Não se desiste da luta, / quando matam um Sem Terra .Pedro não deixará de cantar e declamar sua poesia, como nós não deixaremos de lutar lado a lado com o MST, a FAG, e com todos aqueles que se colocam na luta revolucionária contra o capitalismo.

Conclamamos todos os lutadores da classe trabalhadora a dobrarem a vigilância e a multiplicarem a solidariedade.

29 de outubro de 2009,

Comissão Política Regional do PCB no RS

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

ESPIÕES COLOMBIANOS PRESOS NA VENEZUELA

Presidente Hugo Cháves:
OS DOIS FUNCIONÁRIOS COLOMBIANOS CAPTURADOS EM ESPIONAGEM SERÃO PROCESSADOS EM VENEZUELA

Serão julgados segundo as leis venezuelanas, respeitando todos seus direitos / Pretendiam reunir informação sobre as Forças Armadas, inclusive subornando a oficiais / Ação criminal em massacre da Táchira provém da Colômbia / a Venezuela mandou cadáveres segundo a lei / Governo de Uribe é que não entrega corpos: caso Raúl Reyes.

Caracas, 27 de outubro de 2009. "Quando um governo hostil, como é o da Colômbia, aprofunda a busca de informação dentro da Venezuela, se atrevendo a violar a soberania nacional, violando a Lei Internacional, são indicadores de planos contra Venezuela", alertou esta terça-feira o Presidente da República, Hugo Chávez, ao anunciar que os dois funcionários da polícia secreta colombiana, capturados em atividades de espionagem em território nacional, serão processados pelas leis venezuelanas.

"O que nós fazemos é exigir ao governo da Colômbia que respeite a soberania da Venezuela...", disse o mandatário nacional, durante um contato com o programa Dando y Dando, que transmite VTV, para informar sobre a revisão, retificação e reimpulso dos programas de saúde socialista que adianta o Governo Bolivariano.

"Detivemos -e estamos denunciando- a dois funcionários de uma instituição que agora trocou só de nome, pelo escândalo do DAS. Só lhe trocaram o nome", advertiu.

Reiterou que serão julgados segundo as leis venezuelanas, com todos seus direitos, logo depois de que foram capturados "com as mãos na massa", procurando informação ilegal e subornando, inclusive, a oficiais da Força Armada Bolivariana.

Informou que a Venezuela não tem nada oculto, e diante do atrevimento ilegal dos organismos de segurança colombianos, o Governo Nacional aplicará a lei contundentemente.

"E não é a primeira vez: recordemos o seqüestro de Granda em Caracas, E quando capturamos policiais colombianos em Valência. Em uma amostra de boa vontade os liberamos. Mas agora não. Agora vão ser processados".

"Não tenho dúvidas: sempre disse aos governantes da Colômbia, quando tínhamos relações com esses governos a respeito das atividades conspirativas do DAS contra Venezuela. E continuam fazendo e se incrementaram com a decisão de entregar sua soberania às bases militares do EUA, sem "Não tenho dúvidas: sempre disse aos governantes da Colômbia, quando tínhamos relações com esses governos a respeito das atividades conspirativas do DAS contra Venezuela. E continuam fazendo e se incrementaram com a decisão de entregar sua soberania às bases militares do EUA, sem nenhum tipo de vergonha".

"E detrás desses colombianos está a mão da CIA e o governo do EUA, e todo essa nova forma imperial de cravar suas garras na Colômbia do Bolívar", expressou, qualificando a decisão de dolorosa e lamentável.

Reiterou que as tropas norte-americanas terão impunidade e imunidade. "O governo colombiano tratou de mentir ao mundo sobre o fato de que não aceitaria essa imunidade. Mas o EUA não aceita que nenhum governo do mundo lhe troque suas normas imperiais".

Massacre em Táchira forma parte dos crimes que vêm da Colômbia:

Ao reiterar que o Governo Bolivariano está enfrentando todas as conspirações internas "dos amargurados e todas suas loucuras", se referiu ao tema dos jovens colombianos e um peruano que foram assassinados no estado Táchira, que as mídias opositoras tentaram manipular para desprestigiar ao Governo venezuelano.

