domingo, 9 de outubro de 2011

Aos 44º Ano de Morte del Che Guevara, gritamos! Comandante Che PRESENTE!

Queremos que sejam como CHE

Se queremos expressar como aspiramos que sejam nossos
combatentes revolucionários, nossos militantes, nossos homens,
devemos dizer sem vacilação de nenhuma índole: que sejam como Che!
Se queremos expressar como queremos que sejam os homens das futuras
gerações, devemos dizer: que sejam como Che! Se queremos dizer
como desejamos que se eduquem nossas crianças, devemos dizer sem
vacilar: queremos que se eduquem com o espírito de Che! Se
queremos um modelo de homem, um modelo de homem que não pertence a
este tempo, um modelo de homem que pertence ao futuro, de coração
digo que esse modelo sem uma só mancha em sua conduta, sem uma só
mancha em sua atitude, sem uma só mancha em sua atuação, esse modelo
é Che! Se queremos expressar como desejamos que sejam nossos filhos,
devemos dizer com todo o coração de veementes revolucionários:
QUEREMOS QUE SEJAM COMO CHE!

(Discurso de Fidel no velório solene em memória do Comandante
Ernesto Che Guevara na Plaza de la Revolución, Havana, 18 de
outubro de 1967).

Galeria fotográfica: Che na Revolução Cubana 1955-1966
http://www.cubadebate.cu/fotorreportajes/2009/10/08/galeria-ernesto-che-guevara-revolucion-cubana-1955-1966-fotos/

Canções dedicadas a CHE (+ vídeos)

http://www.cubadebate.cu/noticias/2009/10/08/canciones-dedicadas-al-che-videos/

Centro de Estudos Che Guevara
http://www.centroche.co.cu/

domingo, 2 de outubro de 2011

Os que nunca são vistos

Escravidão e capitalismo, uma relação estranha e familiar

Têm sido constantes as denúncias de escravização de trabalhadores no país – é disso que se trata, e não do “emprego de mão-de-obra escrava”, pois nunca se empregam apenas mãos, nem há escravos que são empregados pelos capitalistas, como alertam os professores Mário Maestri e Florence Carboni em A linguagem escravizada (ed. Expressão Popular). A diminuição das operações de fiscalização do Ministério do Trabalho na Era Lula (http://www.brasildefato.com.br/node/6451 ) faz com que só não haja mais espaço no noticiário cotidiano por causa da falta de atratividade do assunto para a mídia corporativa. Interessa-a muito mais a “crise” dos mercados, da moeda, da Europa, dos EUA, e tantas outras que acabam reduzindo os holofotes da pujança da economia capitalista do Brasil (como da Rússia, da Índia e da China, ou seja, do quarteto fantástico chamado BRIC) e, muito mais ainda, a redução dos holofotes dos imensos custos sociais dessa pujança. Que o digam aqueles que serão diretamente afetados pela usina de Belo Monte, pela estrada no Tipnis na Bolívia e pelas remoções para a Copa.

Recentemente circulou a informação de que alguns usineiros de São Paulo têm estimulado o uso de crack pelos cortadores de cana, o que lhes renderia jornadas de 14 horas de um trabalho que já é, de qualquer modo, absolutamente mortificante. Mas se o propósito deles é “socialmente legítimo” – o aumento da produtividade, o crescimento da economia, produção de biocombustível, maior arrecadação de impostos e geração de empregos, etc. – por que motivo os patrões se envergonham tanto e tergiversam diante dessa dura realidade, a de que o trabalhador só lhes interessa enquanto sujeito que possa despender o máximo de sua capacidade laboral durante o tempo de trabalho, e que “todo o resto” lhes é indiferente? (com exceção, é claro, dos investimentos feitos em prol do aumento ou qualificação dessa capacidade de trabalho, que depois retorna para...)

Em O Capital, Karl Marx, quando analisa a acumulação primitiva, cita o trecho de um livro de T. J. Duning de 1860 (“Sindicatos e Greves”) que nos aponta para essa duplicidade entre pudores e falta de pudores dos investimentos capitalistas.

O capital foge do tumulto e da discussão e é tímido por natureza. É bem verdade, mas não totalmente. O capital tem horror à ausência ou pequena quantidade de ganhos, da mesma forma como a natureza tem horror ao vácuo. Com um ganho satisfatório, o capital se encoraja. Assegurem-lhe 10% e ele irá onde for; com 20%, ele se anima; com 50%, ele se torna positivamente temerário; com 100%, passa por cima de todas as leis humanas; com 300%, não há crime a que ele não se arrisque, inda que sob a ameaça do patíbulo [forca]. Quando o tumulto e a discussão podem trazer lucros, ele os fomentará. A prova disso: o contrabando e a escravização dos negros.

