28.06.10 - CUBA
Encontro no Brasil discute campanha midiática e enfoca solidariedade ao país
Karol Assunção *
Adital -
Entre os 4 e 6 de junho, a cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, foi palco de mais uma Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba. O evento, que acontece todos os anos desde 1993, reuniu cubanos, militantes e representantes de entidades do Brasil que atuam em solidariedade à ilha caribenha.
De acordo com Zuleide Faria de Melo, presidente da Associação Cultural José Martí do Rio de Janeiro (ACJM-RJ), o objetivo da Convenção é "congregar as entidades para discutir o que está acontecendo em Cuba e se solidarizar com o país". Segundo ela, a ideia é que a Convenção ocorra em um local diferente a cada ano. "Esse [encontro] aconteceu no Rio Grande do Sul. O próximo será em São Paulo", revela.
A presidente da ACJM-RJ destaca que, somente no Brasil, há quase 50 entidades que realizam atividades em apoio à causa humanitária cubana. Em todo o mundo, segundo ela, são 3.000 organizações, incluindo países da Europa. Apesar da solidariedade internacional não ser uma ação recente, Zuleide afirma que o número aumentou com o passar dos anos.
Segundo ela, a situação atual do mundo, com a ameaça do capital, mostrou para as entidades a importância da luta contra a violência e contra os ataques internacionais. "A solidariedade é o alicerce, a base para a paz mundial", acredita, acrescentando que o apoio a Cuba é "fundamental contra o bloqueio e as tentativas dos Estados Unidos de prejudicar o país".
Tal apoio, de acordo com ela, pode ser tanto através do envio ao país de materiais e brigadas de solidariedade, quanto por meio da divulgação da realidade de Cuba aos demais países. "A solidariedade ocorre de diversas formas: através de filmes, seminários e debates sobre a situação do país; e também de brigadas que realizam trabalho voluntário e de conhecimento das vitórias, lutas e conquistas de Cuba", comenta.
Mídia
Bloqueio Midiático. Esse foi o tema central dos debates da Convenção Nacional deste ano. De acordo com Zuleide de Melo, é importante observar como as grandes empresas de comunicação internacionais apresentam a situação de Cuba para, a partir dessa observação, fazer uma ação que contraponha essa visão midiática. "Há muito tempo os grandes conglomerados de mídia acusam Cuba de coisas que não são verdade", afirma.
Segundo ela, o que a grande imprensa alardeia são ações ocorridas em Cuba realizadas por pequenos grupos financiados pelos Estados Unidos "para fazer uma revolução interna". Por conta disso, Zuleide destaca que é fundamental haver uma divulgação que mostre o que acontece no país e o que a grande mídia destaca.
Essa ação já começou nessa 18ª Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba, com o lançamento de um jornal mensal realizado pela ACJM-RJ e do livro "Cuba sim - em nome da verdade". Para Zuleide, as publicações são necessárias para as pessoas terem uma "contrapartida do que a grande imprensa diz". Os materiais são distribuídos gratuitamente na sede da Associação (Av. 13 de maio, 23, salas 1623/1624, Centro - Rio de Janeiro/RJ).
* Jornalista da Adital
Lutar pela Liberdade dos Cinco Heroís Cubanos prisioneiros do Império Norte Americano por Defenderem a Soberania de Cuba. Em 1959 em Serra Maestra a Revolução Vitóriosa inaugura o Socialismo na Ilha, promovendo para seu Povo Igualdade de Oportunidade. Nossos Cinco Heroís Cubanos mesmo sofrendo nos presídios do Império continuam lutando por Cuba Socialista. Viva nossos Heroís, Viva Cuba,Viva Revolução e Viva o Socialismo
terça-feira, 29 de junho de 2010
sábado, 26 de junho de 2010
Evo Morales, de olho na USAID
Novas leis e USAID destacam-se em semana boliviana
sábado, 26 de junio de 2010
26 de junio de 2010, 05:48La Paz, 26 jun (Prensa Latina) A promulgação da lei do �"rgão Judicial e novas acusações por ingerência política da Agência dos Estados Unidos para a Cooperação Internacional (USAID) sobressairam na semana noticiosa que encerra hoje na Bolívia.
Ao promulgar a norma, na quinta-feira passada, o presidente Evo Morales precisou que se trata da segunda de cinco leis orgânicas previstas para serem aprovadas antes de 23 de julho, segundo estabelece a Constituição Política do Estado.
Morales assinalou que quando há advogados comprometidos com seu povo e consciência social é possível elaborar regulamentos próprios e não copiar os alheios, e se declarou comprazido pelo trabalho de deputados e senadores.