"É um tema doloroso e trágico...", manifestou o chefe de Estado, adicionando que a investigação, séria, objetiva e profissional que realizam os organismos de segurança da Venezuela sobre este caso, dará resultados.

Informou que já possui dados iniciais desta investigação, que em sua maioria não pode revelar nem fazer público por ser parte do processo judicial.

Informou que as vítimas passaram por território venezuelano para realizar atividades que, assegurou, eram financiadas por agentes externos. "Alguém os financiava. Há um sobrevivente fora de perigo, que está bem abriguado. conseguimos conchas de cartuchos, temos os calibres. Estamos associando outros feitos similares".

"Sem dúvida, tenha sido paramilitares, guerrilha, quadrilha organizada ou narcotráfico, é um problema que vem da Colômbia, de grupos que não tinham documentação oficial, como tem a grande maioria dos colombianos residenciados na Venezuela...", demarcou.

"De onde vem tudo isso? Da Colômbia. É um país que transbordou a esse governo, e agora com mais razão com as bases gringas".

O Governo da Venezuela não esconde cadáveres:

Qualificou as tentativas da imprensa venezuelana opositora como um "show". "Esse jogo macabro com os cadáveres; lhe colocando a quão familiares se Chávez não queria entregar os restos", recordou.

Advertiu que na Venezuela os governos puntofijistas criaram os desaparecidos e por isso o Ministério Público realiza atualmente exumações de cadáveres de diversas massacres ao longo da Quarta República, que não foram identificados e jogados em fossas comuns.

Sobre a Colômbia, rememorou que o Governo de Uribe nunca entregou a seus familiares o cadáver do guerrilheiro Raúl Reyes.

"Mas armaram um alvoroço, que se não entregarmos os cadáveres...é uma loucura; isso lhes devolve ".

Solidarizou-se com os familiares destas vítimas colombianas e desejou a paz eterna para os falecidos, lamentando que tenham tido este fim trágico em terras venezuelanas.

"Mas o crime veio de lá, sem dúvida, um enfrentamento de grupos. Sem dúvida nenhuma".



Fonte: Venezolana de Televisión

terça-feira, 27 de outubro de 2009

ATÉ QUANDO ?

ANISTIA INTERNACIONAL ACUSA:
ISRAEL MONOPOLIZA ÁGUA POTÁVEL EM GAZA

Celso Lungaretti (*)

Notícia quente que a BBC Brasil divulgou na madrugada, sem tempo para entrar nas edições desta terça-feira de nossos principais jornais: Anistia acusa Israel de negar acesso à água potável aos palestinos.

A denúncia da respeitadíssima ONG Anista Internacional vem, mais uma vez, comprovar que Israel hoje incide nas mesmas práticas que tanto condenou nos nazistas.

Com a diferença de que Hollywood não faz um mísero filme sobre essas barbaridades, enquanto o Holocausto já rendeu, seguramente, milhares de produções.

E não adianta me imputarem antissetismo cada vez que um fato novo corrobora essa lamentável regressão e eu o registro.

Os judeus conscientes têm mais é de pressionar o governo de Israel para que volte à civilização, passando a respeitar as leis, os tratados e os tribunais internacionais.

Hoje, não dá mais para tapar o sol com a peneira. As notícias circulam e as pessoas tiram as conclusões que se impõem. Quem quiser ficar com boa imagem, que trate de mudar as práticas. Já passou o tempo em que bastava desqualificar as testemunhas.

Eis os principais trechos do horror nosso deste dia:

"A organização de direitos humanos Anistia Internacional (AI) acusou o governo de Israel de negar aos palestinos o acesso livre à água potável, ao manter um controle total sobre os recursos hídricos compartilhados e seguir políticas discriminatórias.

"Em um relatório divulgado nesta terça-feira, a AI afirma que Israel restringe sem razão a disponibilidade de água nos territórios ocupados da Cisjordânia. No caso da Faixa de Gaza, o bloqueio israelense teria levado o sistema de fornecimento de água e esgoto a um 'ponto crítico'.

"No documento, de 112 páginas, a Anistia sugere que Israel utiliza mais de 80% da água procedente do Aquífero da Montanha, um aquífero subterrâneo partilhado com os palestinos, que, por sua vez, só têm acesso a 20% do total.

