158 anos de José Martí nesta segunda-feira
"A liberdade custa muito caro e temos ou de nos resignarmos a viver sem ela ou de nos decidirmos a pagar o seu preço", José Martí.
Acontecerá nesta segunda-feira, dia 31, um ato comemorativo pelos 158 anos do apóstolo da independência de Cuba, José Martí. Promovido pela Associação Cultural José Martí e pela Associação Nacional de Cubanos Residentes no Brasil, o evento contará com a presença do cônsul-geral de Cuba, Lázaro Mendes, que proferirá palestra sobre "Nuestra América" (Nossa América); e, ao final, haverá a exibição do documentário "A missão". A homenagem será no auditório do Sindicato dos Engenheiros nesta segunda-feira, dia 31, às 18 horas. O endereço do Sindicato é: Avenida Rio Branco, 277, 17º andar. Mais informações: (21) 2532-0557
Quem foi José Martí?
José Julián Martí Pérez nasceu em 28 de janeiro de 1853 em Havana e faleceu em Dos Ríos, 19 de maio de 1895. Foi político, pensador, jornalista, filósofo e poeta, além de criador do Partido Revolucionário Cubano (PRC) e organizador da Guerra de 1895 ou Guerra Necessária. Seu pensamento transcendeu as fronteiras de sua Cuba natal para adquirir um caráter universal. Em seu país natal, também é conhecido como «El apóstol» (O Apóstolo).
Lutar pela Liberdade dos Cinco Heroís Cubanos prisioneiros do Império Norte Americano por Defenderem a Soberania de Cuba. Em 1959 em Serra Maestra a Revolução Vitóriosa inaugura o Socialismo na Ilha, promovendo para seu Povo Igualdade de Oportunidade. Nossos Cinco Heroís Cubanos mesmo sofrendo nos presídios do Império continuam lutando por Cuba Socialista. Viva nossos Heroís, Viva Cuba,Viva Revolução e Viva o Socialismo
sábado, 29 de janeiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Nenhum Direito a Menos, Unidade Sindical e Popular em Nova Friburgo
FORUM DO MOVIMENTO SINDICAL E POPULAR DE NOVA FRIBURGO
MANIFESTO À POPULAÇÃO E ÀS AUTORIDADES
Em defesa da participação popular na tomada de decisões políticas
As organizações representativas do movimento sindical e popular de Nova Friburgo, reunidas em fórum permanente de debates e de apresentação de propostas para o enfrentamento à tragédia que se abateu sobre a região serrana do Estado do Rio de Janeiro, vêm a público apresentar sua pauta de reivindicações, entendendo, em primeiro lugar, que as discussões em torno das soluções para os graves problemas que hoje afligem nossa população não podem ser monopolizadas pelos governantes e representantes do empresariado. Os trabalhadores e moradores das áreas devastadas pelas chuvas são os maiores interessados na definição das políticas públicas voltadas à superação das adversidades e não aceitam ficar à margem da tomada de decisões. Exigimos a nossa participação neste processo e viemos, por meio deste manifesto, apresentar nossas proposições.
Os trágicos acontecimentos vividos pelos moradores da região serrana, se, em parte, têm origem nos fatores de ordem natural, devido ao grande volume das chuvas descarregado sobre nossos municípios, evidenciam, por outro lado, o descaso dos sucessivos governos municipais e estaduais que permitiram a ocupação desordenada de encostas, margens de rios e outros espaços impróprios, sem respeito às exigências técnicas de segurança. As áreas de risco são ocupadas por vias públicas e famílias de baixa renda que não têm para onde ir e precisam estar perto dos centros urbanos, mas também por habitações voltadas às camadas de rendas média e alta, construídas em ações de especulação imobiliária.
A ausência de uma política voltada a estudos permanentes e ações preventivas denuncia a visão imediatista dos políticos burgueses, praticantes da troca fisiológica de favores por votos, deixando ao léu qualquer perspectiva de administração planejada das cidades em prol do interesse popular. Fica clara a total falta de compromisso com as camadas populares e suas necessidades dos governos que agem a serviço do capital.
O governo do Estado pouco investiu, nos últimos anos, na prevenção a tais calamidades, mesmo havendo recursos específicos para isso. Em Nova Friburgo, sucessivos governantes deixaram de investir em programas ambientais e habitacionais, permitindo a ocupação irregular do solo, mesmo sabendo das condições precárias de sobrevivência em áreas de risco, numa cidade que cresceu ao longo das margens dos rios e nas encostas dos morros. Trata-se de atitude criminosa, responsável pela morte de centenas de pessoas, e que não pode passar em branco. Cabe ao Ministério Público responsabilizar judicialmente os últimos governantes da cidade e do Estado.
A Prefeitura de Nova Friburgo continua deixando de cumprir o que determinam as leis municipais 3.549/2007 e 3.690/2008, que criaram, respectivamente, o Conselho Gestor do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social e o Conselho Municipal do Trabalho, Emprego e Renda. De fato, com o descumprimento da legislação, os governantes evidenciam o desinteresse pela participação dos trabalhadores organizados e movimentos populares na definição das políticas sociais e econômicas.
Basta! O uso do solo para os interesses do capital, a ocupação das cidades em benefício dos ricos, a falta de participação direta da maioria da população nas decisões políticas não podem continuar. Tampouco podemos aceitar a desigual distribuição das verbas públicas. Se há dinheiro sobrando para socorrer grandes empresas e bancos durantes as crises do capitalismo e se a reforma do Maracanã movimenta um bilhão de reais, consideramos insuficiente a destinação de cerca de 700 milhões para as vítimas da região serrana.
Já passou da hora de a população, que paga seus impostos e produz a riqueza através do trabalho, mudar este estado de coisas. A classe trabalhadora tem o direito de receber de volta e a fundo perdido os recursos (no lugar do saque do Fundo de Garantia) para adquirir moradia digna em local seguro, com todos os equipamentos urbanos e sociais que o Estado tem a obrigação de oferecer: pavimentação, iluminação pública, saneamento básico (coleta de lixo, água potável e esgoto tratado), energia elétrica (com tarifas equivalentes às contas de luz das indústrias), telefonia, transporte público a preços justos, saúde, educação, cultura e lazer. Além disso, é preciso decretar a garantia dos postos de trabalho e dos salários, consoante asseguram nossa Constituição Federal e demais legislações específicas.
Os movimentos e organizações representativas dos trabalhadores estão hoje unidos para ações conjuntas no caminho da (re)construção das cidades sobre novas bases, visando ao atendimento dos interesses populares. Sendo assim, apresentamos nossa pauta de reivindicações:
- estabilidade no emprego por pelo menos um ano para trabalhadores cujas empresas receberão ajuda estatal para retomarem suas atividades;
- nenhuma demissão ou corte de salários no período crítico imediato após a tragédia (de 12 a 23 de janeiro), quando se viviam momentos de desespero, as vias públicas estavam interrompidas, não havia transportes nem comunicações;
- nenhuma reposição posterior de jornada (banco de horas);
- isenção de impostos, taxas e tarifas – inclusive passagens de ônibus – aos atingidos pela catástrofe;
- contratação de vagas nos hotéis da cidade para os desabrigados;
- linha de crédito especial a fundo perdido para as pessoas atingidas pela tragédia (incluindo trabalhadores informais e profissionais liberais), na ordem de 20 salários mínimos;
- ação conjunta da Procuradoria Geral do Trabalho, Ministério Público do Trabalho e Ministério do Trabalho e Emprego no sentido de efetivar a garantia dos direitos sociais e trabalhistas e a estabilidade no emprego, com a designação de uma Procuradoria especial para as demandas oriundas da tragédia;
- campanha de saúde preventiva para toda a população;
- prisão e cassação dos alvarás de empresários, comerciantes e corretores de imóveis que tenham majorado abusivamente os preços de seus produtos e dos aluguéis, aproveitando-se criminosamente da situação;
- transparência total das receitas e despesas relativas aos recursos destinados pelos governos federal e estadual, bem como na movimentação das contas correntes (S.O.S) abertas pelas prefeituras dos municípios atingidos pelas fortes chuvas;
- formação de comitês populares para acompanhamento da aplicação das verbas federais e estaduais nos bairros e distritos arrasados pelas chuvas;
- garantia da participação popular na tomada de decisões sobre as políticas públicas a serem adotadas daqui para diante;
- construção de moradias populares em áreas seguras e com dignas condições de vida (infraestrutura, saúde, educação, transporte);
- plano permanente de preservação ambiental, na contramão da lógica capitalista destruidora.
Fonte: Fórum Sindical e Popular de Nova Friburgo
MANIFESTO À POPULAÇÃO E ÀS AUTORIDADES
Em defesa da participação popular na tomada de decisões políticas
As organizações representativas do movimento sindical e popular de Nova Friburgo, reunidas em fórum permanente de debates e de apresentação de propostas para o enfrentamento à tragédia que se abateu sobre a região serrana do Estado do Rio de Janeiro, vêm a público apresentar sua pauta de reivindicações, entendendo, em primeiro lugar, que as discussões em torno das soluções para os graves problemas que hoje afligem nossa população não podem ser monopolizadas pelos governantes e representantes do empresariado. Os trabalhadores e moradores das áreas devastadas pelas chuvas são os maiores interessados na definição das políticas públicas voltadas à superação das adversidades e não aceitam ficar à margem da tomada de decisões. Exigimos a nossa participação neste processo e viemos, por meio deste manifesto, apresentar nossas proposições.
Os trágicos acontecimentos vividos pelos moradores da região serrana, se, em parte, têm origem nos fatores de ordem natural, devido ao grande volume das chuvas descarregado sobre nossos municípios, evidenciam, por outro lado, o descaso dos sucessivos governos municipais e estaduais que permitiram a ocupação desordenada de encostas, margens de rios e outros espaços impróprios, sem respeito às exigências técnicas de segurança. As áreas de risco são ocupadas por vias públicas e famílias de baixa renda que não têm para onde ir e precisam estar perto dos centros urbanos, mas também por habitações voltadas às camadas de rendas média e alta, construídas em ações de especulação imobiliária.
A ausência de uma política voltada a estudos permanentes e ações preventivas denuncia a visão imediatista dos políticos burgueses, praticantes da troca fisiológica de favores por votos, deixando ao léu qualquer perspectiva de administração planejada das cidades em prol do interesse popular. Fica clara a total falta de compromisso com as camadas populares e suas necessidades dos governos que agem a serviço do capital.