As imensas fortunas, que se mostram assépticas, que se creem resultado de especulação, sorte, herança, fusão, etc., todas elas são a capitalização dessas violentas extorsões passadas e cotidianas, que nunca ficam muito tempo na mão dos pequenos e médios proprietários – sendo que estes sempre correrão o risco de terminarem como o coronel Moraes de Deus e o Diabo na Terra do Sol (filme antológico de Glauber Rocha), morto pelo facão de Manuel, o vaqueiro extorquido. Como escreve a historiadora Virgínia Fontes em seu livro O Brasil e o capital-imperialismo (ed. UFRJ), a atual concentração de capital é tão faraônica que os seus proprietários são incapazes eles mesmos de supervisionarem a sua aplicação, de modo que “o capital, essa massa de trabalho morto acumulado sob a forma de dinheiro, controla seus controladores”. Desse modo, a extorsão de trabalho é cada vez mais um fenômeno social, distribuído entre vários agentes intermediários que supervisionam o emprego dos capitais nas atividades produtivas.

Há, no entanto, outras formas cotidianas e “democráticas” de extorsão: a da pessoalidade. Em sua apresentação no V Seminário de Estudos em Análise do Discurso (SEAD), poucos dias atrás, a professora Solange Mittmann, da UFRGS, nos mostrou que vivenciamos um processo ideológico de denegação de nossa memória escravista. Tanto em textos jurídicos (como o artigo 149 do Código Penal, que fala em “redução à condição análoga a de escravo”) quanto em tuitadas politicamente incorretas (“Acabei de sair da Zara e tenho de confessar que as crianças escravas estão fazendo um ótimo trabalho”), a língua vem dando nos dentes, mostrando que os trabalhadores escravizados também sofrem uma despessoalidade e até uma contra-pessoalidade – usando as expressões de Mittmann. Vê-se que entre a realidade do mercado de trabalho e os direitos sociais existe um abismo, e que a escravidão é algo ao mesmo tempo estranho e familiar ao capitalismo, com seus sujeitos livres, liberados, despojados, de modo que possam ser – por “umas horinhas” do dia, vá lá – nada mais do que coisas que se entregam por si mesmas.

Texto de Rodrigo Fonseca

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Comissão da Verdade, será ?

Lenta, gradual e restrita
Escrito por Fernando de Barros e Silva
A Comissão da Verdade, enfim aprovada pela Câmara, é uma espécie de epílogo melancólico, mas bem brasileiro, da nossa abertura, muito mais lenta, gradual e segura, como diziam os militares, do que ampla, geral e irrestrita, como reivindicava a esquerda.
A despeito das boas intenções de Dilma, essa comissão, limitada e tardia, exprime, paradoxalmente, o descaso do país -aí, sim, quase irrestrito- pelo direitos humanos e pelo Estado democrático de Direito.
Não estamos discutindo se os que torturaram e mataram em nome do Estado devem ser julgados e punidos.
Transcorridos 40 anos, o país ainda resiste a esclarecer as circunstâncias e a identificar os responsáveis pelas mortes e "desaparecimentos" dos adversários da ditadura.
Esse é o pano de fundo substantivo, ou a "verdade" da exigência um tanto bizantina do DEM, para que a comissão não tenha entre seus participantes pessoas sem condições de "atuar com imparcialidade".
Na Argentina, a Comissão Nacional sobre o Desaparecimento de Pessoas foi criada em 1984, um ano depois da ditadura. Lá, os responsáveis pelos crimes estão sendo julgados. Jorge Videla foi condenado à prisão perpétua no final do ano passado.
Por aqui, em sintonia com a tradição do jeitinho, o STF chancelou a impunidade dos torturadores ao decidir, em 2010, que não iria examinar se a Lei da Anistia, de 1979, era compatível com a Constituição de 1988. Não é -como parece óbvio.
Nessas condições, se tudo correr bem, a nova comissão irá concluir o trabalho da Comissão de Mortos e Desaparecidos, criada por FHC em 1995, quando o Estado, enfim, admitiu a responsabilidade pelos crimes, fez uma lista oficial das vítimas e indenizou diversas famílias.
Há ainda pelo menos 140 pessoas mortas cujo paradeiro não se conhece. Como estamos no Brasil, é provável que nem essa satisfação elementar às famílias e à história a comissão "da verdade" seja capaz de dar.
FONTE: FOLHA DE S. PAULO

domingo, 18 de setembro de 2011

Igreja Católica e suas faces

O HOLOCAUSTO ABENÇOADO PELA IGREJA CATÓLICA



A igreja católica foi cúmplice do regime pró-nazista de Ante Pavelic. O regime dele cometeu atrocidades que chocavam até mesmo os nazistas.