"Segundo a organização, por essa razão, o consumo médio de água entre os palestinos é de 70 litros por dia, comparados com 300 litros entre os israelenses. A organização ressalta que há casos em que palestinos consomem apenas 20 litros de água por dia – a quantidade mínima recomendada em casos de emergências humanitárias.

"Além disso, o documento sugere ainda que cerca de 180 mil palestinos que vivem em áreas rurais não têm acesso à água corrente e o Exército israelense proibiria com frequência a coleta de água da chuva. Em contraste, o relatório destaca que os israelenses que vivem na Cisjordânia possuem grandes fazendas de irrigação, jardins luxuosos e grandes piscinas.

"'Israel só permite aos palestinos o acesso a uma parte dos recursos hídricos compartilhados, que se encontraem sua maioria na Cisjordânia ocupada, enquanto os assentamentos israelenses ilegais recebem praticamente provisão ilimitada', explica Donatela Rovera, investigadora sobre Israel da AI."


Fonte: Repassando, Comitê da Palestina -SC

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Mulheres em Luta na Guatemala, garantias de Direitos

GUATEMALA
Mulheres de montadoras denunciam violações contra seus direitos trabalhistas


Com o objetivo de construir mecanismos que garantam melhores condições de trabalho e respeito aos direitos humanos, as organizações de mulheres que trabalham nas indústrias montadoras elaboraram uma "Agenda Política e Laboral". O tema é urgente, uma vez que 80% das 70.000 pessoas empregadas das máquinas (há cerca de 180 montadoras têxteis no país) são mulheres.

As discriminações no setor das montadoras são evidentes. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MINTRAB), os salários entre homens e mulheres seguem diferenciados. "Recebemos um salário equivalente a US$ 110.00 ao mês, enquanto o dos homens é de US$ 125.00 dólares. Esse investimento impede à mulher que trabalha na montadora adquirir a cesta básica vital, estimada em pelo menos US$ 400.00 dólares, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE)", afirma a proposta das organizações.

As entidades denunciam, ademais, as várias formas de violações aos direitos humanos. Dentre muitas, apontam: Não existe uma responsabilidade dos empregadores em cumprir com as normas e medidas de saúde ocupacional, segurança e higiene, água potável para beber, serviços sanitários adequados, e a quantidade necessária destes, por número de trabalhadoras e trabalhadores; Existe abuso, assédio e castigo sexual, maus tratos, golpes e gritos; Existe uma violação ao direito da sindicalização, já que ao menor sinal de reivindicação de seus direitos são despedidas.

"Depois de haver discutido, refletido e analisado em profundidade nossa realidade, as trabalhadoras da montadora, casa particular e agroexportadoras, acreditamos que seja importante que se conheça a nível nacional e internacional a constante violação a nossos direitos como mulheres e como mulheres trabalhadoras; evidenciar a falta de vontade política e humana por parte do Governo e das entidades reitoras das políticas trabalhistas em resolver os problemas que enfrentamos nas fábricas, na casa onde trabalhamos e na agricultura", expõem

Assim, as organizações demandam igualdade salarial por igual trabalho entre homens e mulheres, respeito às jornadas laborais segundo o estabelecido no Código de Trabalho, e aumento de salário de acordo com o custo da cesta básica.

Elaboraram a Agenda: Associação de Mulheres Empregadas e Desempregadas Unidas contra a Violência (AMUCV), Associação de Mulheres Sementes de Mostarda, Associação de Trabalhadoras do Lar em Domicílio e da Montadora (ATRAHDOM), Associação pelos Direitos da Trabalhadora da Casa Particular, Mãe Solteira e Mulher Rural (ASOCASA), Centro para a Ação Legal em Direitos Humanos (CALDH), Comitê Permanente de ex-Trabalhadoras da Montadora (CAMBRIDGE), Grupo de Mulheres Amatitlanecas Organizadas Rompendo o Silêncio (MAORS), e Mulheres com Valor Construindo um Futuro Melhor (MUVACOFUM).