O governo do Estado pouco investiu, nos últimos anos, na prevenção a tais calamidades, mesmo havendo recursos específicos para isso. Em Nova Friburgo, sucessivos governantes deixaram de investir em programas ambientais e habitacionais, permitindo a ocupação irregular do solo, mesmo sabendo das condições precárias de sobrevivência em áreas de risco, numa cidade que cresceu ao longo das margens dos rios e nas encostas dos morros. Trata-se de atitude criminosa, responsável pela morte de centenas de pessoas, e que não pode passar em branco. Cabe ao Ministério Público responsabilizar judicialmente os últimos governantes da cidade e do Estado.
A Prefeitura de Nova Friburgo continua deixando de cumprir o que determinam as leis municipais 3.549/2007 e 3.690/2008, que criaram, respectivamente, o Conselho Gestor do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social e o Conselho Municipal do Trabalho, Emprego e Renda. De fato, com o descumprimento da legislação, os governantes evidenciam o desinteresse pela participação dos trabalhadores organizados e movimentos populares na definição das políticas sociais e econômicas.
Basta! O uso do solo para os interesses do capital, a ocupação das cidades em benefício dos ricos, a falta de participação direta da maioria da população nas decisões políticas não podem continuar. Tampouco podemos aceitar a desigual distribuição das verbas públicas. Se há dinheiro sobrando para socorrer grandes empresas e bancos durantes as crises do capitalismo e se a reforma do Maracanã movimenta um bilhão de reais, consideramos insuficiente a destinação de cerca de 700 milhões para as vítimas da região serrana.
Já passou da hora de a população, que paga seus impostos e produz a riqueza através do trabalho, mudar este estado de coisas. A classe trabalhadora tem o direito de receber de volta e a fundo perdido os recursos (no lugar do saque do Fundo de Garantia) para adquirir moradia digna em local seguro, com todos os equipamentos urbanos e sociais que o Estado tem a obrigação de oferecer: pavimentação, iluminação pública, saneamento básico (coleta de lixo, água potável e esgoto tratado), energia elétrica (com tarifas equivalentes às contas de luz das indústrias), telefonia, transporte público a preços justos, saúde, educação, cultura e lazer. Além disso, é preciso decretar a garantia dos postos de trabalho e dos salários, consoante asseguram nossa Constituição Federal e demais legislações específicas.
Os movimentos e organizações representativas dos trabalhadores estão hoje unidos para ações conjuntas no caminho da (re)construção das cidades sobre novas bases, visando ao atendimento dos interesses populares. Sendo assim, apresentamos nossa pauta de reivindicações:
- estabilidade no emprego por pelo menos um ano para trabalhadores cujas empresas receberão ajuda estatal para retomarem suas atividades;
- nenhuma demissão ou corte de salários no período crítico imediato após a tragédia (de 12 a 23 de janeiro), quando se viviam momentos de desespero, as vias públicas estavam interrompidas, não havia transportes nem comunicações;
- nenhuma reposição posterior de jornada (banco de horas);
- isenção de impostos, taxas e tarifas – inclusive passagens de ônibus – aos atingidos pela catástrofe;
- contratação de vagas nos hotéis da cidade para os desabrigados;
- linha de crédito especial a fundo perdido para as pessoas atingidas pela tragédia (incluindo trabalhadores informais e profissionais liberais), na ordem de 20 salários mínimos;
- ação conjunta da Procuradoria Geral do Trabalho, Ministério Público do Trabalho e Ministério do Trabalho e Emprego no sentido de efetivar a garantia dos direitos sociais e trabalhistas e a estabilidade no emprego, com a designação de uma Procuradoria especial para as demandas oriundas da tragédia;
- campanha de saúde preventiva para toda a população;
- prisão e cassação dos alvarás de empresários, comerciantes e corretores de imóveis que tenham majorado abusivamente os preços de seus produtos e dos aluguéis, aproveitando-se criminosamente da situação;
- transparência total das receitas e despesas relativas aos recursos destinados pelos governos federal e estadual, bem como na movimentação das contas correntes (S.O.S) abertas pelas prefeituras dos municípios atingidos pelas fortes chuvas;
- formação de comitês populares para acompanhamento da aplicação das verbas federais e estaduais nos bairros e distritos arrasados pelas chuvas;
- garantia da participação popular na tomada de decisões sobre as políticas públicas a serem adotadas daqui para diante;
- construção de moradias populares em áreas seguras e com dignas condições de vida (infraestrutura, saúde, educação, transporte);
- plano permanente de preservação ambiental, na contramão da lógica capitalista destruidora.
Fonte: Fórum Sindical e Popular de Nova Friburgo
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Defensor dos Direitos Humanos, Manoel Mattos, Presente!
Os dois anos da morte de Manoel Mattos
E os próximos desafios no processo de federalização
Hoje é dia de lembrar Manoel Mattos, morto no dia 24 de janeiro de 2009, no município de Caaporã, no estado da Paraíba, próximo à divisa com Pernambuco. O advogado e defensor de direitos humanos nasceu e cresceu próximo dali, em Itambé (PE), em uma região onde grupos de extermínio agem livremente, articulados por políticos, policiais e comerciantes locais. Dedicou grande parte da sua vida à luta contra o poder destes grupos, sempre alertando autoridades e companheiros sobre os riscos que corria e sobre a necessidade de ter a proteção garantida pelo Estado.
Para quem viveu e militou ao lado de Manoel Mattos, hoje é um dia triste, mas é também um dia de celebração e movimento. Manoel Mattos foi assassinado, mas sua voz continua viva, ecoada naqueles que herdaram a batalha contra os grupos de extermínio que atuam entre Pernambuco e Paraíba.
A coragem de sua mãe é a maior prova disso. Dona Nair Ávila abraçou os ideais do filho e se mostrou incansável. Foi à imprensa, denunciou o poder dos grupos de extermínio e o descaso de autoridades, esteve em Brasília diversas vezes, foi recebida pelo ex-presidente e por ex-ministros. Dona Nair não se intimidou nem mesmo quando se tornou alvo das ameaças de morte que um dia foram endereçadas a seu filho.
Em outubro do ano passado, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a investigação e as ações judiciais do assassinato de Manoel Mattos deveriam ser realizadas por órgãos federais – Polícia Federal, Ministério Público Federal e Justiça Federal. A federalização de crimes que envolvem graves violações de direitos humanos é vista por alguns analistas como um instrumento capaz de garantir a desarticulação de redes criminosas em algumas regiões do país – e a expectativa dos familiares de Manoel Mattos e das organizações envolvidas nesse debate é justamente essa.
Resta, no entanto, muitas dúvidas e desafios sobre a instauração do Incidente de Deslocamento de Competência (IDC), o mecanismo constitucional que garante a federalização e que até outubro jamais havia sido utilizado. Como será colocado em prática? De que forma se dará a transição para a esfera federal? A Polícia Federal já iniciou as investigações?
Até agora, se sabe muito pouco. “Eu já nem sei mais onde está o processo. Ninguém tem informação, eu fico perdida”, diz dona Nair, demonstrando preocupação. “Eu tenho mais confiança na investigação da Polícia Federal, mas fico apreensiva porque não sei como as coisas estão sendo feitas”.
Para Eduardo Fernandes, assessor jurídico da Dignitatis – organização que, em parceria com a Justiça Global, encaminhou o pedido de federalização à PGR –, o momento é de intensificar as investigações em torno do contexto em que o crime foi cometido, como forma de se chegar aos mandantes do assassinato. “Os órgãos designados para essa missão devem dialogar com instituições, mandatos parlamentares e organizações da sociedade civil que acompanham o caso há anos”, afirma. “Somente desta forma as engrenagens dos grupos de extermínio podem ser finalmente desmontadas”, completa, acrescentando que “sem cooperação, a região da divisa entre Pernambuco e Paraíba continuará sendo chamada de ‘Fronteira do Medo’”.
A proteção de dona Nair e de outras pessoas ameaçadas por grupos de extermínio – como a promotora Rosemary Souto Maior de Almeida e os deputados Fernando Ferro (PE) e Luiz Couto (PB) – também é uma preocupação das organizações que acompanham o caso. “A morte de Manoel Mattos só ocorreu porque o Brasil descumpriu a decisão da OEA que determinava sua proteção. É fundamental que os erros do passado não se repitam”, disse Andressa Caldas, diretora executiva da Justiça Global. “Já se passaram seis meses desde que a OEA determinou a proteção de Dona Nair e de outros familiares de Manoel Mattos, mas ainda estamos lutando para que o Estado brasileiro faça a sua parte”, explicou.
Ontem, no Recife, uma missa foi realizada em memória de Manoel Mattos, com a presença de sua mãe e de outros familiares. Hoje, outra missa será realizada em Itambé. Sem conseguir escolta policial que lhe garantisse a proteção, Dona Nair Ávila não poderá comparecer.
Fonte: Justiça Global- online
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E os próximos desafios no processo de federalização
Hoje é dia de lembrar Manoel Mattos, morto no dia 24 de janeiro de 2009, no município de Caaporã, no estado da Paraíba, próximo à divisa com Pernambuco. O advogado e defensor de direitos humanos nasceu e cresceu próximo dali, em Itambé (PE), em uma região onde grupos de extermínio agem livremente, articulados por políticos, policiais e comerciantes locais. Dedicou grande parte da sua vida à luta contra o poder destes grupos, sempre alertando autoridades e companheiros sobre os riscos que corria e sobre a necessidade de ter a proteção garantida pelo Estado.
Para quem viveu e militou ao lado de Manoel Mattos, hoje é um dia triste, mas é também um dia de celebração e movimento. Manoel Mattos foi assassinado, mas sua voz continua viva, ecoada naqueles que herdaram a batalha contra os grupos de extermínio que atuam entre Pernambuco e Paraíba.
A coragem de sua mãe é a maior prova disso. Dona Nair Ávila abraçou os ideais do filho e se mostrou incansável. Foi à imprensa, denunciou o poder dos grupos de extermínio e o descaso de autoridades, esteve em Brasília diversas vezes, foi recebida pelo ex-presidente e por ex-ministros. Dona Nair não se intimidou nem mesmo quando se tornou alvo das ameaças de morte que um dia foram endereçadas a seu filho.
Em outubro do ano passado, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a investigação e as ações judiciais do assassinato de Manoel Mattos deveriam ser realizadas por órgãos federais – Polícia Federal, Ministério Público Federal e Justiça Federal. A federalização de crimes que envolvem graves violações de direitos humanos é vista por alguns analistas como um instrumento capaz de garantir a desarticulação de redes criminosas em algumas regiões do país – e a expectativa dos familiares de Manoel Mattos e das organizações envolvidas nesse debate é justamente essa.
Resta, no entanto, muitas dúvidas e desafios sobre a instauração do Incidente de Deslocamento de Competência (IDC), o mecanismo constitucional que garante a federalização e que até outubro jamais havia sido utilizado. Como será colocado em prática? De que forma se dará a transição para a esfera federal? A Polícia Federal já iniciou as investigações?
