quinta-feira, 9 de julho de 2009

Mulher de Zelaya vai pra luta contra os Golpistas

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Temos que continuar lutando
• Afirmou a primeira-dama hondurenha • Chefiou a
marcha multitudinária em Tegucigalpa • Organizações populares intensificaram ações antigolpistas

Depois de ela e sua família serem perseguidas, a primeira-dama de Honduras, Xiomara Castro, chefiou na terça-feira, 7 de julho, em Tegucigalapa, uma manifestação multitudinária a favor da democracia contra o golpe de Estado e pela restituição do presidente constitucional hondurenho, Manuel Zelaya.

"EU NÃO PODIA FICAR CALADA DIANTE DESTA
LUTA E AINDA MAIS QUANDO ACREDITO NELA",
AFIRMOU XIOMARA CASTRO

Durante seu discurso ante o povo em resistência pacífica, Xiomara expressou sua solidariedade ao povo hondurenho e aos familiares das vítimas do regime ditatorial golpista, instaurado neste país, após o golpe de Estado.

Da mesma maneira, pediu ao povo continuar lutando, a não ter medo, "porque o que estamos fazendo é justo. Devemos continuar manifestando-nos, porque somos todos iguais frente a um pequeno grupo que se impôs à força".

"Quero me solidarizar com as pessoas que, de uma forma u outra, foram ultrajadas pela força do exército do nosso país, assim como com os familiares que perderam seus filhos, que foram assassinados, não por serem criminosos, mas porque estavam lutando pela volta da ordem constitucional e da democracia a este país", disse.

Ressaltou que eles deram-lhe a força, "que este sangue derramado nesta terra não seja debalde, que tenha sentido e que seja para conseguir a volta da democracia ao nosso país, dos direitos de nossa gente e da paz".

Por outro lado, Xiomara Castro de Zelaya asseverou que, a partir de 7 de julho, acompanhará "todos os esforços realizados pela paz, para permitir que as pessoas sejam consultadas e possam expressar-se".

A esposa do presidente constitucional de Honduras encontrava-se na clandestinidade até segunda-feira, 6 de julho, por segurança pessoal. Não obstante, ns terça-feira, 7 de julho, em suas palavras expressas à multidão, congregada em apoio a seu esposo, precisou que não poderia continuar refugiando-se porque sua vida perigava, enquanto "havia homens e mulheres dando sua vida por esta causa (...) eu não podia ficar calada diante desta luta, e ainda mais quando acredito nela".

"O presidente Zelaya levantou esta bandeira, que já não é dele, senão do povo, mas não aquele povo que se une às marchas com mulheres saídas de salões de beleza ou usando óculos caros, mas o povo verdadeiro, a maioria do nosso país, camponeses, trabalhadores, e outros setores", enfatizou.

Denunciou que, em Honduras, os golpistas conculcaram os direitos constitucionais de todas as pessoas, os direitos humanos e a justiça. "Hoje ninguém fica seguro; hoje podem entrar livremente nas casas das pessoas; podem matar, prender; pelo qual devemos continuar protestando contra isso".

Xiomara Castro criticou o cerco midiático em Honduras, embora os golpistas insistam em que há liberdade de expressão e continuem as perseguições ao povo e aos jornalistas.

A esposa de Zelaya assistiu a uma reunião dos dirigentes de centrais sindicais, camponesas, estudantis, juvenis e de outros setores da sociedade, que se comprometeram a intensificar, no decurso dos dias, as manifestações pacíficas para conseguir a restituição da ordem constitucional no país. (SE)

Fonte: Granma Internacional

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