Também saudou as propostas construtivas de alguns parlamentares opositores e destacou a importância do acordo.
A julgamento do presidente da Câmera baixa (Deputados), Héctor Arce, com esta norma nasce uma nova justiça e marca-se mais um triunfo da Revolução democrática e cultural que vive o país.
Arce recordou que lamentavelmente em épocas anteriores a justiça tinha-se convertido num privilégio de poucos, uma prerrogativa dos poderosos, e não um direito de todos. Elogiou como aspectos fundamentais da lei judicial a descolonização, a introdução a sério da gratuidade e a criação do Defensor do litigante para proteger ao cidadão comum.
A primeira norma a ser aprovada foi a do �"rgão Eleitoral Plurinacional e ainda estão em debate a do Regime Eleitoral, o Tribunal Constitucional e a Lei Marco de Autonomias e Descentralização.
Nesta semana, o Executivo também mostrou provas e novas evidências sobre a ingerência política da USAID em assuntos internos e a incidência em protestos de algumas organizações indígenas, afins a Palacio Quemado, como a Confederação de Povos Indígenas do Oriente Boliviano (CIDOB).
O próprio vice-presidente do país, Álvaro García, manifestou que espera uma mudança de atitude da USAID e negou que se tenha decidido expulsar ao organismo.
García ratificou à imprensa que os vínculos governamentais com essa organização cessaram em 2008, quando foi expulso o então embaixador estadunidense, Philip Goldberg.
Recordou ademais que nesse momento estabeleceram que nenhuma colaboração do governo estadunidense podia se envolver em temas políticos ou organizativos do povo boliviano.
Qualquer colaboração deve ser de Estado a Estado, nem política, nem ideológica, nem jurídica; dissemo-lo publicamente desde 2008, manifestou.
No entanto, assinalou que a USAID o fez à margem deste pedido da Bolívia, não somente com publicações, como também promovendo seminários e cursos nos quais priorizavam inimigos do governo.
Fazem isso em nome de seu país para qualificar a quantidade das organizações ou dos dirigentes "amigos", em uma intromissão brutal na soberania de nosso país, denunciou.
A este respeito, apontou que com essa atitude não ajudam a Bolívia, senão aos militantes políticos, porque tanto a embaixada dos Estados Unidos como a USAID querem construir uma freguesia política, de dirigentes e organizações afins.
Por sua vez, setores governamentais como organizações sociais como a Confederação Sindical Única dos Trabalhadores Camponeses da Bolívia insistiram nos últimos dias em suas acusações de ingerência da USAID.
Questionaram ademais uma marcha da CIDOB de Trinidad (Beni) até a cidade de La Paz, exigindo mais terras e autonomias plenas, que consideram anticonstitucionais, ao mesmo tempo em que ressaltaram a via do diálogo para atender suas exigências.
Os bolivianos assistiram também nesta semana às primeiras imputações e a saída do cargo do ex-prefeito de Sucre, Jaime Barrón, acusado de ser responsável por vexames contra camponeses em maio de 2008.
O Executivo, vários parlamentares e representantes do Alto Comissionado para os Direitos Humanos da ONU, exortaram a Barrón que se submetesse à justiça e se defendesse com argumentos e sem violência.
lac/ga/cc
Fonte: prensa-latina.cu/
sábado, 26 de junio de 2010
26 de junio de 2010, 05:48La Paz, 26 jun (Prensa Latina) A promulgação da lei do �"rgão Judicial e novas acusações por ingerência política da Agência dos Estados Unidos para a Cooperação Internacional (USAID) sobressairam na semana noticiosa que encerra hoje na Bolívia.
Ao promulgar a norma, na quinta-feira passada, o presidente Evo Morales precisou que se trata da segunda de cinco leis orgânicas previstas para serem aprovadas antes de 23 de julho, segundo estabelece a Constituição Política do Estado.
Morales assinalou que quando há advogados comprometidos com seu povo e consciência social é possível elaborar regulamentos próprios e não copiar os alheios, e se declarou comprazido pelo trabalho de deputados e senadores.
Também saudou as propostas construtivas de alguns parlamentares opositores e destacou a importância do acordo.
A julgamento do presidente da Câmera baixa (Deputados), Héctor Arce, com esta norma nasce uma nova justiça e marca-se mais um triunfo da Revolução democrática e cultural que vive o país.
Arce recordou que lamentavelmente em épocas anteriores a justiça tinha-se convertido num privilégio de poucos, uma prerrogativa dos poderosos, e não um direito de todos. Elogiou como aspectos fundamentais da lei judicial a descolonização, a introdução a sério da gratuidade e a criação do Defensor do litigante para proteger ao cidadão comum.
