InternacionalesPRESIDENTE CHÁVEZ: "NÃO HÁ MEDIAÇÃO POSSÍVEL NO TEMA DAS BASES MILITARES NA COLÔMBIA"
Caracas, 06 agosto de 2009. A visita do ex-presidente da Colômbia, Ernesto Samper, a Venezuela, não constitui uma mediação, pois “não há mediação possível. A única forma de que a situação se acalme é que a Colômbia desista de entregar seu território aos Estados Unidos”, expressou o presidente da República, Hugo Chávez Frías.
O Chefe de Estado venezuelano teve uma reunião privada com Samper no Palácio do Miraflores, com o objetivo de analisar a decisão desse país de instalar bases militares norteamericanos e as conseqüências para os países vizinhos. Chávez reiterou que o assentamento de tropas norteamericanas na Colômbia, “é uma ameaça contra os países vizinhos“, pois “o que eles procuram é apoderar-se de nossas reservas de petróleo“.
“Samper é uma dessas vozes que a Venezuela deve ouvir, porque a ele até lhe semearam droga os ianques, porque nunca entregou seu território, coisa que Álvaro Uribe tem feito”, assinalou Chávez.
O ex-presidente Samper expressou em entrevistas nos meios de comunicação sua rejeição à decisão do Governo do presidente, Álvaro Uribe Vélez, de instalar em território colombiano sete bases militares dos Estados Unidos, assinalando que se esse país ainda se considerar parte da comunidade sulamericana e praticante dos princípios internacionais, então deve postergar a assinatura deste convênio. Colômbia e Venezuela mantêm um forte desacordo diplomático que tende a aprofundar-se, a raiz do referido pacto militar, considerado pela administração venezuelana como uma ameaça a sua segurança e soberania e um perigo para a estabilidade da região.
Neste contexto, países como o Brasil, Nicarágua e Ecuador, entre outros, expressaram preocupação e exigiram transparência ao Governo do Uribe Vélez sobre o alcance real deste acordo, ao tempo que gerou sérias fricções entre a Colômbia e seus vizinhos.
Agencia Bolivariana de Noticias
Caracas, 06 agosto de 2009. A visita do ex-presidente da Colômbia, Ernesto Samper, a Venezuela, não constitui uma mediação, pois “não há mediação possível. A única forma de que a situação se acalme é que a Colômbia desista de entregar seu território aos Estados Unidos”, expressou o presidente da República, Hugo Chávez Frías.
O Chefe de Estado venezuelano teve uma reunião privada com Samper no Palácio do Miraflores, com o objetivo de analisar a decisão desse país de instalar bases militares norteamericanos e as conseqüências para os países vizinhos. Chávez reiterou que o assentamento de tropas norteamericanas na Colômbia, “é uma ameaça contra os países vizinhos“, pois “o que eles procuram é apoderar-se de nossas reservas de petróleo“.
“Samper é uma dessas vozes que a Venezuela deve ouvir, porque a ele até lhe semearam droga os ianques, porque nunca entregou seu território, coisa que Álvaro Uribe tem feito”, assinalou Chávez.
O ex-presidente Samper expressou em entrevistas nos meios de comunicação sua rejeição à decisão do Governo do presidente, Álvaro Uribe Vélez, de instalar em território colombiano sete bases militares dos Estados Unidos, assinalando que se esse país ainda se considerar parte da comunidade sulamericana e praticante dos princípios internacionais, então deve postergar a assinatura deste convênio. Colômbia e Venezuela mantêm um forte desacordo diplomático que tende a aprofundar-se, a raiz do referido pacto militar, considerado pela administração venezuelana como uma ameaça a sua segurança e soberania e um perigo para a estabilidade da região.
Neste contexto, países como o Brasil, Nicarágua e Ecuador, entre outros, expressaram preocupação e exigiram transparência ao Governo do Uribe Vélez sobre o alcance real deste acordo, ao tempo que gerou sérias fricções entre a Colômbia e seus vizinhos.
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