sexta-feira, 17 de julho de 2009

Começa a sanha da igreja




Nacionales - Legislativo
ASAMBLEA NACIONAL DE VENEZUELA APROBÓ VOTO DE CENSURA CONTRA CONFERENCIA EPISCOPAL DE VENEZUELA

Caracas, 16 de julho de 2009.- A Assembléia Nacional rejeitou esta quinta-feira o comunicado emitido pela Conferencia Episcopal Venezolana sobre o Projeto de lei de Igualdade de Gênero, no que assinalaram a possível inclusão de temas como matrimônios entre homossexuais e aborto no mencionado projeto. Deputada-a Marelys Pérez assegurou que "este comunicado, em primeiro lugar, ofende a Assembléia Nacional, a seus deputados e deputadas, apoiado em versões falsas. A Conferência Episcopal comenta que o projeto de lei que disscute na Comissão de Família, nada mais e nada menos, agride os direitos humanos e à família, colocando em interdizido à família venezuelana".

Assegura que esta instituição, a CEV, jamais se comunicou com a instância parlamentaria, recalcando que não existe nada sobre o aborto, ou as uniões homosexuais. "Esse desgosto se deve a que se receberam representantes de diferentes organizações homossexuais, porque são cidadãos venezuelanos, mas no projeto não está incorporada esta matéria", esclareceu.

A Deputada considera, que este documento representa uma grande hipocrisia, pois assegura que a Igreja jamáis se ocupou da família venezuelana, e mais ainda, avalizou decisões de governos adecos e copeyanos que a degradaram cada dia mais. Solicitou uma moção de censura e rechaço ao comunicado, pois agride – sobre a base de infundios aos membros da AN.

A presidenta do corpo, deputada Cilia Flores assinalou que a Conferência Episcopal simplesmente é um porta-voz da oposição, por isso considera pertinente aprovar um voto de censura contra a instituição, pois está imersa em uma campanha fascista, conspiradora.

"A comunidade homossexual tem seus direitos, inclusive os que estão dentro da mesma Conferência Episcopal, e que digam que não. Mas já a deputada Pérez Marcano há dito que este tema não está incorporado no projeto, ainda quando têm direito à igualdade e a não indiscriminação", precisou a parlamentaria Cilia Flores.


Fuente: Radio Nacional de Venezuela

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