Fonte: Adital

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

2016 Começa com lágrimas,sangue e terror

Oi, amigos e companheiros!
1º - Não há Morro dos Tabajaras. O que prova que quem fez o diaporma desconhece a Rio de Janeiro.
Há, sim, a Ladeira dos Tabajaras, que começa na siqueira Campos e termina na Real Grandeza.

Situação complexa, complicada e de difícil entendimento e solução. Muitos interesse envolvidos.
Muita muita grana é movimentada com o tráfico.
Não sei qual seria a solução a curto e médio prazos.
A longo prazo, seria priorizar a incrementação de políticas públicas para, pelo menos, minorar as injustiças sociais, em especial no terreno da Educação, saúde, trabalho, saneamento e habitação.
Acho que a liberação do comércio das drogas tabém ajudaria. Nesse caso, o Estado seria responsável, como na Suécia o Estado detém o comércio de bebidas. É outra discussão.

O que escrevo aqui é apenas um desabafo.
Há anos que a pena de morte está instaurada no Estado do Rio de Janeiro. E no Brasil.
Pena de morte, sem julgamento, rito sumariíssimo. Sentença de morte. Execução.
No Rio, 'sei lá por quê', os fatos negativos aparecem muito mais. A execução de pobres, mulatos e negros existe há anos no Brasil. Vide Carandiru. Vide Chacina de Acari. Vide execução de 'Sem Terras' no Rio Grande do Sul e outras localidades.
No Rio, somente não houve esse tipo de política no Governo Leonel Brizola... que, aliás, foi acusado de conivência com o crime.

No 'noticiário' se ouve, por exemplo o locutorcom a maior naturalidade:
- Morreram, em confronto, cinco bandidos.
Confronto. que confronto, se a polícia sempre chega atirando em todas as direções? Afirmo: a polícia chega atirando. A polícia chega atirando. A polícia chega atirando. Quem estiver na linha de fogo, que se foda!
Bandidos. Como se sabe se são bandidos? Quem os julgou? Quando? Quem os condenou? Quem os condenou à morte?
São bandidos porque estavam na linha de fogo dos policiais. São pobres, mulatos e negros. Segundo a ótica desse governo que comanda a polícia, ser pobre é ser criminoso. A classe média contaminada com os noticiários aprova as execuções... até que comecem a matar seus filhos...

O tráfico instala-se nas favelas porque o poder público abandonou os moradores dessas comunidades. O tráfico se instala com a conivência das polícias. Alguém tem dúvida disso? Como a droga e as armas chegam até lá?
No Rio não há plantação de cocaína ou de maconha. Também não temos fábricas de armas. Como essas armas e drogas entram no Rio de Janeiro? Como chegam até as favelas? Quem policia as fronteiras? Quem policia as ruas?
Alguém duvida de que há a conivência das polícias?
Não há política de moradia, de urbanização. O poder público finge que as favelas não existem. É aquele câncer que cresce em silêncio até que traficantes tomam conta. Até aí, 'tudo bem'. Todos sabem que a polícia tem conhecimento disso e leva vantagem, propina e outras 'cositas'...
O poder público somente toma conhecimento desse fato quando há 'briga de quadrilhas, porque os policiais que levam vantagem perdem seus 'lucros', porque a mídia reclama. Sem falar nas 'milícias'- misto de policiais e bandidos que dominam em certas comunidades carentes.
Há no mínimo três tipos de bandidos: o bandido-bandido, o policial-bandido, o bandido-policial-bandido (milicianos).
A corda arrebenta, como sói, do lado mais fraco: a população carente que lá se instalou com a beneplácito do poder público. A população daquelas comunidades não tem cidadania, não tem direitos, só tem deveres - trabalhar para manter seu próprio 'status quo' do jeito que sempre esteve, Semi-escravidão.

Assim é assim. Voltamos ao início. A polícia entra atirando, etc.
Pouca gente se incomoda com aqueles moradores que não têm cidadania-se. Muita gente reclama que não se pode andar na rua... que há assaltos... que os turistas...
A classe média e alta não faz a mínima idéia da maneira como vive sua empregada doméstica, seu motorista o o homem que conserta o fogão que escangalhou.
Que merda!

