domingo, 17 de janeiro de 2010

30 Anos do Desaparecimento de Celia Sánchez

A Revolução tem a marca de Celia

Eugenio Pérez Almarales

“O exemplo de Celia Sánchez vive nos cubanos de hoje e sua excepcional trajetória revolucionária deve ser mais estudada pelas novas gerações”, afirmou na casa natal da heroína, em Media Luna, a secretária-geral da Federação das Mulheres Cubanas (FMC), Yolanda Ferrer.

Ao se completarem 30 anos do desaparecimento físico da destacada revolucionária, a máxima dirigente da FMC afirmou que “a alma da Revolução tem a marca de Célia”, a quem qualificou como uma das grandes mulheres da história de Cuba.

Lembrou o papel principal da lutadora em acontecimentos transcendentais, como o apoio ao desembarque dos expedicionários do iate Granma, a organização do respaldo dos combatentes clandestinos e do povo em geral ao Exército Rebelde e ao fato de converter-se na primeira mulher em integrar as forças guerrilheiras, ressaltando também sua modéstia e singeleza.

Destacou a visão com que preservou valiosos documentos da luta guerrilheira e como, depois do triunfo de 1959, continuou trabalhando na proteção do patrimônio histórico da nação, junto ao desempenho de outras importantes responsabilidades na direção da Revolução.

A jornada de tributo começou com a colocação duma oferenda de orquídeas perante o monumento dedicado a ela no parque de Media Luna, onde se congregaram milhares de moradores, e depois realizou-se um colóquio na casa memorial, local em que Célia nasceu, em 9 de maio de 1920.

A pesquisadora e diretora da instituição, Maritza Acuña, explicou a influência de Manuel Sánchez Silveira na formação patriótica de sua filha Celia; a fundadora do pelotão Mariana Grajales, Edemis Tamayo, narrou a capacidade de organização da brilhante combatente na serra Maestra, e Nelsy Babiel falou de seu trabalho no Gabinete de Assuntos Históricos do Conselho de Estado.

Presidiram a homenagem também, o primeiro-secretário do Partido em Granma, Luis Virelles; o presidente da Assembleia Provincial do Poder Popular, Jesús Infante, e a integrante do Conselho de Estado Iris Betancourt.

Fonte: Granma Internacional

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