Até agora, se sabe muito pouco. “Eu já nem sei mais onde está o processo. Ninguém tem informação, eu fico perdida”, diz dona Nair, demonstrando preocupação. “Eu tenho mais confiança na investigação da Polícia Federal, mas fico apreensiva porque não sei como as coisas estão sendo feitas”.
Para Eduardo Fernandes, assessor jurídico da Dignitatis – organização que, em parceria com a Justiça Global, encaminhou o pedido de federalização à PGR –, o momento é de intensificar as investigações em torno do contexto em que o crime foi cometido, como forma de se chegar aos mandantes do assassinato. “Os órgãos designados para essa missão devem dialogar com instituições, mandatos parlamentares e organizações da sociedade civil que acompanham o caso há anos”, afirma. “Somente desta forma as engrenagens dos grupos de extermínio podem ser finalmente desmontadas”, completa, acrescentando que “sem cooperação, a região da divisa entre Pernambuco e Paraíba continuará sendo chamada de ‘Fronteira do Medo’”.
A proteção de dona Nair e de outras pessoas ameaçadas por grupos de extermínio – como a promotora Rosemary Souto Maior de Almeida e os deputados Fernando Ferro (PE) e Luiz Couto (PB) – também é uma preocupação das organizações que acompanham o caso. “A morte de Manoel Mattos só ocorreu porque o Brasil descumpriu a decisão da OEA que determinava sua proteção. É fundamental que os erros do passado não se repitam”, disse Andressa Caldas, diretora executiva da Justiça Global. “Já se passaram seis meses desde que a OEA determinou a proteção de Dona Nair e de outros familiares de Manoel Mattos, mas ainda estamos lutando para que o Estado brasileiro faça a sua parte”, explicou.
Ontem, no Recife, uma missa foi realizada em memória de Manoel Mattos, com a presença de sua mãe e de outros familiares. Hoje, outra missa será realizada em Itambé. Sem conseguir escolta policial que lhe garantisse a proteção, Dona Nair Ávila não poderá comparecer.
Fonte: Justiça Global- online
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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Não atrapalhem o BBB-11, já começou
A TRAGÉDIA DO RIO DE JANEIRO
LaerteBraga*
Não existe estado em qualquer lugar do mundo que possa sobreviver, ao longo dos anos, a governadores como Chagas Freitas (dois mandatos), Moreira Franco, Marcelo Alencar, Anthony e Rosinha Garotinho e agora Sérgio Cabral.
Se tomarmos como referência o ano de 1960, transferência da capital federal para Brasília e depois o de 1975, fusão com o antigo estado do Rio de Janeiro, preservando este nome, há uma longa história que hoje culmina numa tragédia de dimensões dramáticas, esta de 2011, trinta e seis anos após a fusão imposta arbitrariamente pela ditadura militar.
Negrão de Lima
Uma das primeiras tentativas de planejamento urbano no País, exceto cidades como Goiânia, Belo Horizonte e Brasília, foi feita pelo ex-prefeito da antiga capital federal, Francisco Negrão de Lima, mineiro de Nepomuceno (não confundir com São João Nepomuceno) e que havia sido ministro de Vargas, de JK e foi prefeito designado pelo próprio JK.
Diplomata de carreira, Francisco Negrão de Lima criou a SURSAN (Superintendência de Urbanismo e Saneamento), voltada para projetos de médio e longo prazos, já na preocupação de pensar a cidade do Rio de Janeiro como cidade/.estado (1956/1958).
Um “novo Rio” foi pensado pela SURSAN e boa parte começou a ser executada no governo de Carlos Lacerda, primeiro governador eleito da nova unidade da Federação (foi eleito em 1960, com mandato de cinco anos). A expressão NOVO RIO, inclusive, foi usada por Lacerda para caracterizar as obras que realizou. À sua característica de extrema-direita e golpista, juntou a de engenheiro de obras prontas, ou planos prontos.
O antigo estado do Rio de Janeiro, feudo da família Amaral Peixoto, desde a morte de Roberto da Silveira, em 1961, foi vítima de governadores indiretos (nomeados pela ditadura) até a designação do almirante Floriano Peixoto Faria Lima (1975/1979) para implantar e consolidar a fusão com a antiga capital federal, a cidade/estado da Guanabara.
Chagas Freitas
O primeiro governador eleito (indiretamente) desse novo estado, o que resulta da fusão RIO/GUANABARA foi Chagas Freitas, um político oriundo do ademarismo (uma das primeiras escolas do malufismo no Brasil), ligado ao ex-governador paulista Ademar de Barros e ao seu partido PSP – Partido Social Progressista.
Chagas Freitas foi um exemplo do fisiologismo político discreto, mas pleno e absoluto, e o único governador do antigo MDB em meio a governadores indiretos (eleitos pelas assembléias depois de indicados pela ditadura), já que a antiga Guanabara rejeitou, desde os primeiros momentos do golpe, a ordem fascista dos militares que se seguiram à deposição de João Goulart – Jango.
Um período sombrio e de barbárie na história do Brasil.
Carlos Lacerda
Quando governador eleito da Guanabara, em 1965, contra Carlos Lacerda e a ditadura militar (nas últimas eleições diretas até 1982 por obra e graça da ditadura), Negrão de Lima enfrentou tragédia de dimensões menores, mas proporcionalmente iguais às de hoje na cidade do Rio de Janeiro. O primeiro mês de mandato, o primeiro ano de governo.
Botou a mão na massa, retomou os projetos da antiga SURSAN – Lacerda havia tido um delírio com um “negócio” chamado DIOXIADIS – e de lá até o governo de Leonel Brizola, já no novo estado, nenhuma obra mais – a exceção das cosméticas – foi realizada na cidade do Rio de Janeiro, agora capital e no estado do Rio de Janeiro.
Negrão de Lima (Guanabara) e Leonel Brizola (Rio de Janeiro) foram os únicos governadores a priorizarem, cada um a seu tempo e cada qual com sua realidade, questões como meio-ambiente, saneamento, obras de contenção em encostas, todo o conjunto de atribuições do poder público para evitar o que aconteceu neste ano de 2011.
No caso específico de Brizola, a urbanização de favelas levou a GLOBO a acusá-lo de aliança com o tráfico. O mau caratismo da GLOBO tem dez mil anos como diria Nélson Rodrigues sobre o gol de Emerson na final do campeonato brasileiro do ano passado.
Sergio Cabral
Sérgio Cabral, reeleito ano passado, por exemplo, das verbas destinadas para obras de contenção de encostas, preservação ambiental e saneamento, passou 24 milhões à Fundação Roberto Marinho (arapuca da máfia MARINHO - GLOBO para fugir de impostos e fingir que ajuda). Para que e por que ninguém sabe ao certo, mas não é incorreto concluir que o dinheiro tinha e teve a finalidade de fazer um mimo na mais poderosa rede de comunicações do País e ganhar apoio à sua candidatura à reeleição.
Se morreram até agora 630 pessoas por conta da incúria de governos estaduais e municipais e do próprio homem em relação à natureza, do ponto de vista da GLOBO e dos Marinho isso significa uma baita audiência.
Transformaram a tragédia em espetáculo.
Apropriaram-se da dor das pessoas, mentiram e mentem como no caso do desentendimento que não houve entre a Cruz Vermelha e a Prefeitura de Teresópolis, é possível até que tenha existido uma tabela extra para comerciais inseridos durante as transmissões especiais diante dos custos das mesmas.
Não são humanos, nunca foram.
Marcelo Alencar
O governo federal sistematicamente tem repassado verbas ao estado do Rio para obras nessa direção. Tais verbas sistematicamente prestam-se a demagogia de governantes (Marcelo Alencar sumiu com o dinheiro da despoluição da baía da Guanabara e Garotinho idem) e a decretos de luto oficial quando as tragédias ocorrem.
O protocolo da hipocrisia.
Orçamentos estaduais e municipais, cada qual dentro de suas possibilidades, têm incluído verbas para projetos visando a realização de obras necessárias a evitar que aconteça o que aconteceu em várias cidades do estado do Rio e de outros, como Minas e São Paulo (o primeiro, estado sob governo de um desvairado por oito anos – Aécio – e agora um alucinado Anastasia. São Paulo sob governo tucano desde a primeira eleição de Mário Covas, em 1994.)
A soma de recursos dos três níveis de governo, os contratos firmados com agências nacionais e internacionais de financiamento para projetos voltados a esse fim, prevenção de tragédias como a que está acontecendo, foi suficiente para que nada disso tivesse acontecido. Ou essa proporção de calamidade fosse menor, até na prevenção, como aconteceu na Austrália, onde as famílias em meio a enchentes as maiores da história do país fossem retiradas a tempo.
Em Cuba, antes da passagem do furacão Katrina o governo evacuou uma cidade inteira e apenas uma morte foi registrada.
Os governantes aqui é que foram e são incompetentes e corruptos. Uma ou outra coisa, ou as duas ao mesmo tempo.
Aldo Rebelo
Aldo Rebelo, que dizem ser comunista, nas mãos dos latifundiários, quer um novo Código Florestal que abra as florestas ao latifúndio, ao agronegócio, em parceria com o deputado Vacarezza, do PT. Líder da bancada, que, nas mãos da Monsanto, quer a semente conhecida como TERMINATOR em nossa agricultura, acentuando sua dependência a grupos e empresas estrangeiras e cedendo terras brasileiras a essas quadrilhas, numa proporção que afeta a soberania nacional, a integridade de nosso território.
Não há política voltada para o saneamento, para o meio-ambiente, existem operações cosméticas e demagogia em cima do sofrimento e da dor das vítimas desse tipo de desdém.
Criminoso, desdém criminoso.
A cidade é a realidade imediata de cada um de nós. É na cidade que nascemos, crescemos, nos formamos, constituímos nossas famílias, vivemos o dia a dia e na cidade é que terminamos esse dia a dia, mas que se estende aos que geramos.
Nossos governantes pensam em termos de um ou dois mandatos, um ou dois períodos de “grandes negócios”.
Roberto Marinho
A primeira lição que a tragédia nos traz é a da imperiosa necessidade de canais de participação popular, com caráter deliberativo, de fiscalização, para impedir que governos doem dinheiro público a fundações como a Roberto Marinho, disfarce, fachada de uma das maiores máfias do País.
Ou legalizem a casa, em área proibida, de um apresentador de tevê – Luciano Huck – porque cliente do escritório de advocacia da mulher do governador.
Não se pode permitir que o projeto de “reconstrução” das cidades destruídas pelas chuvas fique restrito a prefeitos e vereadores (câmaras municipais são uma aberração, conselhos de cidadãos substituem-nas e dão representatividade real aos habitantes da cidade, de cada cidade).
