28.06.10 - CUBA
Encontro no Brasil discute campanha midiática e enfoca solidariedade ao país
Karol Assunção *
Adital -
Entre os 4 e 6 de junho, a cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, foi palco de mais uma Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba. O evento, que acontece todos os anos desde 1993, reuniu cubanos, militantes e representantes de entidades do Brasil que atuam em solidariedade à ilha caribenha.
De acordo com Zuleide Faria de Melo, presidente da Associação Cultural José Martí do Rio de Janeiro (ACJM-RJ), o objetivo da Convenção é "congregar as entidades para discutir o que está acontecendo em Cuba e se solidarizar com o país". Segundo ela, a ideia é que a Convenção ocorra em um local diferente a cada ano. "Esse [encontro] aconteceu no Rio Grande do Sul. O próximo será em São Paulo", revela.
A presidente da ACJM-RJ destaca que, somente no Brasil, há quase 50 entidades que realizam atividades em apoio à causa humanitária cubana. Em todo o mundo, segundo ela, são 3.000 organizações, incluindo países da Europa. Apesar da solidariedade internacional não ser uma ação recente, Zuleide afirma que o número aumentou com o passar dos anos.
Segundo ela, a situação atual do mundo, com a ameaça do capital, mostrou para as entidades a importância da luta contra a violência e contra os ataques internacionais. "A solidariedade é o alicerce, a base para a paz mundial", acredita, acrescentando que o apoio a Cuba é "fundamental contra o bloqueio e as tentativas dos Estados Unidos de prejudicar o país".
Tal apoio, de acordo com ela, pode ser tanto através do envio ao país de materiais e brigadas de solidariedade, quanto por meio da divulgação da realidade de Cuba aos demais países. "A solidariedade ocorre de diversas formas: através de filmes, seminários e debates sobre a situação do país; e também de brigadas que realizam trabalho voluntário e de conhecimento das vitórias, lutas e conquistas de Cuba", comenta.
Mídia
Bloqueio Midiático. Esse foi o tema central dos debates da Convenção Nacional deste ano. De acordo com Zuleide de Melo, é importante observar como as grandes empresas de comunicação internacionais apresentam a situação de Cuba para, a partir dessa observação, fazer uma ação que contraponha essa visão midiática. "Há muito tempo os grandes conglomerados de mídia acusam Cuba de coisas que não são verdade", afirma.
Segundo ela, o que a grande imprensa alardeia são ações ocorridas em Cuba realizadas por pequenos grupos financiados pelos Estados Unidos "para fazer uma revolução interna". Por conta disso, Zuleide destaca que é fundamental haver uma divulgação que mostre o que acontece no país e o que a grande mídia destaca.
Essa ação já começou nessa 18ª Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba, com o lançamento de um jornal mensal realizado pela ACJM-RJ e do livro "Cuba sim - em nome da verdade". Para Zuleide, as publicações são necessárias para as pessoas terem uma "contrapartida do que a grande imprensa diz". Os materiais são distribuídos gratuitamente na sede da Associação (Av. 13 de maio, 23, salas 1623/1624, Centro - Rio de Janeiro/RJ).
* Jornalista da Adital
Lutar pela Liberdade dos Cinco Heroís Cubanos prisioneiros do Império Norte Americano por Defenderem a Soberania de Cuba. Em 1959 em Serra Maestra a Revolução Vitóriosa inaugura o Socialismo na Ilha, promovendo para seu Povo Igualdade de Oportunidade. Nossos Cinco Heroís Cubanos mesmo sofrendo nos presídios do Império continuam lutando por Cuba Socialista. Viva nossos Heroís, Viva Cuba,Viva Revolução e Viva o Socialismo
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