A primeira norma a ser aprovada foi a do �"rgão Eleitoral Plurinacional e ainda estão em debate a do Regime Eleitoral, o Tribunal Constitucional e a Lei Marco de Autonomias e Descentralização.
Nesta semana, o Executivo também mostrou provas e novas evidências sobre a ingerência política da USAID em assuntos internos e a incidência em protestos de algumas organizações indígenas, afins a Palacio Quemado, como a Confederação de Povos Indígenas do Oriente Boliviano (CIDOB).
O próprio vice-presidente do país, Álvaro García, manifestou que espera uma mudança de atitude da USAID e negou que se tenha decidido expulsar ao organismo.
García ratificou à imprensa que os vínculos governamentais com essa organização cessaram em 2008, quando foi expulso o então embaixador estadunidense, Philip Goldberg.
Recordou ademais que nesse momento estabeleceram que nenhuma colaboração do governo estadunidense podia se envolver em temas políticos ou organizativos do povo boliviano.
Qualquer colaboração deve ser de Estado a Estado, nem política, nem ideológica, nem jurídica; dissemo-lo publicamente desde 2008, manifestou.
No entanto, assinalou que a USAID o fez à margem deste pedido da Bolívia, não somente com publicações, como também promovendo seminários e cursos nos quais priorizavam inimigos do governo.
Fazem isso em nome de seu país para qualificar a quantidade das organizações ou dos dirigentes "amigos", em uma intromissão brutal na soberania de nosso país, denunciou.
A este respeito, apontou que com essa atitude não ajudam a Bolívia, senão aos militantes políticos, porque tanto a embaixada dos Estados Unidos como a USAID querem construir uma freguesia política, de dirigentes e organizações afins.
Por sua vez, setores governamentais como organizações sociais como a Confederação Sindical Única dos Trabalhadores Camponeses da Bolívia insistiram nos últimos dias em suas acusações de ingerência da USAID.
Questionaram ademais uma marcha da CIDOB de Trinidad (Beni) até a cidade de La Paz, exigindo mais terras e autonomias plenas, que consideram anticonstitucionais, ao mesmo tempo em que ressaltaram a via do diálogo para atender suas exigências.
Os bolivianos assistiram também nesta semana às primeiras imputações e a saída do cargo do ex-prefeito de Sucre, Jaime Barrón, acusado de ser responsável por vexames contra camponeses em maio de 2008.
O Executivo, vários parlamentares e representantes do Alto Comissionado para os Direitos Humanos da ONU, exortaram a Barrón que se submetesse à justiça e se defendesse com argumentos e sem violência.
lac/ga/cc
Fonte: prensa-latina.cu/
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Um Revolucionário Pleno
Ao longo de minha experiência revolucionária, nunca estive melhor informado do que depois que conversei com o povo,depois que discuti com os trabalhadores,estudantes e camponeses.
Eu passei por duas universidades na vida: uma onde não aprendi nada e outra onde aprendi tudo.
Esta última foi o contato com o povo, com suas preocupações,com seus problemas.
Ninguém pode se considerar um quadro político se não possui uma sensibilidade que lhe permita compreendes profundamente o povo e tudo aquilo que lhe preocupa.
Fidel Castro.
Eu passei por duas universidades na vida: uma onde não aprendi nada e outra onde aprendi tudo.
Esta última foi o contato com o povo, com suas preocupações,com seus problemas.
Ninguém pode se considerar um quadro político se não possui uma sensibilidade que lhe permita compreendes profundamente o povo e tudo aquilo que lhe preocupa.
Fidel Castro.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Cuba é eleita a Vice-Presidente no Conselho dos Direitos Humanos da ONU
América Latina
22 de Junho de 2010 - 14h35
Cuba é eleita vice-presidente do Conselho dos Direitos Humanos
Cuba foi eleita, em 21 de junho, vice-presidente do Conselho dos
Direitos Humanos (CDH), o órgão principal das Nações Unidas
especializado na promoção e na proteção deste tema.
Durante uma sessão organizativa anual desta instância, seus membros
decidiram por aclamação a eleição do embaixador cubano em Genebra,
Rodolfo Reyes Rodríguez, para o cargo, o que foi considerado um
reconhecimento ao trabalho da Ilha no setor.
“A eleição de Cuba para este importante cargo é um reconhecimento à
exemplar execução e à obra da Revolução cubana a favor dos direitos
humanos de seu povo e de todo o mundo”, precisa uma declaração da
Embaixada cubana em Genebra.