Do contrário vira uma festa de empreiteiras e todo o entorno dessas organizações criminosas, sob a batuta de prefeitos sem rumo e/ou corruptos.
Evo Morales
Quando Evo Morales, presidente da Bolívia, disse a propósito de um comentário sobre os bolivianos serem “pobres”, que “dizem que somos pobres, mas não somos pobres não, somos indígenas” – o povo boliviano em sua maioria é indígena – estava dizendo que os cidadãos são capazes de construir sua realidade em cima de estruturas que permitam a existência, a coexistência e a convivência em bases dignas e humanas, mantendo suas culturas, tradições, a realidade de cada povo.
Não há necessidade de uma loja da rede McDonald’s em cada cidade do mundo para que todos possam ser felizes.
E se temos uma realidade brasileira, temos uma realidade fluminense, uma realidade de Teresópolis, outra de Petrópolis, outra de Friburgo e assim por diante. Cada uma em seu contexto, em seus limites. Todas com pontos de semelhança, lógico, somos uma nação.
Somos um todo, mas somos partes também.
A tragédia do Rio de Janeiro vai se repetir dentro de mais alguns anos. Com certeza. Neste momento, a mídia está preocupada com o espetáculo. A GLOBO já está preocupada com a demora em esgotar o assunto, isso pode afetar a audiência do BBB-11 e o “drama” sobre determinada sister ser ou não transexual; e os governos em se mostrarem “presentes” numa realidade que é viva e cruel por conta de suas ausências.
BBB-11
Ou o povo das cidades atingidas, de todas as cidades brasileiras toma o destino de cada uma de suas cidades, nossas cidades, em nossas mãos, ou tudo vai continuar como farsa, se repetindo indefinidamente de tempos em tempos.
E é assim que vamos construir uma política ambiental, que envolva saneamento, obras básicas de contenção de encostas, preservação de áreas que implicam riscos, nas cidades, nos estados e no Brasil.
Do contrário, em breve, estaremos afogados nos “negócios” dos que ganham com tragédias como essa.
*especial para o jornal www.jornalorebate.com.br
Veja a Página do PCB – www.pcb.org.br
Partido Comunista Brasileiro – Fundado em 25 de Março de 1922
LaerteBraga*
Não existe estado em qualquer lugar do mundo que possa sobreviver, ao longo dos anos, a governadores como Chagas Freitas (dois mandatos), Moreira Franco, Marcelo Alencar, Anthony e Rosinha Garotinho e agora Sérgio Cabral.
Se tomarmos como referência o ano de 1960, transferência da capital federal para Brasília e depois o de 1975, fusão com o antigo estado do Rio de Janeiro, preservando este nome, há uma longa história que hoje culmina numa tragédia de dimensões dramáticas, esta de 2011, trinta e seis anos após a fusão imposta arbitrariamente pela ditadura militar.
Negrão de Lima
Uma das primeiras tentativas de planejamento urbano no País, exceto cidades como Goiânia, Belo Horizonte e Brasília, foi feita pelo ex-prefeito da antiga capital federal, Francisco Negrão de Lima, mineiro de Nepomuceno (não confundir com São João Nepomuceno) e que havia sido ministro de Vargas, de JK e foi prefeito designado pelo próprio JK.
Diplomata de carreira, Francisco Negrão de Lima criou a SURSAN (Superintendência de Urbanismo e Saneamento), voltada para projetos de médio e longo prazos, já na preocupação de pensar a cidade do Rio de Janeiro como cidade/.estado (1956/1958).
Um “novo Rio” foi pensado pela SURSAN e boa parte começou a ser executada no governo de Carlos Lacerda, primeiro governador eleito da nova unidade da Federação (foi eleito em 1960, com mandato de cinco anos). A expressão NOVO RIO, inclusive, foi usada por Lacerda para caracterizar as obras que realizou. À sua característica de extrema-direita e golpista, juntou a de engenheiro de obras prontas, ou planos prontos.
O antigo estado do Rio de Janeiro, feudo da família Amaral Peixoto, desde a morte de Roberto da Silveira, em 1961, foi vítima de governadores indiretos (nomeados pela ditadura) até a designação do almirante Floriano Peixoto Faria Lima (1975/1979) para implantar e consolidar a fusão com a antiga capital federal, a cidade/estado da Guanabara.
Chagas Freitas
O primeiro governador eleito (indiretamente) desse novo estado, o que resulta da fusão RIO/GUANABARA foi Chagas Freitas, um político oriundo do ademarismo (uma das primeiras escolas do malufismo no Brasil), ligado ao ex-governador paulista Ademar de Barros e ao seu partido PSP – Partido Social Progressista.
Chagas Freitas foi um exemplo do fisiologismo político discreto, mas pleno e absoluto, e o único governador do antigo MDB em meio a governadores indiretos (eleitos pelas assembléias depois de indicados pela ditadura), já que a antiga Guanabara rejeitou, desde os primeiros momentos do golpe, a ordem fascista dos militares que se seguiram à deposição de João Goulart – Jango.
Um período sombrio e de barbárie na história do Brasil.
Carlos Lacerda
Quando governador eleito da Guanabara, em 1965, contra Carlos Lacerda e a ditadura militar (nas últimas eleições diretas até 1982 por obra e graça da ditadura), Negrão de Lima enfrentou tragédia de dimensões menores, mas proporcionalmente iguais às de hoje na cidade do Rio de Janeiro. O primeiro mês de mandato, o primeiro ano de governo.
Botou a mão na massa, retomou os projetos da antiga SURSAN – Lacerda havia tido um delírio com um “negócio” chamado DIOXIADIS – e de lá até o governo de Leonel Brizola, já no novo estado, nenhuma obra mais – a exceção das cosméticas – foi realizada na cidade do Rio de Janeiro, agora capital e no estado do Rio de Janeiro.
Negrão de Lima (Guanabara) e Leonel Brizola (Rio de Janeiro) foram os únicos governadores a priorizarem, cada um a seu tempo e cada qual com sua realidade, questões como meio-ambiente, saneamento, obras de contenção em encostas, todo o conjunto de atribuições do poder público para evitar o que aconteceu neste ano de 2011.
No caso específico de Brizola, a urbanização de favelas levou a GLOBO a acusá-lo de aliança com o tráfico. O mau caratismo da GLOBO tem dez mil anos como diria Nélson Rodrigues sobre o gol de Emerson na final do campeonato brasileiro do ano passado.
Sergio Cabral
Sérgio Cabral, reeleito ano passado, por exemplo, das verbas destinadas para obras de contenção de encostas, preservação ambiental e saneamento, passou 24 milhões à Fundação Roberto Marinho (arapuca da máfia MARINHO - GLOBO para fugir de impostos e fingir que ajuda). Para que e por que ninguém sabe ao certo, mas não é incorreto concluir que o dinheiro tinha e teve a finalidade de fazer um mimo na mais poderosa rede de comunicações do País e ganhar apoio à sua candidatura à reeleição.
Se morreram até agora 630 pessoas por conta da incúria de governos estaduais e municipais e do próprio homem em relação à natureza, do ponto de vista da GLOBO e dos Marinho isso significa uma baita audiência.
Transformaram a tragédia em espetáculo.
Apropriaram-se da dor das pessoas, mentiram e mentem como no caso do desentendimento que não houve entre a Cruz Vermelha e a Prefeitura de Teresópolis, é possível até que tenha existido uma tabela extra para comerciais inseridos durante as transmissões especiais diante dos custos das mesmas.
Não são humanos, nunca foram.
Marcelo Alencar
O governo federal sistematicamente tem repassado verbas ao estado do Rio para obras nessa direção. Tais verbas sistematicamente prestam-se a demagogia de governantes (Marcelo Alencar sumiu com o dinheiro da despoluição da baía da Guanabara e Garotinho idem) e a decretos de luto oficial quando as tragédias ocorrem.
O protocolo da hipocrisia.
Orçamentos estaduais e municipais, cada qual dentro de suas possibilidades, têm incluído verbas para projetos visando a realização de obras necessárias a evitar que aconteça o que aconteceu em várias cidades do estado do Rio e de outros, como Minas e São Paulo (o primeiro, estado sob governo de um desvairado por oito anos – Aécio – e agora um alucinado Anastasia. São Paulo sob governo tucano desde a primeira eleição de Mário Covas, em 1994.)
A soma de recursos dos três níveis de governo, os contratos firmados com agências nacionais e internacionais de financiamento para projetos voltados a esse fim, prevenção de tragédias como a que está acontecendo, foi suficiente para que nada disso tivesse acontecido. Ou essa proporção de calamidade fosse menor, até na prevenção, como aconteceu na Austrália, onde as famílias em meio a enchentes as maiores da história do país fossem retiradas a tempo.
Em Cuba, antes da passagem do furacão Katrina o governo evacuou uma cidade inteira e apenas uma morte foi registrada.
Os governantes aqui é que foram e são incompetentes e corruptos. Uma ou outra coisa, ou as duas ao mesmo tempo.
Aldo Rebelo
Aldo Rebelo, que dizem ser comunista, nas mãos dos latifundiários, quer um novo Código Florestal que abra as florestas ao latifúndio, ao agronegócio, em parceria com o deputado Vacarezza, do PT. Líder da bancada, que, nas mãos da Monsanto, quer a semente conhecida como TERMINATOR em nossa agricultura, acentuando sua dependência a grupos e empresas estrangeiras e cedendo terras brasileiras a essas quadrilhas, numa proporção que afeta a soberania nacional, a integridade de nosso território.
Não há política voltada para o saneamento, para o meio-ambiente, existem operações cosméticas e demagogia em cima do sofrimento e da dor das vítimas desse tipo de desdém.
Criminoso, desdém criminoso.
A cidade é a realidade imediata de cada um de nós. É na cidade que nascemos, crescemos, nos formamos, constituímos nossas famílias, vivemos o dia a dia e na cidade é que terminamos esse dia a dia, mas que se estende aos que geramos.
Nossos governantes pensam em termos de um ou dois mandatos, um ou dois períodos de “grandes negócios”.
Roberto Marinho
A primeira lição que a tragédia nos traz é a da imperiosa necessidade de canais de participação popular, com caráter deliberativo, de fiscalização, para impedir que governos doem dinheiro público a fundações como a Roberto Marinho, disfarce, fachada de uma das maiores máfias do País.
Ou legalizem a casa, em área proibida, de um apresentador de tevê – Luciano Huck – porque cliente do escritório de advocacia da mulher do governador.
Não se pode permitir que o projeto de “reconstrução” das cidades destruídas pelas chuvas fique restrito a prefeitos e vereadores (câmaras municipais são uma aberração, conselhos de cidadãos substituem-nas e dão representatividade real aos habitantes da cidade, de cada cidade).