Fonte: Artigo de Eliete Ferrer

Continuamos lutando pelos Cinco Herois Cubanos- Siempre

N O T Í C I A S


Havana. 15 de outubro, de 2009

Declaração do movimento nos
Estados Unidos pela libertação dos Cinco à Solidariedade Internacional

• FAZEMOS esta Declaração em nome das seguintes organizações: do Comitê Nacional dos Estados Unidos pela Libertação dos Cinco, do Comitê Internacional pela Libertação dos Cinco e das organizações da emigração cubana que em Miami integramos a Aliança Martiana: a Brigada Antonio Maceo, a Aliança Martiana (como organização individual), a Aliança dos Trabalhadores da Comunidade Cubana (ATC), a Associação José Martí e o Círculo Bolivariano de Miami, em representação de todas as organizações e partidos políticos que nos Estados Unidos compomos o movimento de solidariedade aos Cinco.

Por esta Declaração reafirmamos nosso firme compromisso de mantermos e multiplicarmos nossos esforços para exigir a libertação imediata dos nossos Cinco irmãos: Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Antonio Guerrero, Fernando González e René González, por eles serem inocentes das acusações que o governo dos Estados Unidos lhes imputa.

Hoje, terça-feira, 13 de outubro de 2009, realizou-se nesta cidade de Miami, no Tribunal Federal do Distrito do Sul da Flórida, a audiência para a redução da condenação de um de nossos Cinco irmãos, Antonio Guerrero, uma das três ordenadas em setembro de 2008 pelo Plenário da 11ª Corte de Apelações. O Tribunal Federal do Distrito ainda não marcou a data ou datas em que se realizarão as outras duas audiências de redução de condenações: as de nossos irmãos Ramón Labañino e Fernando González.

Em setembro de 2008, o Plenário da 11ª Corte de Apelações anulou as penas de prisão perpétua a Antonio e a Ramón pela acusação de conspiração para cometer espionagem, como também invalidou a pena de prisão de 19 anos a Fernando por outros delitos, impostas em dezembro de 2001.

Hoje, o Tribunal Federal do Distrito impôs a Antonio uma condenação de 21 anos e 10 meses de prisão pelo falso delito de conspiração para cometer espionagem.

Independentemente do processo judicial e das decisões resultantes dele, no qual estão envolvidos nossos Cinco irmãos, nosso compromisso de exigirmos a imediata libertação dos Cinco se mantém e se manterá inalterável até conseguir a libertação deles.

O processo judicial contra nossos Cinco irmãos é um que nada tem a ver com a justiça. Este é, e sempre foi, um caso político.

Os governos dos Estados Unidos desde o triunfo da Revolução Cubana em 1959, sempre mantiveram uma política de agressão contra o povo de Cuba. Parte fundamental dessa política de agressão permanente foi o uso da violência contra o povo cubano. Os governos dos Estados Unidos estiveram durante estas décadas envolvidos diretamente, ou indiretamente, através de organizações terroristas da extrema-direita cubano-americana nos Estados Unidos, em inúmeras ações terroristas contra o povo cubano, que causaram a morte a mais de 3.478 cubanos, bem como deixaram tragicamente mais de 2.099 cubanos aleijados, prejudicando a paz, a segurança e o bem-estar desse povo.

Num ato de autodefesa de seu povo, o governo de Cuba, como faria qualquer outro governo responsável, encomendou os Cinco a se infiltrarem nas organizações terroristas da extrema-direita cubano-americana que, em Miami, durante décadas, levaram a cabo impunemente campanhas de morte e terror contra o povo de Cuba. Essa e não outra era a missão dos Cinco.

Em vez de prender os terroristas e levá-los aos tribunais por seus crimes, o governo dos Estados Unidos, partícipe dessas nefastas campanhas de morte e terror, deteve os Cinco, há 11 anos no mês de setembro passado, e desde então, os manteve arbitrariamente presos.

É por isso que hoje, em Miami, reafirmamos e transmitimos aos nossos Cinco irmãos, aos seus familiares, a todas nossas companheiras e companheiros do movimento pela libertação dos Cinco no resto dos Estados Unidos e no mundo, assim como ao povo cubano, nossa inalterável decisão de mantermos e multiplicarmos nossos esforços para conseguir a imediata libertação deles.