“É, também, uma clara confirmação do respeito ao desempenho
comprometido e ativo de nosso país — membro fundador do CDH — em
defesa da verdade e da justiça e a sua liderança na reivindicação das
causas mais nobres”, acrescenta.
Precisa a nota que “esta eleição constitui uma rotunda resposta da
comunidade internacional à brutal campanha política anticubana na
mídia, reforçada nos últimos meses pela reação internacional”.
Reyes, que ocupará a vice-presidência correspondente ao Grupo da
América Latina e o Caribe (Grulac), cumprirá seu mandato como membro
da Mesa Diretiva do Conselho, até junho de 2011.
O embaixador da Tailândia, Sihasak Phuangketkeow, foi eleito para
presidir o órgão no mesmo período. Segundo a prática, cabe aos membros
da Mesa conduzir o processo de revisão do CDH, que terá lugar nos
próximos 12 meses de trabalho.
“Cuba contribuirá substancialmente para este trabalho, a partir de sua
ampla experiência como membro do órgão e da desaparecida Comissão dos
Direitos Humanos”, aponta a nota.
Fonte:gramma
22 de Junho de 2010 - 14h35
Cuba é eleita vice-presidente do Conselho dos Direitos Humanos
Cuba foi eleita, em 21 de junho, vice-presidente do Conselho dos
Direitos Humanos (CDH), o órgão principal das Nações Unidas
especializado na promoção e na proteção deste tema.
Durante uma sessão organizativa anual desta instância, seus membros
decidiram por aclamação a eleição do embaixador cubano em Genebra,
Rodolfo Reyes Rodríguez, para o cargo, o que foi considerado um
reconhecimento ao trabalho da Ilha no setor.
“A eleição de Cuba para este importante cargo é um reconhecimento à
exemplar execução e à obra da Revolução cubana a favor dos direitos
humanos de seu povo e de todo o mundo”, precisa uma declaração da
Embaixada cubana em Genebra.
“É, também, uma clara confirmação do respeito ao desempenho
comprometido e ativo de nosso país — membro fundador do CDH — em
defesa da verdade e da justiça e a sua liderança na reivindicação das
causas mais nobres”, acrescenta.
Precisa a nota que “esta eleição constitui uma rotunda resposta da
comunidade internacional à brutal campanha política anticubana na
mídia, reforçada nos últimos meses pela reação internacional”.
Reyes, que ocupará a vice-presidência correspondente ao Grupo da
América Latina e o Caribe (Grulac), cumprirá seu mandato como membro
da Mesa Diretiva do Conselho, até junho de 2011.
O embaixador da Tailândia, Sihasak Phuangketkeow, foi eleito para
presidir o órgão no mesmo período. Segundo a prática, cabe aos membros
da Mesa conduzir o processo de revisão do CDH, que terá lugar nos
próximos 12 meses de trabalho.
“Cuba contribuirá substancialmente para este trabalho, a partir de sua
ampla experiência como membro do órgão e da desaparecida Comissão dos
Direitos Humanos”, aponta a nota.
Fonte:gramma
terça-feira, 15 de junho de 2010
Ernesto Che Guevara, Presente Sempre
Companheiros e Amigos:
Em 14 de Junho de 1928 nasceu um "HOMEM DE NOVO TIPO" e de "TIPO NOVO"!! Um Comandante que SEMPRE nos servirá de estrêla guia e exemplo: ERNESTO "CHE" GUEVARA!!!!
Que suas idéias e práticas estejam presentes em nossas vidas!
HONRA E GLÓRIA AO COMANDANTE "CHE"!!!
SUA LUTA ESTÁ PRESENTE!!!
PÁTRIA LIVRE!!!
SOCIALISMO OU MORTE!!!
VENCEREMOS!!!!
Em anexo uma linda gravura do "sítio" REBELIÓN.ORG
Saudações
Fonte: Luiz Ragon, vice-presidente do ILCP
Em 14 de Junho de 1928 nasceu um "HOMEM DE NOVO TIPO" e de "TIPO NOVO"!! Um Comandante que SEMPRE nos servirá de estrêla guia e exemplo: ERNESTO "CHE" GUEVARA!!!!
Que suas idéias e práticas estejam presentes em nossas vidas!
HONRA E GLÓRIA AO COMANDANTE "CHE"!!!
SUA LUTA ESTÁ PRESENTE!!!
PÁTRIA LIVRE!!!
SOCIALISMO OU MORTE!!!
VENCEREMOS!!!!
Em anexo uma linda gravura do "sítio" REBELIÓN.ORG
Saudações
Fonte: Luiz Ragon, vice-presidente do ILCP
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Esquentando os confrontos, a quem interessa ?