Do contrário vira uma festa de empreiteiras e todo o entorno dessas organizações criminosas, sob a batuta de prefeitos sem rumo e/ou corruptos.
Evo Morales
Quando Evo Morales, presidente da Bolívia, disse a propósito de um comentário sobre os bolivianos serem “pobres”, que “dizem que somos pobres, mas não somos pobres não, somos indígenas” – o povo boliviano em sua maioria é indígena – estava dizendo que os cidadãos são capazes de construir sua realidade em cima de estruturas que permitam a existência, a coexistência e a convivência em bases dignas e humanas, mantendo suas culturas, tradições, a realidade de cada povo.
Não há necessidade de uma loja da rede McDonald’s em cada cidade do mundo para que todos possam ser felizes.
E se temos uma realidade brasileira, temos uma realidade fluminense, uma realidade de Teresópolis, outra de Petrópolis, outra de Friburgo e assim por diante. Cada uma em seu contexto, em seus limites. Todas com pontos de semelhança, lógico, somos uma nação.
Somos um todo, mas somos partes também.
A tragédia do Rio de Janeiro vai se repetir dentro de mais alguns anos. Com certeza. Neste momento, a mídia está preocupada com o espetáculo. A GLOBO já está preocupada com a demora em esgotar o assunto, isso pode afetar a audiência do BBB-11 e o “drama” sobre determinada sister ser ou não transexual; e os governos em se mostrarem “presentes” numa realidade que é viva e cruel por conta de suas ausências.
BBB-11
Ou o povo das cidades atingidas, de todas as cidades brasileiras toma o destino de cada uma de suas cidades, nossas cidades, em nossas mãos, ou tudo vai continuar como farsa, se repetindo indefinidamente de tempos em tempos.
E é assim que vamos construir uma política ambiental, que envolva saneamento, obras básicas de contenção de encostas, preservação de áreas que implicam riscos, nas cidades, nos estados e no Brasil.
Do contrário, em breve, estaremos afogados nos “negócios” dos que ganham com tragédias como essa.
*especial para o jornal www.jornalorebate.com.br
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Partido Comunista Brasileiro – Fundado em 25 de Março de 1922
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Para suavizar nossas vidas, no momento descompassada com tantas mazelas
Se eu tivesse uma gatinha...
Se eu tivesse uma gatinha
Ia pentear ela todo dia.
Todo dia daria banho de mel.
E nela botaria um belo chapéu.
Compraria roupas de todas cores.
E daria rações de todos o sabores
Poema de Mabi Ryff – 8 anos
Cinco,Cinco, Quatro...
Eu adoro dançar, eu adoro mimar...
Eu adoro flores...
Sou alegre
Pelo menos tenho um porco
de pelúcia que se chama
we are the champions !
Poema Cecília Ryff – 4 anos
nota: ambas netas da querida amiga Maysa Machado
Se eu tivesse uma gatinha
Ia pentear ela todo dia.
Todo dia daria banho de mel.
E nela botaria um belo chapéu.
Compraria roupas de todas cores.
E daria rações de todos o sabores
Poema de Mabi Ryff – 8 anos
Cinco,Cinco, Quatro...
Eu adoro dançar, eu adoro mimar...
Eu adoro flores...
Sou alegre
Pelo menos tenho um porco
de pelúcia que se chama
we are the champions !
Poema Cecília Ryff – 4 anos
nota: ambas netas da querida amiga Maysa Machado
Expressões de Nossos Revolucionários
- "Solo los obreros y los campesinos iran hasta el fin, solo su fuerza organizada lograra el triunfo"
Augusto C. Sandino
- "de todas las clases que hoy se enfrentan con la burguesia, solo el proletariado es una clase verdaderamente revolucionaria"
Carlos Marx y F. Engels, Manifiesto del Partido Comunista
- "Sin Teoria Revolucionaria no hay Movimiento Revolucionario"
Vladimir Ilich Ulianov - Lenin
- "... Esta es la Revolución socialista y democrática de los humildes, con los humildes y para los humildes. Y por esta Revolución de los humildes, por los humildes y para los humildes, estamos dispuestos a dar la vida... "
Fidel Castro R. -16-04-1961
- "Después de Nerón Somoza, la Revolución Popular Sandinista. Tal es la aspiración del movimiento guerrillero nicaragüense inspirado por el ideal justiciero de Carlos Marx, Augusto César Sandino y Ernesto Che Guevara, ideal de liberación nacional y socialismo, ideal de soberanía, tierra y trabajo, ideal de justicia y libertad"
Carlos Fonseca A. - 15-08-1969
- "los terminos medios son la antesala de la traición"
Ernesto Che Guevara
- "Tenemos que hacer una lucha revolucionaria, y eso pasa, por forjar conciencia de clase, lo decía Marx... Se necesita ¡la conciencia de clase! para ser revolucionario; para no convertirse en un instrumento de la contrarrevolución"
Daniel Ortega S. - 30-04-2008
- "Aqui en Venezuela, nuestra batalla es una expresión de la lucha de clases : El pueblo, las clases populares y los pobres contra los ricos y los ricos contra los pobres y los sectores populares"
Hugo Chavez F. - 30-11-2008
- "que no se reblandezcan con los cantos de sirena del enemigo y tengan conciencia de que por su esencia, nunca dejará de ser agresivo, dominante y traicionero; que no se aparten jamás de nuestros obreros, campesinos y el resto del pueblo; que la militancia impida que destruyan al Partido"
Raoúl Castro R.
Fonte: O Berro- online/ Homenagem a as FARC-EP
Augusto C. Sandino
- "de todas las clases que hoy se enfrentan con la burguesia, solo el proletariado es una clase verdaderamente revolucionaria"
Carlos Marx y F. Engels, Manifiesto del Partido Comunista
- "Sin Teoria Revolucionaria no hay Movimiento Revolucionario"
Vladimir Ilich Ulianov - Lenin
- "... Esta es la Revolución socialista y democrática de los humildes, con los humildes y para los humildes. Y por esta Revolución de los humildes, por los humildes y para los humildes, estamos dispuestos a dar la vida... "
Fidel Castro R. -16-04-1961
- "Después de Nerón Somoza, la Revolución Popular Sandinista. Tal es la aspiración del movimiento guerrillero nicaragüense inspirado por el ideal justiciero de Carlos Marx, Augusto César Sandino y Ernesto Che Guevara, ideal de liberación nacional y socialismo, ideal de soberanía, tierra y trabajo, ideal de justicia y libertad"
Carlos Fonseca A. - 15-08-1969
- "los terminos medios son la antesala de la traición"
Ernesto Che Guevara
- "Tenemos que hacer una lucha revolucionaria, y eso pasa, por forjar conciencia de clase, lo decía Marx... Se necesita ¡la conciencia de clase! para ser revolucionario; para no convertirse en un instrumento de la contrarrevolución"
Daniel Ortega S. - 30-04-2008
- "Aqui en Venezuela, nuestra batalla es una expresión de la lucha de clases : El pueblo, las clases populares y los pobres contra los ricos y los ricos contra los pobres y los sectores populares"
Hugo Chavez F. - 30-11-2008
- "que no se reblandezcan con los cantos de sirena del enemigo y tengan conciencia de que por su esencia, nunca dejará de ser agresivo, dominante y traicionero; que no se aparten jamás de nuestros obreros, campesinos y el resto del pueblo; que la militancia impida que destruyan al Partido"
Raoúl Castro R.
Fonte: O Berro- online/ Homenagem a as FARC-EP
Ação de Solidariedade
A Casa da América Latina, convida a todos a participarem, da Caravana
de Solidariedade a Escola Nacional Florestan Fernandes (SP) nossa
visita tem como objetivo conhecer, cooperar e principalmente divulgar
os trabalhos desenvolvidos pela ENFF.
Saída: dia 4/02 as 23 horas da Cinelândia,
Chegada a ENFF, dia 5/02
Retorno ao Rio de Janeiro, dia 5/02 as 21horas (Cinelândia)
Custo por pessoa, de 70 Reais, já incluíndo café da manhã e almoço na ENFF.
Os interessandos em compor a caravana, deveram entrar em contato com:
Valmiria Guida, tel. (21) 8678-7934 ou Carmen Diniz, tel.( 21)
8480-1284, até dia 26/01.
Estaremos enviando em anexo pequeno texto sobre o intercâmbio ENFF e Haiti.
OBS. Mais do que uma visita, estaremos efetivando uma bela ação de
Solidariedade.
de Solidariedade a Escola Nacional Florestan Fernandes (SP) nossa
visita tem como objetivo conhecer, cooperar e principalmente divulgar
os trabalhos desenvolvidos pela ENFF.
Saída: dia 4/02 as 23 horas da Cinelândia,
Chegada a ENFF, dia 5/02
Retorno ao Rio de Janeiro, dia 5/02 as 21horas (Cinelândia)
Custo por pessoa, de 70 Reais, já incluíndo café da manhã e almoço na ENFF.
Os interessandos em compor a caravana, deveram entrar em contato com:
Valmiria Guida, tel. (21) 8678-7934 ou Carmen Diniz, tel.( 21)
8480-1284, até dia 26/01.
Estaremos enviando em anexo pequeno texto sobre o intercâmbio ENFF e Haiti.
OBS. Mais do que uma visita, estaremos efetivando uma bela ação de
Solidariedade.
Belo Monte, pecisamos barra sua Construção
Caros amigos,
O Presidente do IBAMA se demitiu quarta-feira passada devido à pressão para autorizar a licença ambiental de um projeto que especialistas consideram um completo desastre ecológico: o Complexo Hidrelétrico de Belo Monte.
- Ocultar texto das mensagens anteriores -
A mega usina de Belo Monte iria cavar um buraco maior que o Canal do Panamá no coração da Amazônia, alagando uma área imensa de floresta e expulsando milhares de indígenas da região. As empresas que irão lucrar com a barragem estão tentando atropelar as leis ambientais para começar as obras em poucas semanas.
A mudança de Presidência do IBAMA poderá abrir caminho para a concessão da licença – ou, se nós nos manifestarmos urgentemente, poderá marcar uma virada nesta história. Vamos aproveitar a oportunidade para dar uma escolha para a Presidente Dilma no seu pouco tempo de Presidência: chegou a hora de colocar as pessoas e o planeta em primeiro lugar. Assine a petição de emergência para Dilma parar Belo Monte – ela será entregue em Brasília, vamos conseguir 300.000 assinaturas:
http://www.avaaz.org/po/pare_belo_monte/97.php
Abelardo Bayma Azevedo, que renunciou à Presidência do IBAMA, não é a primeira renúncia causada pela pressão para construir Belo Monte. Seu antecessor, Roberto Messias, também renunciou pelo mesmo motivo ano passado, e a própria Marina Silva também renunciou ao Ministério do Meio Ambiente por desafiar Belo Monte.