A grande mídia fala da Alemanha Nazista, mas omite outro regime sanguinário: a Ustasha croata. O regime Ustasha - Estado "Independente" da Croácia (NDH, em croata Nezavisna Dr?ava Hrvatska) nasceu em 1941 graças à invasão nazi-fascista na Iugoslávia durante a 2GM. O Vaticano apoiou o regime de Ante Pavelic porque desejava um poderio católico nos Balcans. O NDH (mistura de nazismo com inquisição católica) exterminou cerca de 1000000 de ortodoxos sérvios (matou outros não-católicos também), 60000 judeus, 30000 ciganos e milhares de opositores.

A cumplicidade da igreja católica com este regime sanguinário foi intensa, a ponto de padres promoverem conversões forçadas de não-católicos , massacres e campos de extermínio (Jasenovac, por exemplo). A crueldade Ustasha era tão grotesca que chocava até mesmo os alemães e italianos, que tiveram que dar um freio na Ustasha.

O chefe religioso do NDH, cardeal Stepinac, foi beatificado pelo papa JP2 em 1998.O assunto Ustasha é um grande tabu na grande mídia nacional e internacional, graças ao lobby da igreja católica.

O Vaticano, após a queda do NDH, jamais admitiu qualquer ligação com o regime. Nem mesmo o site oficial do Vaticano possui texto repudiando as barbaridades do NDH. O papa JP2 nunca aceitou visitar Jasenovac, atitude compartilhada pelo atual papa,B16.

O Vaticano, através de seu banco, receptou e lavou o dinheiro roubado pelos fugitivos do regime nazi-católico da Croácia (Ustasha) no final da 2GM, além de ajudar vários figurões do NDH que nem Ante Pavelic,Andrija Artukovic e Dinko Sakic fugirem pra América do Sul e EUA (Operação Ratlines).

A cumplicidade vaticana com os croatas lhe rendeu uma ação judicial.Advogados dos EUA, representando sobreviventes e parentes de vítimas do regime Ustasha, estão tentando processar, sem sucesso, o Banco do Vaticano.

Ver site dos advogados http://www.vaticanbankclaims.com/faqs.html ...

fonte: Patrialatina-online

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Belo, Bem Sucedido e Facista


Terrorista louro de olhos azuis



Preconceitos, como mentiras, nascem da falta de informação (ignorância) e excesso de repetição. Se pais de uma criança branca se referem em termos pejorativos a negros e indígenas, judeus e homossexuais, dificilmente a criança, quando adulta, escapará do preconceito.

A mídia usamericana incutiu no Ocidente o sofisma de que todo muçulmano é um terrorista em potencial. O que induziu o papa Bento XVI a cometer a gafe de declarar, na Alemanha, que o Islã é originariamente violento e, em sua primeira visita aos EUA, comparecer a uma sinagoga sem o cuidado de repetir o gesto numa mesquita.

Em qualquer aeroporto de países desenvolvidos um passageiro em trajes islâmicos ou cujos traços fisionômicos lembrem um saudita, com certeza será parado e meticulosamente revistado. Ali reside o perigo... alerta o preconceito infundido.

Ora, o terrorismo não foi inventado pelos fundamentalistas islâmicos. Dele foram vítimas os árabes atacados pelas Cruzadas e os 70 milhões de indígenas mortos na América Latina, no decorrer do século 16, em decorrência da colonização ibérica.

O maior atentado terrorista da história não foi a queda, em Nova York, das torres gêmeas, há 10 anos, e que causou a morte de 3 mil pessoas. Foi o praticado pelo governo dos EUA: as bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, em agosto de 1945. Morreram 242.437 mil civis, sem contar as mortes posteriores por efeito da contaminação.