Fidel Castro: No limiar da tragédia
Desde o dia 26 de março, nem Obama nem o Presidente da Coreia do Sul têm podido explicar o que realmente aconteceu com o navio insígnia da Marinha de Guerra sul-coreana - o moderníssimo caça-submarino Cheonan, que participava de uma manobra com a Armada dos Estados Unidos ao oeste da Península da Coreia, próximo aos limites das duas Repúblicas -, deixando 46 mortos e dezenas de feridos.
Por Fidel Castro, em Portal Cuba
O embaraçoso para o império é que seu aliado conheça, de fontes fidedignas, que o navio foi afundado pelos Estados Unidos. Não existe maneira de eludir esse fato que os acompanhará como uma sombra.
Em outra parte do mundo, as circunstâncias se ajustam igualmente a fatos muito mais perigosos que os do Leste da Ásia e que não podem deixar de acontecer sem que a superpotência imperial consiga formas de evitá-los.
Israel não se absteria de ativar e usar, com total independência, o considerável poder nuclear criado nesse país pelos Estados Unidos. Pensar de outra maneira é ignorar a realidade.
Outro assunto muito grave é que as Nações Unidas tampouco têm alguma maneira de mudar o curso dos acontecimentos e muito em breve os ultra-reacionários que governam Israel se chocarão com a indomável resistência do Irã, uma nação de mais de 70 milhões de habitantes e de conhecidas tradições religiosas que não aceitará as ameaças insolentes de nenhum adversário.
Em duas palavras: o Irã não cederá perante as ameaças de Israel.
Os habitantes do mundo, logicamente, desfrutam cada vez mais dos grandes acontecimentos esportivos, aqueles relacionados com o divertimento, a cultura e outros que ocupam seus limitados espaços de lazer, no meio dos deveres que lhes ocupam grande parte de seu tempo dedicado aos afazeres cotidianos.
Nos próximos dias, o Campeonato Mundial de Futebol que acontecerá na África do Sul lhes arrebatará todas as horas livres de seu tempo. Com crescente emoção, acompanharão as vicissitudes das personagens mais conhecidas. Observarão cada passo de Maradona e não deixarão de lembrar o instante do espetacular gol que decidiu a vitória da Argentina num dos clássicos.
Novamente outro argentino vem surgindo espetacularmente, de estatura baixa, mas veloz, que aparece como raio e, com as pernas ou a cabeça, dispara a bola à velocidade insólita. Seu sobrenome: Messi, de origem italiana, já é bem conhecido e mencionado por todos os fanáticos.
A imaginação deles é levada até o delírio quando chegam as imagens dos numerosos estádios onde ocorrerão as competições. Os projetistas e arquitetos criaram obras jamais sonhadas pelo público.
Aos governos que sempre estão reunidos para cumprir as obrigações que a nova época impôs sobre seus ombros, o tempo é curto para conhecerem a imensa quantidade de notícias que a televisão, o rádio e a imprensa escrita divulgam constantemente.
Quase tudo depende exclusivamente da informação que recebem dos seus assessores. Alguns dos mais poderosos e importantes Chefes de Estado, que tomam as decisões fundamentais, costumam usar os telefones celulares para se comunicar diariamente entre eles várias vezes.
Um número crescente de milhões de pessoas no mundo vive apegado a esses pequenos aparelhos sem que ninguém saiba qual o efeito que terão na saúde humana. Dilui-se a inveja que deveríamos sentir por não ter desfrutado dessas possibilidades em nossa época, que se afasta pela sua vez velozmente em muito poucos anos e quase sem dar-nos conta.
Ontem, em meio à voragem, foi publicado que possivelmente hoje Conselho da Segurança das Nações Unidas poderia votar uma resolução pendente para decidir se é imposta uma quarta rodada de sanções ao Irā, por negar-se a parar o enriquecimento do urânio.
O irônico desta situação é que se fosse Israel, os Estados Unidos da América e seus aliados mais próximos diriam logo que Israel não assinou o Tratado de Não Proliferação Nuclear e vetariam a resolução.
No entanto, se o Irã é acusado simplesmente de produzir urânio enriquecido até 20%, é solicitada imediatamente a aplicação de sanções econômicas para asfixiá-lo e é óbvio que Israel atuaria como sempre, com fanatismo fascista, igual como fizeram com os soldados das tropas de elite lançados de helicópteros, em horas da madrugada, sobre os que viajavam na flotilha solidária, que transportava alimentos para a população sitiada em Gaza, matando várias pessoas e ferindo dezenas que foram depois presas juntamente com os tripulantes das embarcações.