A Eletronorte, empresa que mais irá lucrar com Belo Monte, está demandando que o IBAMA libere a licença ambiental para começar as obras mesmo com o projeto apresentando graves irregularidades. Porém, em uma democracia, os interesses financeiros não podem passar por cima das proteções ambientais legais – ao menos não sem comprarem uma briga.
A hidrelétrica iria inundar pelo menos 400.000 hectares da floresta, impactar centenas de quilômetros do Rio Xingu e expulsar mais de 40.000 pessoas, incluindo comunidades indígenas de várias etnias que dependem do Xingu para sua sobrevivência. O projeto de R$30 bilhões é tão economicamente arriscado que o governo precisou usar fundos de pensão e financiamento público para pagar a maior parte do investimento. Apesar de ser a terceira maior hidrelétrica do mundo, ela seria a menos produtiva, gerando apenas 10% da sua capacidade no período da seca, de julho a outubro.
Os defensores da barragem justificam o projeto dizendo que ele irá suprir as demandas de energia do Brasil. Porém, uma fonte de energia muito maior, mais ecológica e barata está disponível: a eficiência energética. Um estudo do WWF demonstra que somente a eficiência poderia economizar o equivalente a 14 Belo Montes até 2020. Todos se beneficiariam de um planejamento genuinamente verde, ao invés de poucas empresas e empreiteiras. Porém, são as empreiteiras que contratam lobistas e tem força política – a não ser claro, que um número suficiente de nós da sociedade, nos dispormos a erguer nossas vozes e nos mobilizar.
A construção de Belo Monte pode começar ainda em fevereiro.O Ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, diz que a próxima licença será aprovada em breve, portanto temos pouco tempo para parar Belo Monte antes que as escavadeiras comecem a trabalhar. Vamos desafiar a Dilma no seu primeiro mês na presidência, com um chamado ensurdecedor para ela fazer a coisa certa: parar Belo Monte, assine agora:
http://www.avaaz.org/po/pare_belo_monte/97.php
Acreditamos em um Brasil do futuro, que trará progresso nas negociações climáticas e que irá unir países do norte e do sul, se tornando um mediador de bom senso e esperança na política global. Agora, esta esperança será depositada na Presidente Dilma. Vamos desafiá-la a rejeitar Belo Monte e buscar um caminho melhor. Nós a convidamos a honrar esta oportunidade, criando um futuro para todos nos, desde as tribos do Xingu às crianças dos centros urbanos, o qual todos nós podemos ter orgulho.
Com esperança
Ben, Graziela, Alice, Ricken, Rewan e toda a equipe da Avaaz
Fontes:
Belo Monte derruba presidente do Ibama:
http://colunas.epoca.globo.com/politico/2011/01/12/belo-monte-derruba-presidente-do-ibama/
Belo Monte será hidrelétrica menos produtiva e mais cara, dizem técnicos:
http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/04/belo-monte-sera-hidreletrica-menos-produtiva-e-mais-cara-dizem-tecnicos.html
Vídeo sobre impacto de Belo Monte:
http://www.youtube.com/watch?v=4k0X1bHjf3E
Uma discussão para nos iluminar:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101224/not_imp657702,0.php
O Presidente do IBAMA se demitiu quarta-feira passada devido à pressão para autorizar a licença ambiental de um projeto que especialistas consideram um completo desastre ecológico: o Complexo Hidrelétrico de Belo Monte.
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A mega usina de Belo Monte iria cavar um buraco maior que o Canal do Panamá no coração da Amazônia, alagando uma área imensa de floresta e expulsando milhares de indígenas da região. As empresas que irão lucrar com a barragem estão tentando atropelar as leis ambientais para começar as obras em poucas semanas.
A mudança de Presidência do IBAMA poderá abrir caminho para a concessão da licença – ou, se nós nos manifestarmos urgentemente, poderá marcar uma virada nesta história. Vamos aproveitar a oportunidade para dar uma escolha para a Presidente Dilma no seu pouco tempo de Presidência: chegou a hora de colocar as pessoas e o planeta em primeiro lugar. Assine a petição de emergência para Dilma parar Belo Monte – ela será entregue em Brasília, vamos conseguir 300.000 assinaturas:
http://www.avaaz.org/po/pare_belo_monte/97.php
Abelardo Bayma Azevedo, que renunciou à Presidência do IBAMA, não é a primeira renúncia causada pela pressão para construir Belo Monte. Seu antecessor, Roberto Messias, também renunciou pelo mesmo motivo ano passado, e a própria Marina Silva também renunciou ao Ministério do Meio Ambiente por desafiar Belo Monte.
A Eletronorte, empresa que mais irá lucrar com Belo Monte, está demandando que o IBAMA libere a licença ambiental para começar as obras mesmo com o projeto apresentando graves irregularidades. Porém, em uma democracia, os interesses financeiros não podem passar por cima das proteções ambientais legais – ao menos não sem comprarem uma briga.
A hidrelétrica iria inundar pelo menos 400.000 hectares da floresta, impactar centenas de quilômetros do Rio Xingu e expulsar mais de 40.000 pessoas, incluindo comunidades indígenas de várias etnias que dependem do Xingu para sua sobrevivência. O projeto de R$30 bilhões é tão economicamente arriscado que o governo precisou usar fundos de pensão e financiamento público para pagar a maior parte do investimento. Apesar de ser a terceira maior hidrelétrica do mundo, ela seria a menos produtiva, gerando apenas 10% da sua capacidade no período da seca, de julho a outubro.
Os defensores da barragem justificam o projeto dizendo que ele irá suprir as demandas de energia do Brasil. Porém, uma fonte de energia muito maior, mais ecológica e barata está disponível: a eficiência energética. Um estudo do WWF demonstra que somente a eficiência poderia economizar o equivalente a 14 Belo Montes até 2020. Todos se beneficiariam de um planejamento genuinamente verde, ao invés de poucas empresas e empreiteiras. Porém, são as empreiteiras que contratam lobistas e tem força política – a não ser claro, que um número suficiente de nós da sociedade, nos dispormos a erguer nossas vozes e nos mobilizar.
A construção de Belo Monte pode começar ainda em fevereiro.O Ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, diz que a próxima licença será aprovada em breve, portanto temos pouco tempo para parar Belo Monte antes que as escavadeiras comecem a trabalhar. Vamos desafiar a Dilma no seu primeiro mês na presidência, com um chamado ensurdecedor para ela fazer a coisa certa: parar Belo Monte, assine agora:
http://www.avaaz.org/po/pare_belo_monte/97.php
Acreditamos em um Brasil do futuro, que trará progresso nas negociações climáticas e que irá unir países do norte e do sul, se tornando um mediador de bom senso e esperança na política global. Agora, esta esperança será depositada na Presidente Dilma. Vamos desafiá-la a rejeitar Belo Monte e buscar um caminho melhor. Nós a convidamos a honrar esta oportunidade, criando um futuro para todos nos, desde as tribos do Xingu às crianças dos centros urbanos, o qual todos nós podemos ter orgulho.
Com esperança
Ben, Graziela, Alice, Ricken, Rewan e toda a equipe da Avaaz
Fontes:
Belo Monte derruba presidente do Ibama:
http://colunas.epoca.globo.com/politico/2011/01/12/belo-monte-derruba-presidente-do-ibama/
Belo Monte será hidrelétrica menos produtiva e mais cara, dizem técnicos:
http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/04/belo-monte-sera-hidreletrica-menos-produtiva-e-mais-cara-dizem-tecnicos.html
Vídeo sobre impacto de Belo Monte:
http://www.youtube.com/watch?v=4k0X1bHjf3E
Uma discussão para nos iluminar:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101224/not_imp657702,0.php
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Milhões sairam da pobreza, indo para a miséria na Colômbia
Colômbia
Da pobreza à indigência
Bogotá, (Prensa Latina) A vice-ministra colombiana de saúde e bem-estar, Beatriz Londoño, afirmou hoje que o inverno deteriorará o nível sócio-econômico de milhões de lares no país, que passarão da pobreza à indigência.
Londoño também revelou que, conjuntamente com o Ministério de Agricultura e o Departamento de Planejamento Nacional, será realizado um mapeamento para determinar os municípios nos quais deverão ser aplicados programas de segurança alimentar.
De acordo com relatórios recentes, a cifra de mortos por causa das fortes chuvas associadas ao inverno na Colômbia superou a quantidade de 300, enquanto os afetados somam mais de dois milhões.
A isso se acrescentam 289 pessoas feridas e 64 desaparecidas, bem como 5.323 moradias destruídas e 328.420 avariadas, conforme um balanço da Cruz Vermelha Colombiana.
Esse relatório também menciona que as intensas precipitações provocaram situações emergenciais em 712 municípios em 28 dos 32 departamentos que conformam o território nacional.
Ainda, no dia 6 de janeiro, o presidente Juan Manuel Santos ampliou por 20 dias o estado de Emergência Econômica, Social e Ecológica no país, mantendo-se tal situação especial até 28 de janeiro.
Santos explicou que se fazia necessária esta ampliação porque ainda não há um inventário claro em matéria de reconstrução, além do que permitirá afinar outros decretos a caminho.
Nos primeiros 30 dias depois da declaração de Emergência Econômica, Social e Ecológica, o Governo colombiano sancionou 25 decretos legislativos a fim de enfrentar a crise pelo inverno.
Por sua vez, grande parte da ajuda humanitária destinada aos prejudicados e municípios atingidos não chegam devido à corrupção e manejos irregulares por parte de servidores públicos autorizados, segundo denúncias dos próprios afetados e organizações não governamentais.
Estudos especializados defendem que na Colômbia a pobreza atinge quase a metade de sua população, a mais de 45 milhões de habitantes.
Por outro lado, a percentagem de população que não conta com um mínimo para satisfazer necessidades básicas como alimentação e vestimenta (indigência), localiza-se em torno de 20 por cento.
Texto: / Postado em 16/01/2011 ás 07:34
Fonte: Patria Latina- online
Da pobreza à indigência
Bogotá, (Prensa Latina) A vice-ministra colombiana de saúde e bem-estar, Beatriz Londoño, afirmou hoje que o inverno deteriorará o nível sócio-econômico de milhões de lares no país, que passarão da pobreza à indigência.
Londoño também revelou que, conjuntamente com o Ministério de Agricultura e o Departamento de Planejamento Nacional, será realizado um mapeamento para determinar os municípios nos quais deverão ser aplicados programas de segurança alimentar.
De acordo com relatórios recentes, a cifra de mortos por causa das fortes chuvas associadas ao inverno na Colômbia superou a quantidade de 300, enquanto os afetados somam mais de dois milhões.