Em Miami, 13 de outubro de 2009. •

Fonte: Granma Internacional

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Você pagou com traição a quem sempre de deu a mão. chora.....

Greve dos petroleiros começa em nove estados



Começou hoje (15/10) a greve organizada pela Frente Nacional dos Petroleiros (FNP) nos
estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Sergipe, Alagoas, Amazonas,
Pará, Maranhão e Amapá. No Rio de Janeiro a greve foi aprovada em todas as assembléias
de base realizadas durante a semana passada, que também rejeitaram a proposta de
reajuste salarial apresentada pela Petrobrás.

As principais reivindicações dos petroleiros em greve giram em torno da relação
trabalhista que a Petrobrás mantém com seus empregados e de direitos sociais dos
trabalhadores, como um reajuste salarial que inclua as perdas acumuladas desde 1994
mais um ganho real de 10%, além de várias questões ligadas à melhoria nas condições de
trabalho.

Além das reivindicações de interesse dos trabalhadores da Petrobrás, a greve levanta a
bandeira de luta comum de todos os trabalhadores do país pela redução na jornada de
trabalho sem redução nos salários. Esta mudança é considerada essencial para a
diminuição da “mais-valia” dos empresários, ou seja, a diferença entre o valor do que
é produzido pelos trabalhadores e os salários que estes recebem.

Os petroleiros também reivindicam uma Petrobrás 100% estatal e a volta do monopólio da
empresa sobre a exploração do petróleo, incluindo o pré-sal, acabando com os leilões
que concedem áreas de exploração a empresas multinacionais. Estes e outros pontos
fazem parte do projeto de lei do petróleo dos movimentos sociais, protocolado no
Congresso Nacional no fim de agosto e considerado pelos petroleiros como
uma “alternativa popular ao projeto de petróleo do governo federal”.



Fonte: Agência Petroleira de Notícias

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Haitianos na mira da ONU

Apesar de mobilizações, Conselho da ONU renova mandato de Minustah



Karol Assunção *

Adital -
Ao contrário do pedido de várias organizações e movimentos populares e defensores dos direitos humanos, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) renovou o mandato da Missão de Estabilização do Haiti (Minustah). Com a renovação, ocorrida na última terça-feira (13), as tropas militares permanecerão no país caribenho até outubro de 2010.

Os 15 membros do Conselho aprovaram a decisão considerando a permanência da Minustah como estratégia importante para a consolidação da estabilidade do Haiti e para o desenvolvimento da economia do país. Assim, a Minustah continuará no território haitiano até o dia 15 de outubro do próximo ano, quando o Conselho de Segurança se reunirá novamente e decidirá se vai renovar ou não o mandato das tropas.

Apesar de continuar no país, a Minustah passará por algumas mudanças recomendadas pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em seu último relatório sobre a presença da Missão no Haiti. Uma dessas modificações será no número de militares, que passará de 7.000 para 6.940.

Essa redução está ligada ao aumento de policiais. Atualmente, há 2.000 policiais no país, mas a expectativa é que aumente para 2.211. A ideia do Conselho é, assim, diminuir o número de militares e aumentar o de policiais para garantir a segurança da população.

Além disso, os membros do Conselho acreditam que a formação da Minustah poderá mudar na medida em que a Polícia Nacional do Haiti consiga assumir a segurança do país. O Conselho reafirma ainda o posicionamento de que a Missão deve auxiliar o Governo haitiano no fortalecimento das instituições nacionais e no desenvolvimento da economia.

Para a economista do Instituto de Políticas Alternativas para o Cone Sul (Pacs), Sandra Quintela, a resolução do Conselho de Segurança representa uma "cegueira de realidade", pois não apresenta nenhuma mudança significativa. "Não aponta nenhuma reflexão mais profunda", afirma.

De acordo com ela, os pontos apresentados na resolução apontam para a ineficácia das ações da Minustah no país. Os membros do Conselho apresentam, por exemplo, a preparação da logística de segurança para as eleições de 2010, como um dos pontos, sendo que este já foi uma demanda da Missão nas eleições anteriores. "[A ação da Missão] está ineficiente. Quase quatro anos depois tem o mesmo mandato", comenta.

