San Salvador, (Prensa Latina) Os países da América Central consolidaram seu processo de integração, considerado pelo presidente Mauricio Funes o único caminho que nos levará ao bem-estar, o desenvolvimento e a segurança de nossos povos.
Essa decisão foi confirmada na Declaração Conjunta subscrita pelos presidentes e outros representantes das nações do Sistema da Integração Centro- americana (SICA) em sua trigésima oitava reunião ordinária celebrada nesta sexta-feira em San Salvador.
Em cita-a participaram o mandatário anfitrião, Mauricio Funes, e os de Guatemala, Álvaro Colom, e o eleito desse país, Otto Pérez; de Honduras, Porfirio Lobo; e Nicarágua, Daniel Ortega.
Assistiram o vice-presidente de Costa Rica, Alfio Piva; e enviados especiais das restantes nações membros, Belize, Panamá e República Dominicana, estado associado.
A Declaração, de 25 pontos, ressalta que a América Central tem desenvolvido uma agenda prioritária regional, com ações coerentes, mediante acordos atingidos nas cimeiras do 20 de julho de 2010 e do 22 de julho de 2011.
Desde a primeira foram estabelecidos cinco pilares desse processo: Segurança Democrática, Gerenciamento Integral de Risco de Desastres e Mudança Climática, Integração Social, Integração Econômica e Fortalecimento Institucional.
A necessidade da integração foi ressaltada por Funes ao assegurar que só mediante esta os países centro- americanos , de economias modestas, podem sobreviver e competir em um mundo globalizado.
Assinalou que na América Latina esse processo se consolidou com o SICA e as comunidades de nações das Caraíbas e América do Sul (CARICOM E UNASUL), culminado com a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC).
Recentemente na Venezuela, a América Latina e as Caraíbas conformamos a CELAC, que vemos como um novo passo para a união de nossa pátria grande latino-americana, disse o mandatário.
Vemos com esperança este processo integrador, porque é o passo necessário para o engrandecimento de nossos países e nossos povos, agregou.
Durante este ano, América Central priorizou a luta conjunta contra duas flagelos que assolam à região e de cujo surgimento não é responsável: o crime organizado e o narcotráfico, e os graves efeitos da mudança climática.
Funes e o mandatário guatemalteco, Álvaro Colom, sublinharam que ambos açoites não podem ser enfrentados de maneira individual pela cada país e precisam da contribuição dos responsáveis por estas situações.
Nós pomos os mortos, coincidiram ao ratificar a posição das nações centro - americanas da necessidade de uma responsabilidade compartilhada, mas diferenciada, em frente a ambas críticas situações.
No primeiro semestre de 2012, cuja presidência pró témpore corresponde a Honduras, o tema prioritário será outro dos pilares do SICA: a integração social e a luta contra a pobreza.
O segundo, a cargo da Nicarágua, a região se concentrará no quarto de seus objetivos: a integração econômica.
Este é o século das oportunidades para a América Latina e só sacaremos proveito dessas oportunidades se as procuramos, se trabalhamos unidos a passo firme na construção dessa nova era que promete ser a melhor para nossos povos, expressou Funes.
Fonte: Patria Latina
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