A isso se acrescentam 289 pessoas feridas e 64 desaparecidas, bem como 5.323 moradias destruídas e 328.420 avariadas, conforme um balanço da Cruz Vermelha Colombiana.
Esse relatório também menciona que as intensas precipitações provocaram situações emergenciais em 712 municípios em 28 dos 32 departamentos que conformam o território nacional.
Ainda, no dia 6 de janeiro, o presidente Juan Manuel Santos ampliou por 20 dias o estado de Emergência Econômica, Social e Ecológica no país, mantendo-se tal situação especial até 28 de janeiro.
Santos explicou que se fazia necessária esta ampliação porque ainda não há um inventário claro em matéria de reconstrução, além do que permitirá afinar outros decretos a caminho.
Nos primeiros 30 dias depois da declaração de Emergência Econômica, Social e Ecológica, o Governo colombiano sancionou 25 decretos legislativos a fim de enfrentar a crise pelo inverno.
Por sua vez, grande parte da ajuda humanitária destinada aos prejudicados e municípios atingidos não chegam devido à corrupção e manejos irregulares por parte de servidores públicos autorizados, segundo denúncias dos próprios afetados e organizações não governamentais.
Estudos especializados defendem que na Colômbia a pobreza atinge quase a metade de sua população, a mais de 45 milhões de habitantes.
Por outro lado, a percentagem de população que não conta com um mínimo para satisfazer necessidades básicas como alimentação e vestimenta (indigência), localiza-se em torno de 20 por cento.
Texto: / Postado em 16/01/2011 ás 07:34
Fonte: Patria Latina- online
domingo, 16 de janeiro de 2011
Fundação Roberto Marinho e Sergio Cabral, tudo haver.
Dinheiro das enchentes foi para Fundação Roberto Marinho
Enviado por luisnassif, qui, 13/01/2011 - 17:05
Por masquino
http://blogdadilma.blog.br/2011/01/denuncia-no-blog-do-garotinho-a-hipoc...
Do Blog do Garotinho
A hipocrisia das Organizações Globo na hora da tragédia
Numa hora dessas o mais importante é a solidariedade. Não é hora de fazer política. Mas também é uma indignidade usar de hipocrisia, como fazem os veículos das Organizações Globo.
A capa de O Globo mostra a demagogia numa hora dessas. Cobra das autoridades federais verbas para a prevenção de tragédias, para a contenção de encostas. Essa cobrança mereceria os meus aplausos se fosse pra valer.
Mas não dá pra esconder, que em outubro do ano passado, o governador Sérgio Cabral desviou R$ 24 milhões do FECAM (Fundo Estadual de Conservação do Meio Ambiente), para a contenção de encostas e obras de drenagem e deu para a Fundação Roberto Marinho, conforme poderão relembrar, na reprodução abaixo. Eu fiz a denúncia no blog, no dia 20 de outubro de 2010 e não saiu uma linha na imprensa.
Então não venham de hipocrisia. Os mesmos veículos das Organizações Globo que estão cobrando investimentos públicos – o que é emergencial, é claro – escondem que a fundação dos seus patrões, a família Marinho pegou R$ 24 milhões, dados por Cabral, que era para terem sido usados na prevenção de enchentes e contenção de encostas. É tudo lastimável.
Fonte: Blog de Luiz Nassif
Enviado por luisnassif, qui, 13/01/2011 - 17:05
Por masquino
http://blogdadilma.blog.br/2011/01/denuncia-no-blog-do-garotinho-a-hipoc...
Do Blog do Garotinho
A hipocrisia das Organizações Globo na hora da tragédia
Numa hora dessas o mais importante é a solidariedade. Não é hora de fazer política. Mas também é uma indignidade usar de hipocrisia, como fazem os veículos das Organizações Globo.
A capa de O Globo mostra a demagogia numa hora dessas. Cobra das autoridades federais verbas para a prevenção de tragédias, para a contenção de encostas. Essa cobrança mereceria os meus aplausos se fosse pra valer.
Mas não dá pra esconder, que em outubro do ano passado, o governador Sérgio Cabral desviou R$ 24 milhões do FECAM (Fundo Estadual de Conservação do Meio Ambiente), para a contenção de encostas e obras de drenagem e deu para a Fundação Roberto Marinho, conforme poderão relembrar, na reprodução abaixo. Eu fiz a denúncia no blog, no dia 20 de outubro de 2010 e não saiu uma linha na imprensa.
Então não venham de hipocrisia. Os mesmos veículos das Organizações Globo que estão cobrando investimentos públicos – o que é emergencial, é claro – escondem que a fundação dos seus patrões, a família Marinho pegou R$ 24 milhões, dados por Cabral, que era para terem sido usados na prevenção de enchentes e contenção de encostas. É tudo lastimável.
Fonte: Blog de Luiz Nassif
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Ex- da Cia Recomenda Wikileaks
Ex-diretor da CIA defende Julian Assange e afirma que mídia deveria seguir seu exemplo
Raymond McGovern, ex-diretor da CIA, repudiou a prisão de Julian Assange e demais perseguições ao editor de WikiLeaks, Julian Assange, em entrevista concedida no dia 12 de dezembro de 2010, que transcrevemos abaixo. Durante a entrevista, McGovern diz ao seu entervistador da CNN: - Vocês deveriam seguir seu exemplo.
O diretor da CIA atuou fornecendo informes diretos aos presidentes Reagan e Bush (pai).
McGovern condenou o ataque ao Iraque, denunciando que Bush (filho) e Rumsfeld justificaram o mesmo com base em informações falsas.
CNN - Por que você acha que Assange fez o certo ao liberar todos estes documentos?
Ray McGovern - Sobre a questão se ele é jornalista ou não, a prova está em sua obra.
Assange é um jornalista se entendermos que estes são os que registram os atos dos agentes do poder e os tornam públicos, de modo a que, os governados possam estar informados do que está acontecendo.
Thomas Jefferson destaca que entre uma imprensa livre e o governo deve-se escolher a primeira. Em síntese, isto é o que é necessário para a preservação da democracia e a idéia é de que a imprensa se mantenha o mais próximo da verdade quanto possível e não apenas anotar o que o governo está dizendo. Isto foi o que WikiLeaks fez, para embaraço do governo, porque muitos dos acordos governamentais são mantidos em segredo, e não precisam ser.
CNN - Então você não gosta do rótulo de terrorista ou de hacker como o denominaram? Então ele é um jornalista?
R. M. - Claro que ele é um jornalista, de acordo com as definições que acabo de listar acima. Ele tornou as informações accessíveis ao povo norte-americano e outros que são muito mal alimentados pela mídia colaboradora, com seus repórteres que atuam mais como estenógrafos do que como jornalistas.
CNN - Você não acha que devia ter havido mais cuidado ao divulgar informações que colocam pessoas em perigo e que Assange não tomou esses cuidados?
R. M. - Assange forneceu todos os documentos ao Pentágono e ao Departamento de Estado, solicitando a eliminação de referências que pudessem prejudicar pessoas concretas - o pedido de exame redacional foi recusado e agora se apregoa que “vidas foram colocadas em perigo”. As únicas vidas colocadas em perigo são os soldados das tropas que foram enviadas ao Iraque e Afeganistão, sob falsos pretextos.
O secretário de Defesa, Robert Gates, informou que esta questão de “vidas colocadas em perigo” está muito exagerada. São suas palavras. Ele acrescentou que “até o momento nenhuma fonte foi comprometida”. O comandante das tropas dos EUA no Afeganistão informou que ninguém foi identificado, teve sua vida colocada em perigo ou, menos ainda, foi detido por estes documentos. Isso não impede que alguns digam isso dez vezes ao dia. Mas dizer isso dez vezes ao dia não o torna verdadeiro.
CNN-Você acha que nós jornalistas devíamos estar elogiando e valorizando sua atitude?
R. M. - Com todo o respeito, vocês deveriam estar seguindo o seu exemplo. Desvendar segredos, descobrir por que meu dinheiro de contribuinte vai para financiar o tráfico de jovens garotos para dançar com roupas de mulher para as forças de segurança do Afeganistão, que nós recrutamos para tomar conta do país depois de o deixarmos. Dêem uma olhada nos documentos e vejam as horrendas atividades que o nosso governo tem endossado, ou os seus contratados, e depois me digam se os norte-americanos não podem conviver com estes documentos. Eu acho que podem sim, mas não o podem se não tiverem acesso a eles.
Artigo enviado por Sergio Caldiere
Raymond McGovern, ex-diretor da CIA, repudiou a prisão de Julian Assange e demais perseguições ao editor de WikiLeaks, Julian Assange, em entrevista concedida no dia 12 de dezembro de 2010, que transcrevemos abaixo. Durante a entrevista, McGovern diz ao seu entervistador da CNN: - Vocês deveriam seguir seu exemplo.
O diretor da CIA atuou fornecendo informes diretos aos presidentes Reagan e Bush (pai).
McGovern condenou o ataque ao Iraque, denunciando que Bush (filho) e Rumsfeld justificaram o mesmo com base em informações falsas.
CNN - Por que você acha que Assange fez o certo ao liberar todos estes documentos?
Ray McGovern - Sobre a questão se ele é jornalista ou não, a prova está em sua obra.
Assange é um jornalista se entendermos que estes são os que registram os atos dos agentes do poder e os tornam públicos, de modo a que, os governados possam estar informados do que está acontecendo.
Thomas Jefferson destaca que entre uma imprensa livre e o governo deve-se escolher a primeira. Em síntese, isto é o que é necessário para a preservação da democracia e a idéia é de que a imprensa se mantenha o mais próximo da verdade quanto possível e não apenas anotar o que o governo está dizendo. Isto foi o que WikiLeaks fez, para embaraço do governo, porque muitos dos acordos governamentais são mantidos em segredo, e não precisam ser.
CNN - Então você não gosta do rótulo de terrorista ou de hacker como o denominaram? Então ele é um jornalista?
R. M. - Claro que ele é um jornalista, de acordo com as definições que acabo de listar acima. Ele tornou as informações accessíveis ao povo norte-americano e outros que são muito mal alimentados pela mídia colaboradora, com seus repórteres que atuam mais como estenógrafos do que como jornalistas.
CNN - Você não acha que devia ter havido mais cuidado ao divulgar informações que colocam pessoas em perigo e que Assange não tomou esses cuidados?
R. M. - Assange forneceu todos os documentos ao Pentágono e ao Departamento de Estado, solicitando a eliminação de referências que pudessem prejudicar pessoas concretas - o pedido de exame redacional foi recusado e agora se apregoa que “vidas foram colocadas em perigo”. As únicas vidas colocadas em perigo são os soldados das tropas que foram enviadas ao Iraque e Afeganistão, sob falsos pretextos.