Súbito, a pacata Noruega – tão pacata que, anualmente, concede o Prêmio Nobel da Paz – vê-se palco de dois atentados terroristas que deixam dezenas de mortos e muitos feridos. A imagem bucólica do país escandinavo é apenas aparente. Tropas norueguesas também intervêm no Afeganistão e deram apoio aos EUA na guerra do Iraque.

Tão logo a notícia correu mundo, a suspeita recaiu sobre os islâmicos. O duplo atentado, no gabinete do primeiro-ministro e na ilha de Utoeya, teria sido um revide ao assassinato de Bin Laden e às caricaturas de Maomé publicadas pela imprensa escandinava. O preconceito estava entranhado na lógica ocidental.

A verdade, ao vir à tona, constrangeu os preconceituosos. O autor do hediondo crime foi o jovem norueguês Anders Behring Breivik, 32 anos, branco, louro, de olhos azuis, adepto da fisicultura e dono de uma fazenda de produtos orgânicos. O tipo do sujeito que jamais levantaria suspeitas na alfândega dos EUA. Ele "é dos nossos”, diriam os policiais condicionados a suspeitar de quem não tem a pele suficientemente clara nem olhos azuis ou verdes.

Democracia é diversidade de opiniões. Mas o que o Ocidente sabe do conceito de terrorismo na cabeça de um vietnamita, iraquiano ou afegão? O que pensa um líbio sujeito a ser atingido por um míssil atirado pela OTAN sobre a população civil de seu país, como denunciou o núncio apostólico em Trípoli?

Anders é um típico escandinavo. Tem a aparência de príncipe. E alma de viking. É o que a mídia e a educação deveriam se perguntar: o que estamos incutindo na cabeça das pessoas? Ambições ou valores? Preconceitos ou princípios? Egocentrismo ou ética?

O ser humano é a alma que carrega. Amy Winehouse tinha apenas 27 anos, sucesso mundial como compositora e intérprete, e uma fortuna incalculável. Nada disso a fez uma mulher feliz. O que não encontrou em si ela buscou nas drogas e no álcool. Morreu prematuramente, solitária, em casa.

O que esperar de uma sociedade em que, entre cada 10 filmes, 8 exaltam a violência; o pai abraça o filho em público e os dois são agredidos como homossexuais; o motorista de um Porsche se choca a 150km por hora com uma jovem advogada que perece no acidente e ele continua solto; o político fica indignado com o bandido que assaltou a filha dele e, no entanto, mete a mão no dinheiro público e ainda estranha ao ser demitido?

Enquanto a diferença gerar divergência permaneceremos na pré-história do projeto civilizatório verdadeiramente humano.

Fonte: Adital- Frei Betto

domingo, 17 de julho de 2011

Nenhuma é cubana


14 de Julho de 2011 - 0h03

Cuba é exemplo para o mundo

Messias Pontes *
A direita insana, no Brasil e em todo o mundo, notadamente nos Estados Unidos, tudo faz para ver o fim da Revolução Cubana. A velha mídia conservadora, venal e golpista brasileira mente descaradamente para confundir a opinião pública, negando e omitindo os avanços da Ilha caribenha, verdadeiro Território Livre das Américas. Se existe no mundo um líder político amado pelo seu povo, este é o Comandante Fidel Castro.

Após a queda do muro de Berlim, os colonistas e demais jornalistas amestrados enfatizavam que “o próximo país socialista a cair é Cuba”. Repetiam essa asneira à exaustão, mas acabaram desmoralizados. A cada novo arrocho do criminoso boicote econômico, financeiro e comercial imposto pelo Império do Norte, os amestrados carregavam na tinta afirmando que “agora o regime cubano cai”. Mais uma vez deram com os burros n’água.

Agora, com os ventos da democracia soprando fortemente no Oriente Médio e Norte da África, voltaram com a mesma cantilena. “Esses ventos vão chegar agora a Cuba para acabar com a ditadura”. Mais uma vez se decepcionaram, pois os ventos da democracia sopram na Ilha caribenha desde 1º de janeiro de 1959. Esses idiotas não querem ver que a realidade é bem diferente, e que o Sol não pode ser tapado com uma peneira. Vejamos por quê:

De acordo com relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgado no mês passado, em todo o mundo, a cada minuto uma criança em regime de trabalho infantil sofre acidente de trabalho, doença ou trauma psicológico. Nenhuma é cubana. O Conselho Econômico e Social da Organização das Nações Unidas (ONU) diagnosticou que ao menos 67 milhões de crianças no mundo não têm acesso à educação. Nenhuma é cubana. Mais de 200 milhões de crianças em todo o mundo dormem com fome porque não têm o que comer. Nenhuma é cubana. Centenas de milhões de pessoas – adultas e crianças – em todo o mundo dormem na rua porque não têm uma casa para morar. Nenhuma é cubana. Bilhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso à cultura. Nenhuma é cubana.Bilhões de pessoas, em todo o mundo, não têm acesso à saúde básica. Nenhuma é cubana. Dezenas de pessoas em todo o mundo são escravas das drogas, em especial do crack. Nenhuma é cubana.

