domingo, 17 de fevereiro de 2013

Israel no comando


Hostilidade dos EUA em relação ao Irã é apenas um exemplo de uma política de autodestruição imposta a América por Israel. 
 Kevin Barrett
PressTV
Na verdade, a “guerra ao terror” é na realidade, uma guerra contra o Islã - é uma fabricação israelense.
Chuck Hagel, secretário do presidente Obama de candidato Defesa, está em apuros. Por quê? Porque ele disse a famosa frase: "O lobby judeu intimida um monte de gente aqui. Eu não sou um senador israelense. Eu sou um senador dos Estados Unidos.”.
Na sexta-feira (15), 40 senadores americanos supostamente bloquearam a nomeação de Hagel com uma obstrução. Suas mensagens foram altas e claras: "Nós não somos os senadores dos Estados Unidos. Estamos senadores israelenses”. Alan Hart, ex-correspondente da BBC no Oriente Médio, expressou seu desgosto com o voto dos “senadores israelenses” no seu programa de rádio, Rádio Verdade Jihad, nesta sexta-feira: "Isto é traição. Servindo uma nação estrangeira, e não o seu, não é apenas errado - é traição”. Uma dos traidores, o senador Mike Lee (R-Israel), mencionado 16 vezes, enquanto Israel obstrui a indicação de Hagel. O senador Ted Cruz (R-Israel) Israel mencionado 10 vezes. No total, os senadores republicanos mencionaram Israel 64 vezes durante seu interrogatório hostil de Hagel. A guerra no Afeganistão - questão mais premente a presença militar dos Estados Unidos no Afeganistão -. Só foi mencionado quatro vezes. Os 40 senadores não se importa com as tropas dos EUA presos no atoleiro afegão, os soldados vão lutar para morrer. Eles não se preocupam com a economia dos EUA - que, como os soldados norte-americanos enviados ao Oriente Médio e fincados no atoleiro, está sangrando e morrendo em guerras ditadas por Israel, imposta a América por Israel... guerras cujo único propósito é servir os interesses de Israel, em detrimento dos interesses dos Estados Unidos. 
Chuck Hagel apontou que os interesses dos EUA e os interesses israelenses nem sempre coincidem. Isso é muito aquém da realidade. A verdade é que no mundo de hoje, os interesses americanos e os interesses de Israel estão em oposição dura ao outro.
Os EUA, como Zbigniew Brzezinski sugere em seu livro The Grand Chessboard, compete com a Rússia para a influência, no centro da Eurásia, e que compete com as potências emergentes da Ásia, China e Índia, por recursos energéticos e minerais. Os aliados naturais dos EUA nesta parte do mundo são as nações muçulmanas. E o mais importante aliado dos EUA potencial na região é o Irã. De acordo com Brzezinski, os EUA devem fazer todo o possível para estabelecer boas relações com o Irã. Sua implicação é que os EUA deveriam pedir desculpas por seu comportamento passado terrível para o Irã, parar de provocar os iranianos sobre o programa iraniano de energia nuclear pacífica, acabar com todas as sanções contra o Irã e dar status de nação mais favorecida. Mas isso não vai acontecer - embora EUA tenha interesses geopolíticos ditam que deve. Porque não? Porque o Irã nunca vai parar de apoiar os palestinos em sua luta contra o genocídio na Palestina ocupada. E isso não é aceitável para Israel - que detém e gere o governo dos EUA. Os EUA é provoca o Irã em nome de Israel. Ao fazer isso, ele está prejudicando a si mesmo. Mas ninguém em os EUA é permitido mencionar isso. Expressando mesmo o menor desconforto com a posse israelense da América, como Chuck Hagel tem tido, não é apenas as hostilidade dos EUA em relação ao Irã é apenas um exemplo de uma política de autodestrutiva imposta a América por Israel. Na verdade, a "guerra ao terror" todo - na realidade, uma guerra contra o Islã - é uma fabricação israelense.
Traduzido por Valter Xéu 
Fonte: Irãn News

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

70 Anos da Batalha de Stalingrado.


A batalha que salvou a humanidade do nazismo

Em 2013 completam-se 70 anos da vitória soviética na Batalha de Stalingrado com a rendição das hordas de Hitler em 2 de fevereiro de 1943. Foi o inicio da derrocada da ameaça nazista e o triunfo de todos os povos do mundo.
Stalingrado salvou a humanidade da sanha nazi-fascista
Por Max Altman

Por volta de setembro de 1942, a soma das conquistas de Hitler era estarrecedora. O Mediterrâneo havia se tornado praticamente um lago do Eixo, a Alemanha nazista e a Itália fascista dominando a maior parte da costa setentrional, desde a Espanha até a Turquia e a costa meridional da Tunísia até cerca de 100 quilômetros distante do rio Nilo.