O secretário de Defesa, Robert Gates, informou que esta questão de “vidas colocadas em perigo” está muito exagerada. São suas palavras. Ele acrescentou que “até o momento nenhuma fonte foi comprometida”. O comandante das tropas dos EUA no Afeganistão informou que ninguém foi identificado, teve sua vida colocada em perigo ou, menos ainda, foi detido por estes documentos. Isso não impede que alguns digam isso dez vezes ao dia. Mas dizer isso dez vezes ao dia não o torna verdadeiro.
CNN-Você acha que nós jornalistas devíamos estar elogiando e valorizando sua atitude?
R. M. - Com todo o respeito, vocês deveriam estar seguindo o seu exemplo. Desvendar segredos, descobrir por que meu dinheiro de contribuinte vai para financiar o tráfico de jovens garotos para dançar com roupas de mulher para as forças de segurança do Afeganistão, que nós recrutamos para tomar conta do país depois de o deixarmos. Dêem uma olhada nos documentos e vejam as horrendas atividades que o nosso governo tem endossado, ou os seus contratados, e depois me digam se os norte-americanos não podem conviver com estes documentos. Eu acho que podem sim, mas não o podem se não tiverem acesso a eles.
Artigo enviado por Sergio Caldiere
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Mais uma de Carlos Drumond de Andrade
FELIZ OLHAR NOVO !!!
(Carlos Drumond de Andrade)
O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história.
O grande lance é viver cada momento como se a receita da felicidade fosse o AQUI e o AGORA.
Claro que a vida prega peças.
É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais... mas, pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia?
Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pro trabalho?
Quero viver bem. 2010 foi um ano cheio.
Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões.
Normal.
Às vezes se espera demais das pessoas.
Normal.
A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que acabou.
Normal.
2011 não vai ser diferente.
Muda o século, o milênio muda, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí? Fazer o quê? Acabar com seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança?
O que eu desejo para todos nós é sabedoria!
E que todos saibamos transformar tudo em uma boa experiência!
Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado. Ele passou na sua vida. Não pode ser responsável por um dia ruim...
Entender o amigo que não merece nossa melhor parte. Se ele decepcionou, passe-o para a categoria 3, a dos amigos. Ou mude de classe, transforme-o em colega. Além do mais, a gente, provavelmente, também já decepcionou alguém.
O nosso desejo não se realizou?
Beleza, não tava na hora, não deveria ser a melhor coisa prá esse momento (me lembro sempre de um lance que eu adoro:
CUIDADO COM SEUS DESEJOS, ELES PODEM SE TORNAR REALIDADE...).
Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano. Não adianta lutar contra isso. Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes.
Desejo para todo mundo esse olhar especial.
2011 pode ser um ano especial, muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso. Somos fracos, mas podemos melhorar. Somos egoístas, mas podemos entender o outro.
2011 pode ser o bicho, o máximo, maravilhoso, lindo, espetacular...
ou... Pode ser puro orgulho!
Depende de mim, de você!
Pode ser. E que seja!!!
Feliz olhar novo!!!
Que a virada do ano não seja somente uma data, mas um momento para repensarmos tudo o que fizemos e que desejamos, afinal sonhos e desejos podem se tornar realidade somente se fizermos jus e acreditarmos neles!
Ligue 2011, não deixe a memória acabar e processe todos os seus sonhos.
--
(Carlos Drumond de Andrade)
O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história.
O grande lance é viver cada momento como se a receita da felicidade fosse o AQUI e o AGORA.
Claro que a vida prega peças.
É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais... mas, pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia?
Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pro trabalho?
Quero viver bem. 2010 foi um ano cheio.
Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões.
Normal.
Às vezes se espera demais das pessoas.
Normal.
A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que acabou.
Normal.
2011 não vai ser diferente.
Muda o século, o milênio muda, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí? Fazer o quê? Acabar com seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança?
O que eu desejo para todos nós é sabedoria!
E que todos saibamos transformar tudo em uma boa experiência!
Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado. Ele passou na sua vida. Não pode ser responsável por um dia ruim...
Entender o amigo que não merece nossa melhor parte. Se ele decepcionou, passe-o para a categoria 3, a dos amigos. Ou mude de classe, transforme-o em colega. Além do mais, a gente, provavelmente, também já decepcionou alguém.
O nosso desejo não se realizou?
Beleza, não tava na hora, não deveria ser a melhor coisa prá esse momento (me lembro sempre de um lance que eu adoro:
CUIDADO COM SEUS DESEJOS, ELES PODEM SE TORNAR REALIDADE...).
Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano. Não adianta lutar contra isso. Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes.
Desejo para todo mundo esse olhar especial.
2011 pode ser um ano especial, muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso. Somos fracos, mas podemos melhorar. Somos egoístas, mas podemos entender o outro.
2011 pode ser o bicho, o máximo, maravilhoso, lindo, espetacular...
ou... Pode ser puro orgulho!
Depende de mim, de você!
Pode ser. E que seja!!!
Feliz olhar novo!!!
Que a virada do ano não seja somente uma data, mas um momento para repensarmos tudo o que fizemos e que desejamos, afinal sonhos e desejos podem se tornar realidade somente se fizermos jus e acreditarmos neles!
Ligue 2011, não deixe a memória acabar e processe todos os seus sonhos.
--
sábado, 8 de janeiro de 2011
Liberdade aos Presos Políticos Palestinos, Já
A solidariedade com os presos políticos palestinos
Há mais de 7 mil presos palestinos em cárceres israelenses, em condições precárias, entre eles 300 menores, 36 mulheres, 200 em prisão administrativa; 1500 presos sofrem por um tipo de doença; 10 deputados seqüestrados e presos, 115 presos já estão com mais de 20 anos nos cárceres israelenses e 26 com mais de 25 anos.
Contra o Secretario Geral de Frente Popular para Libertação da Palestina - FPLP, que foi seqüestrado, preso e condenado a 30 anos, foram tomadas várias medidas de castigo dos agentes carcerários do estado de Israel. Entre estas medidas praticadas e tomadas, a política de isolamento nos cárceres, de transferências sem receber visitas de seus familiares mais de 660 dias. Este castigo esta sendo praticado contra vários líderes palestinos que se encontram em cárceres israelenses de várias facções palestinas – Fatah – Hamas e outros.
Centenas de presos estão sendo ameaçados de morte por falta de assistência médica e pelas condições precárias que se encontram nas celas, pelas medidas israelenses tomadas que violam os direitos dos presos e violam os convênios internacionais sobre territórios ocupados.
O estado de Israel é o único no mundo que legalizou a tortura contra os presos, e que impede a visita dos advogados, durante os primeiros seis meses, aos presos políticos, alem de centenas de ordens militares tomadas contra os presos que violam os seus direitos.
A libertação dos presos palestinos dos cárceres israelenses é parte de um processo de luta pela libertação da Palestina e pela conquista dos direitos inalienáveis do povo palestino.
O obvio silêncio mundial referente a esta questão colabora para o aumento de violência e a violação dos direitos humanos nos territórios palestinos ocupados em geral, que pode levar para mais prisões contra os palestinos em todas as faixas de idade e sexo. Esta atitude pode levar a região para mais desestabilidade.
A necessidade de mobilizar a opinião mundial pela libertação dos presos palestinos é um desafio para todas as entidades governamentais e não governamentais e aqui no Brasil também a questão dos presos políticos é um desafio para todas as entidades que defendem os direitos humanos, um desafio para a comunidade palestina e suas entidades, para mobilizar um movimento de solidariedade pela libertação dos presos.
São muito importantes as manifestações de apoio aos presos políticos palestinos por parte dos comitês de solidariedade, entidades, movimentos sociais e sindicais, partidos políticos, entidades de direitos humanos e todas as pessoas conscientes dentro da sociedade brasileira. A libertação deles é parte da luta do povo palestino pela conquista de seus direitos inalienáveis em sua terra natal.
Pela libertação imediata dos presos políticos palestinos dos cárceres israelenses.
Jadallah Safa
06/01/2011
fonte: PCB - online
Há mais de 7 mil presos palestinos em cárceres israelenses, em condições precárias, entre eles 300 menores, 36 mulheres, 200 em prisão administrativa; 1500 presos sofrem por um tipo de doença; 10 deputados seqüestrados e presos, 115 presos já estão com mais de 20 anos nos cárceres israelenses e 26 com mais de 25 anos.
Contra o Secretario Geral de Frente Popular para Libertação da Palestina - FPLP, que foi seqüestrado, preso e condenado a 30 anos, foram tomadas várias medidas de castigo dos agentes carcerários do estado de Israel. Entre estas medidas praticadas e tomadas, a política de isolamento nos cárceres, de transferências sem receber visitas de seus familiares mais de 660 dias. Este castigo esta sendo praticado contra vários líderes palestinos que se encontram em cárceres israelenses de várias facções palestinas – Fatah – Hamas e outros.
Centenas de presos estão sendo ameaçados de morte por falta de assistência médica e pelas condições precárias que se encontram nas celas, pelas medidas israelenses tomadas que violam os direitos dos presos e violam os convênios internacionais sobre territórios ocupados.
O estado de Israel é o único no mundo que legalizou a tortura contra os presos, e que impede a visita dos advogados, durante os primeiros seis meses, aos presos políticos, alem de centenas de ordens militares tomadas contra os presos que violam os seus direitos.
A libertação dos presos palestinos dos cárceres israelenses é parte de um processo de luta pela libertação da Palestina e pela conquista dos direitos inalienáveis do povo palestino.
O obvio silêncio mundial referente a esta questão colabora para o aumento de violência e a violação dos direitos humanos nos territórios palestinos ocupados em geral, que pode levar para mais prisões contra os palestinos em todas as faixas de idade e sexo. Esta atitude pode levar a região para mais desestabilidade.
A necessidade de mobilizar a opinião mundial pela libertação dos presos palestinos é um desafio para todas as entidades governamentais e não governamentais e aqui no Brasil também a questão dos presos políticos é um desafio para todas as entidades que defendem os direitos humanos, um desafio para a comunidade palestina e suas entidades, para mobilizar um movimento de solidariedade pela libertação dos presos.
São muito importantes as manifestações de apoio aos presos políticos palestinos por parte dos comitês de solidariedade, entidades, movimentos sociais e sindicais, partidos políticos, entidades de direitos humanos e todas as pessoas conscientes dentro da sociedade brasileira. A libertação deles é parte da luta do povo palestino pela conquista de seus direitos inalienáveis em sua terra natal.
Pela libertação imediata dos presos políticos palestinos dos cárceres israelenses.
Jadallah Safa
06/01/2011
fonte: PCB - online
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