Logicamente tentarão destruir as instalações onde o Irã enriquece uma parte do urânio que produz. Também é lógico que o Irã não se conformará com esse tratamento desigual.
As conseqüências dos enredos imperiais dos Estados Unidos poderiam ser catastróficas e afetariam a todos os habitantes do planeta, ainda mais do que todas as crises econômicas juntas.
Fidel Castro
8 de Junho de 2010
Fonte: www.pcb.org.br
Desde o dia 26 de março, nem Obama nem o Presidente da Coreia do Sul têm podido explicar o que realmente aconteceu com o navio insígnia da Marinha de Guerra sul-coreana - o moderníssimo caça-submarino Cheonan, que participava de uma manobra com a Armada dos Estados Unidos ao oeste da Península da Coreia, próximo aos limites das duas Repúblicas -, deixando 46 mortos e dezenas de feridos.
Por Fidel Castro, em Portal Cuba
O embaraçoso para o império é que seu aliado conheça, de fontes fidedignas, que o navio foi afundado pelos Estados Unidos. Não existe maneira de eludir esse fato que os acompanhará como uma sombra.
Em outra parte do mundo, as circunstâncias se ajustam igualmente a fatos muito mais perigosos que os do Leste da Ásia e que não podem deixar de acontecer sem que a superpotência imperial consiga formas de evitá-los.
Israel não se absteria de ativar e usar, com total independência, o considerável poder nuclear criado nesse país pelos Estados Unidos. Pensar de outra maneira é ignorar a realidade.
Outro assunto muito grave é que as Nações Unidas tampouco têm alguma maneira de mudar o curso dos acontecimentos e muito em breve os ultra-reacionários que governam Israel se chocarão com a indomável resistência do Irã, uma nação de mais de 70 milhões de habitantes e de conhecidas tradições religiosas que não aceitará as ameaças insolentes de nenhum adversário.
Em duas palavras: o Irã não cederá perante as ameaças de Israel.
Os habitantes do mundo, logicamente, desfrutam cada vez mais dos grandes acontecimentos esportivos, aqueles relacionados com o divertimento, a cultura e outros que ocupam seus limitados espaços de lazer, no meio dos deveres que lhes ocupam grande parte de seu tempo dedicado aos afazeres cotidianos.
Nos próximos dias, o Campeonato Mundial de Futebol que acontecerá na África do Sul lhes arrebatará todas as horas livres de seu tempo. Com crescente emoção, acompanharão as vicissitudes das personagens mais conhecidas. Observarão cada passo de Maradona e não deixarão de lembrar o instante do espetacular gol que decidiu a vitória da Argentina num dos clássicos.
Novamente outro argentino vem surgindo espetacularmente, de estatura baixa, mas veloz, que aparece como raio e, com as pernas ou a cabeça, dispara a bola à velocidade insólita. Seu sobrenome: Messi, de origem italiana, já é bem conhecido e mencionado por todos os fanáticos.
A imaginação deles é levada até o delírio quando chegam as imagens dos numerosos estádios onde ocorrerão as competições. Os projetistas e arquitetos criaram obras jamais sonhadas pelo público.
Aos governos que sempre estão reunidos para cumprir as obrigações que a nova época impôs sobre seus ombros, o tempo é curto para conhecerem a imensa quantidade de notícias que a televisão, o rádio e a imprensa escrita divulgam constantemente.
Quase tudo depende exclusivamente da informação que recebem dos seus assessores. Alguns dos mais poderosos e importantes Chefes de Estado, que tomam as decisões fundamentais, costumam usar os telefones celulares para se comunicar diariamente entre eles várias vezes.
Um número crescente de milhões de pessoas no mundo vive apegado a esses pequenos aparelhos sem que ninguém saiba qual o efeito que terão na saúde humana. Dilui-se a inveja que deveríamos sentir por não ter desfrutado dessas possibilidades em nossa época, que se afasta pela sua vez velozmente em muito poucos anos e quase sem dar-nos conta.
Ontem, em meio à voragem, foi publicado que possivelmente hoje Conselho da Segurança das Nações Unidas poderia votar uma resolução pendente para decidir se é imposta uma quarta rodada de sanções ao Irā, por negar-se a parar o enriquecimento do urânio.
O irônico desta situação é que se fosse Israel, os Estados Unidos da América e seus aliados mais próximos diriam logo que Israel não assinou o Tratado de Não Proliferação Nuclear e vetariam a resolução.