Além disso, afirma que o Conselho tem consciência de que está havendo protesto no Haiti contra a presença da Minustah, mas não apresenta nenhuma solução para o caso. "[Na resolução] condenam os ataques a pessoas e instalações da Minustah, mas não reconhecem [os protestos] e não apontam para uma investigação", comenta.

A resolução do Conselho também foi criticada por haitianos. O senador Yuri Latortue, por exemplo, do partido regional Artibonite em Acción (LAA), criticou a decisão. Na ocasião, afirmou que tal renovação é apenas uma forma do presidente René Préval não constituir uma força de segurança nacional para substituir o Exército, deixando a segurança do país para estrangeiros.

"Não compartilhamos a ideia de renovar periodicamente este contrato, já que isto quer dizer que o país não progrediu em sua capacidade de tomar sua responsabilidade frente à situação que existe", considerou.


Fonte: Adital-Notícias-BR

Pra que serve mesmo o Premio Nobel da Paz ?

OBAMA, "NOBEL DA PAZ" ENVIARÁ 13 MIL SOLDADOS PARA O AFEGANISTÃO

Este número de oficiais se somará aos 21 mil que se anunciarão para março, de acordo com o revelado pela imprensa estado-unidense / Segundo The Washington Post o reforço é "principalmente" com homens de apoio, como engenheiros, médicos, peritos de inteligência e polícia militar.

Washington 13 de outubro de 2009. O presidente estado-unidense e prêmio Nobel da Paz, Barack Obama, autorizou o enviou de um novo grupo de 13 mil soldados para o Afeganistão, com o fim de reforçar as operações nesse país, depois de oito anos de invasão que não deram os resultados esperados.

De acordo revelado pela imprensa estado-unidense, este número de oficiais se somará aos 21 mil que se anunciarão para março.

O reforço é "principalmente" com homens de apoio, como engenheiros, médicos, peritos de inteligência e polícia militar, assinala o jornal The Washington Post - que citou a um funcionário de Defesa-, e leva a total aprovado por Obama a 34 mil homens.

"Obama autorizou o total. O único que se anunciou em comunicado de imprensa foram os 21.000 soldados", disse o funcionário, próximo à decisão.

O governo dos Estados Unidos faz uma revisão de suas operações no país centro-asiático, que duraram nove anos sem poder derrotar aos insurgentes talibanes que cresceram e sem rebater o número de baixas das tropas da coalizão na nação.

No início de outubro os Estados Unidos tinha 65.000 homens no Afeganistão, e outros 124.000 ocupando o Iraque.

2009 já é o ano mais sangrento para os militares estrangeiros no Afeganistão, com 400 mortos no ano que segue.

Desde 7 de outubro de 2001, data em que começaram as operações norte-americanas no Afeganistão, perderam a vida 1.445 soldados estrangeiros, 869 deles norte-americanos.

A decisão do Obama se revela poucos dias depois de ter recebido o prêmio Nobel da Paz, por seus "esforços" para trocar a diplomacia internacional.

O reconhecimento não pôde esquivar as numerosas críticas de várias partes do mundo, as quais coincidiam em que o ganhador era um presidente que mantinha duas guerras e bases militares em vários pontos do planeta.

A secretária de Estado nos EUA, Hillary Clinton, assegurou esta segunda-feira que a concessão do Prêmio Nobel da Paz ao presidente esta, Barack Obama, não influenciará na decisão do mandatário respeito ao envio ou não de mais tropas ao Afeganistão e afirmou que o galardão "restaura a imagem e a apreciação de nosso país".

Desde Zurich, em uma entrevista emitida pela cadeia de televisão NBC, no marco de sua excursão pela Europa e Rússia, a chefa da diplomacia estado-unidense negou que o imprevisto galardão vá exercer algum peso em Obama na hora de decidir sobre a estratégia a seguir no Afeganistão, um tema que ocupa intensamente a agenda do mandatário estado-unidense depois de que seu máximo militar no país, Stanley McChrystal, pedisse publicamente um incremento de tropas.



Fonte: TeleSur / Venezolana de Televisión

Pequenos colombianos, vitimas

Pequenos colombianos, vitimas
O Mercado, não vê indigência

Seguidores