O criminoso boicote imposto pelo imperialismo ianque já causou prejuízos de mais de 700 bilhões de dólares, impedindo avanços nas em todas as áreas. Até mesmo a proibição de venda de remédios para crianças com câncer o governo norte-americano impôs a laboratórios até de outros países. Isto é um crime hediondo que a velha mídia, conivente, omite.

Mas enquanto as perseguições não param, os cientistas cubanos avançam nas pesquisas e têm conseguidos seguidos êxitos. Para desgosto dos reacionários de todas as matizes, Cuba cria anticancerígeno a partir de veneno de escorpião. O produto foi conseguido pela firma cubana Labiofam a partir de uma espécie endêmica da Ilha. Contudo só é possível adquiri-lo lá, ainda que se encontre em trâmite de registro para sua venda em outros países, incluindo o México.

A cientista cubana Caridad Rodriguez Torres observou que o câncer constitui a segunda causa de morte em nível mundial e tende a ser a primeira. Adiantou ainda que o medicamento anticancerígeno produzido em seu país aparece como uma alternativa de tratamento natural, econômico e eficiente. Quanto mais o governo estadunidense proíbe a comercialização de todos os produtos para Cuba, mais os cubanos pesquisas e produzem o que necessitam, sem ter de pagar royalties para ninguém.

Em abril último, o Partido Comunista de Cuba realizou, com pleno êxito, o seu VI Congresso. Do processo de discussão das propostas apresentadas participaram oito milhões de cidadãos e cidadãs cubanas, muitos deles residindo e trabalhando em outros países, inclusive aqui no Brasil. A população cubana é de menos de 12 milhões, e, portanto, mais de dois terços participaram do processo de debates do VI Congresso. É oportuno lembrar que mais da metade dos que participaram não pertencem ao Partido Comunista. E a direita e sua velha mídia ainda dizem que em Cuba não há democracia.

O Comandante Fidel Castro ensina ao seu povo que nada é mais revolucionário que a verdade. E é baseado na verdade que o povo cubano defende com ardor a Revolução e alimenta a cada dia o sentimento patriótico e anti-imperialista. Para desespero dos reacionários de todo o mundo, a defesa da Revolução Cubana é consciente e permanente porque todos a têm como o seu maior patrimônio.

Por tudo isto – muito mais - é que Cuba é um exemplo para o mundo.


Fonte: Vera Teixeira

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Frida Kahlo, a frente do seu tempo.

Pregos pelo teu corpo
/ Para Frida Kahlo

Camila Marins
10/05/2008
teu cigarro suplicava
ossos sangue e carne
teu esqueleto pregado
crucificada na cama.
A insurreição, sonhava com camaradas

teu corpo: cárcere privado
e na borda de um copo de tequila
teu vestido pendurado em um varal

embaixo de tua cama
borboletas exangües
ensaiavam coreografias
com o ranger de ossos

surrealista, chamaram-na
não!
tua cama, tua redoma
tua cama, tua redenção
grite aos ouvidos bêbados:
“Yo no pinto sueños... Pinto mi realidad”

seios presos em gesso
aquele branco tela sufocante
tua cintura esmagada
que gritavam sussurros de Trotski

e na cama
caquinhos formavam o belo
teus ossos te estupraram
pedaços de teu corpo entre os lençóis
Emoldura tua cama, Frida!

ninguém conhece tua dor
imensidão urdida por urubus
apenas esmola ao diabo
todos os dias traga migalhas
migalhas oferecidas por moribundos

enche teu peito de aflição
e brinda tua dor
cálice de teu auto-retrato

nada pior
do que levar uma surra
de sua própria lápide
enfim, teu esqueleto é liberto
queima, queima
e dissipa suas vísceras
entre cores, pincéis e telas

Pequenos colombianos, vitimas

Pequenos colombianos, vitimas
O Mercado, não vê indigência

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