No entanto, se o Irã é acusado simplesmente de produzir urânio enriquecido até 20%, é solicitada imediatamente a aplicação de sanções econômicas para asfixiá-lo e é óbvio que Israel atuaria como sempre, com fanatismo fascista, igual como fizeram com os soldados das tropas de elite lançados de helicópteros, em horas da madrugada, sobre os que viajavam na flotilha solidária, que transportava alimentos para a população sitiada em Gaza, matando várias pessoas e ferindo dezenas que foram depois presas juntamente com os tripulantes das embarcações.
Logicamente tentarão destruir as instalações onde o Irã enriquece uma parte do urânio que produz. Também é lógico que o Irã não se conformará com esse tratamento desigual.
As conseqüências dos enredos imperiais dos Estados Unidos poderiam ser catastróficas e afetariam a todos os habitantes do planeta, ainda mais do que todas as crises econômicas juntas.
Fidel Castro
8 de Junho de 2010
Fonte: www.pcb.org.br
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Trabalhador@s a mingua em Friburgo,
A GREVE CONTINUA!
Hoje, dia 02 de junho, pela manhã, o PCB voltou a participar, de
forma solidária, do piquete de greve na porta da Fábrica Filó
(Triumph). Operárias e operários continuam de braços cruzados,
pois, até agora, não houve, por parte da empresa, nenhum aceno no
sentido de alterar a vergonhosa situação, imposta pelos patrões,
de salários de fome e suplerexploração.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Vestuário de Nova
Friburgo, Luzia Falcão, que lidera o movimento, denunciou o valor
irrisório de R$ 2,00 pela hora de trabalho e mostrou comprovantes
de
depósitos do “salário” de alguns trabalhadores, com valores
variando entre R$ 360,00 e R$ 484,00!! O Sindicato reivindica 14% de
reajuste salarial para toda a categoria de trabalhadores do
Vestuário, conforma pauta de reivindicações aprovada em
assembleia
geral para a Campanha Salarial 2010.
A paralisação da produção na Filó, principal empresa do
vestuário da cidade (em que pese já ter possuído cerca de 5 mil
empregados, hoje reduzidos a 700), serve de exemplo de luta para os
trabalhadores e trabalhadoras de outras empresas do ramo e para toda
a classe no município e na região. Por isso mesmo os sindicatos de
trabalhadores (Metalúrgicos, Têxteis, Químicos, Hoteleiros,
Professores das redes pública e privada, Trabalhadores da Saúde e
da Previdência, etc) vêm apoiando de forma irrestrita o movimento,
além de militantes da Intersindical, da CUT e dos partidos PT, PSOL
e PCB.
TODO APOIO À GREVE DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DA FÁBRICA
FILÓ! NENHUM DIREITO A MENOS! AVANÇAR NAS CONQUISTAS!
Unidade Classista / Base Francisco Bravo - PCB de Nova Friburgo
Fonte: Sidney Moura- dirigente do PCB/Estadual e Nacional
Hoje, dia 02 de junho, pela manhã, o PCB voltou a participar, de
forma solidária, do piquete de greve na porta da Fábrica Filó
(Triumph). Operárias e operários continuam de braços cruzados,
pois, até agora, não houve, por parte da empresa, nenhum aceno no
sentido de alterar a vergonhosa situação, imposta pelos patrões,
de salários de fome e suplerexploração.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Vestuário de Nova
Friburgo, Luzia Falcão, que lidera o movimento, denunciou o valor
irrisório de R$ 2,00 pela hora de trabalho e mostrou comprovantes
de
depósitos do “salário” de alguns trabalhadores, com valores
variando entre R$ 360,00 e R$ 484,00!! O Sindicato reivindica 14% de
reajuste salarial para toda a categoria de trabalhadores do
Vestuário, conforma pauta de reivindicações aprovada em
assembleia
geral para a Campanha Salarial 2010.
A paralisação da produção na Filó, principal empresa do
vestuário da cidade (em que pese já ter possuído cerca de 5 mil
empregados, hoje reduzidos a 700), serve de exemplo de luta para os
trabalhadores e trabalhadoras de outras empresas do ramo e para toda
a classe no município e na região. Por isso mesmo os sindicatos de
trabalhadores (Metalúrgicos, Têxteis, Químicos, Hoteleiros,
Professores das redes pública e privada, Trabalhadores da Saúde e
da Previdência, etc) vêm apoiando de forma irrestrita o movimento,
além de militantes da Intersindical, da CUT e dos partidos PT, PSOL
e PCB.
TODO APOIO À GREVE DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DA FÁBRICA
FILÓ! NENHUM DIREITO A MENOS! AVANÇAR NAS CONQUISTAS!
