Líderes em Resistência continuam a ser perseguidos mesmo após posse de Lobo
Karol Assunção *
Adital -
Mesmo com a posse de Porfirio Lobo, presidente eleito no golpe de Honduras, a perseguição aos movimentos e lideranças em resistência não cessaram. Ontem (17), o secretário regional da Rel-UITA, Gerardo Iglesias, divulgou uma carta destinada a Porfirio Lobo em que destaca os atos de violência e violações aos direitos humanos no país.
Prova disso, segundo a missiva, aconteceu na quinta-feira passada (11), quando a casa de Porfirio Ponce, vice-presidente do Sindicato de Trabalhadores da Indústria da Bebida e Similares (STIBYS), foi assaltada por indivíduos armados e encapuzados que levaram somente o computador pessoal do sindicalista. Tal Sindicato, segundo afirma o Comitê de Familiares de Detidos Desaparecidos em Honduras (Cofadeh), é alvo constante de perseguições e intimidações, situação que se agravou após o golpe de 28 de junho de 2009.
No dia 11 de agosto, por exemplo, conforme Iglesias descreve na carta, as principais entradas do Sindicato foram militarizadas, o que impediu o ingresso das caravanas da Resistência que estavam alojadas no local. O episódio de militarização foi repetido em 28 de novembro, quando o exército colocou um tanque com canhão de longo alcance na entrada principal do Sindicato.
A situação de STIBYS e dos direitos humanos no país não melhoraram após a posse de Porfirio Lobo. De acordo com a carta do secretário regional de Rel-UITA, organismos de direitos humanos já denunciaram três atentados contra pessoas, nove sequestros, duas violações sexuais contra mulheres e três mortes violentas, das quais duas foram de pessoas ligadas à Resistência.
Além disso, destacam-se invasões policiais ilegais contra cidadãos ligados à Resistência em diferentes bairros e localidades de Honduras. Segundo informa a carta, 53 pessoas já foram presas pela Polícia Preventiva e interrogadas sobre armas e dinheiro.
Por conta disso, Iglesias afirma que Rel-UITA rechaça e condena todos os ataques contra a liberdade de expressão e de participação política e social do povo hondurenho. Ademais, faz um chamado a Porfirio Lobo para que preste mais atenção nestas questões já que, agora, também é responsável pela segurança dos cidadãos hondurenhos.
A carta na íntegra está disponível em: http://www.rel-uita.org/internacional/honduras/rel-presidente.htm
Fonte: Adital
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