Unidade Classista / Base Francisco Bravo - PCB de Nova Friburgo
Fonte: Sidney Moura- dirigente do PCB/Estadual e Nacional
terça-feira, 1 de junho de 2010
Imagens do ataque a comboio com ajuda humanitária são confiscadas a
Israel confisca imagens de ataque a frota de ajuda humanitária
Material gravado pelos ativistas foi confiscado pelo Exército israelense
O Exército israelense confiscou imagens gravadas em vídeo, câmeras fotográficas e os telefones dos ativistas que viajavam no navio que foi atacado na segunda-feira, que fazia parte de uma frota que levaria ajuda humanitária à Faixa de Gaza.
O material gravado pelos ativistas nos navios "foi confiscado pelo Exército durante a operação", disse à Agência Efe uma fonte oficial israelense, que afirmou que o material está nas mãos das forças de segurança.
O porta-voz do Exército israelense, comandante Avital Leibovitz, disse à Efe que os aparelhos "foram confiscados no início da operação, porque não sabemos o que há nesses equipamentos e no passado vimos câmeras serem utilizadas para esconder bombas".
— Temos que analisar todos os equipamentos para saber se há algum material perigoso, porque sabemos que a IHH (organização turca e uma das principais organizadoras da frota) é uma organização terrorista — disse o porta-voz militar.
Miki Rosenfeld, porta-voz da Polícia israelense, disse que na chegada dos ativistas ao porto de Ashdod, no sul de Israel, "foram realizadas inspeções de segurança frequentes", tanto nas pessoas quanto nos objetos que levavam, algo que, segundo ele, faz parte "dos padrões internacionais de procedimentos de segurança".
Por enquanto, as únicas imagens divulgadas do ataque aos navios foram as distribuídas pelo Exército e pelo Ministério de Assuntos Exteriores israelense.
Israel divulgou fotos e vídeos que mostram o que consideraram armas perigosas, entre elas facas de cozinha, chaves inglesas e outras ferramentas, canos metálicas, pedaços de madeira, lenços palestinos, estilingues e bolas de gude, cujo uso teria justificado a ordem de abrir fogo contra os ativistas.
Cerca de 50 ativistas assinaram sua deportação voluntária e foram levados ao aeroporto de Ben Gurion, perto de Tel Aviv, de onde voltarão a seus respectivos países.
No entanto, centenas de ativistas continuam não identificados ou se negaram a serem deportados e, por isso, estão detidos na prisão de Ela, na cidade de Beershebaý, no deserto do Negev.
EFE
Material gravado pelos ativistas foi confiscado pelo Exército israelense
O Exército israelense confiscou imagens gravadas em vídeo, câmeras fotográficas e os telefones dos ativistas que viajavam no navio que foi atacado na segunda-feira, que fazia parte de uma frota que levaria ajuda humanitária à Faixa de Gaza.
O material gravado pelos ativistas nos navios "foi confiscado pelo Exército durante a operação", disse à Agência Efe uma fonte oficial israelense, que afirmou que o material está nas mãos das forças de segurança.
O porta-voz do Exército israelense, comandante Avital Leibovitz, disse à Efe que os aparelhos "foram confiscados no início da operação, porque não sabemos o que há nesses equipamentos e no passado vimos câmeras serem utilizadas para esconder bombas".
— Temos que analisar todos os equipamentos para saber se há algum material perigoso, porque sabemos que a IHH (organização turca e uma das principais organizadoras da frota) é uma organização terrorista — disse o porta-voz militar.
Miki Rosenfeld, porta-voz da Polícia israelense, disse que na chegada dos ativistas ao porto de Ashdod, no sul de Israel, "foram realizadas inspeções de segurança frequentes", tanto nas pessoas quanto nos objetos que levavam, algo que, segundo ele, faz parte "dos padrões internacionais de procedimentos de segurança".
Por enquanto, as únicas imagens divulgadas do ataque aos navios foram as distribuídas pelo Exército e pelo Ministério de Assuntos Exteriores israelense.
Israel divulgou fotos e vídeos que mostram o que consideraram armas perigosas, entre elas facas de cozinha, chaves inglesas e outras ferramentas, canos metálicas, pedaços de madeira, lenços palestinos, estilingues e bolas de gude, cujo uso teria justificado a ordem de abrir fogo contra os ativistas.
Cerca de 50 ativistas assinaram sua deportação voluntária e foram levados ao aeroporto de Ben Gurion, perto de Tel Aviv, de onde voltarão a seus respectivos países.
No entanto, centenas de ativistas continuam não identificados ou se negaram a serem deportados e, por isso, estão detidos na prisão de Ela, na cidade de Beershebaý, no deserto do Negev.
EFE
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