As tropas da Wehrmacht mantinham guarda desde o cabo setentrional da Noruega, no Oceano Ártico, até o Egito; da ocidental Brest no Atlântico até a parte sul do rio Volga, às bordas da Ásia Central. Regimes fascistas pré-existentes e governos fantoches faziam o jogo do Reich nazista. França, Holanda, Bélgica, Dinamarca, Áustria, Hungria, Tchecoslováquia, Polônia, os Bálcãs, a Grécia e outras mais já haviam sido engolidas pelasPanzer Divisionen.

Em fins do verão de 1942, Adolf Hitler parecia estar em esplêndida situação. Os submarinos alemães estavam afundando 700.000 toneladas por mês de barcos britânicos e americanos no Atlântico, mais do que se poderia substituir nos estaleiros navais dos Estados Unidos, Canadá e Escócia, então em franco progresso.

As tropas nazistas do 6º Exército do marechal Friedrich von Paulus haviam alcançado o Volga, exatamente ao norte de Stalingrado em 23 de agosto. Dois dias antes, a suástica tinha sido hasteada no monte Elbruz, o ponto mais alto das montanhas do Cáucaso (5.642 metros). Os campos petrolíferos de Maikop, que produziam anualmente 2,5 milhões de toneladas de petróleo, haviam sido conquistados em 8 de agosto.

No dia 25, os blindados do general Kleist chegaram a Mozdok, distante apenas 80 quilômetros do principal centro petrolífero soviético, nas imediações de Grozny e a cerca de 150 quilômetros do mar Cáspio. No dia 31 de agosto, Hitler ordenou que o marechal-de-campo List, comandante dos exércitos do Cáucaso, reunisse todas as forças existentes para o assalto final a Grozny, a fim de se apoderar de todos os ricos campos petrolíferos da região.

Determinou que o 6º Exército e o 4º Exército Panzer se lançassem para o Norte, ao longo do Volga, cercando e sufocando Stalingrado, num vasto movimento envolvente que lhe permitisse avançar de leste e de oeste contra o centro da Rússia, tomando, finalmente, Moscou. Ao almiranteRaeder, no final de agosto, Hitler dizia que a União Soviética "era um 'lebensraum' (espaço vital), à prova de bloqueio" o que lhe ensejava voltar-se para os ingleses e americanos que "seriam obrigados a discutir os termos da paz".

Com essas conquistas vitais o "Reich de mil anos" estaria garantindo sua subsistência e permanência: as vastas estepes da Ucrânia, ubérrimas, a fazer brotar um infindável celeiro dourado de trigais; os abundantes campos de ouro negro a besuntar de energia a máquina bélica e industrial alemã.

As imagens mais longínquas de minha meninice datam dessa época. Registram meu pai, cercado de amigos, debruçados sobre um mapa da Europa estendido sobre a mesa, lupa em punho, rádio em ondas curtas. Esta mesma cena provavelmente estaria se repetindo em milhões de outros lares pelo mundo afora. Anos mais tarde, meu pai, um jovem revolucionário imbuído de ideais socialistas, que no começo dos anos 1930 tinha abandonado a Polônia de governo pró-nazi e anti-semita para vir ao Brasil, relatava a agonia e o horror com que acompanhavam a expansão irrefreável do império nazista.

Quando os cabogramas anunciaram que a infantaria alemã havia atravessado o Don silencioso em direção a Stalingrado, o assombro se instalou. E se a Alemanha nazista derrotasse a União Soviética?

A ideologia da supremacia racial ariana de Hitler se abateria sobre grande parte do mundo. Negros, eslavos, indígenas, árabes, mestiços, mulatos, amarelos, sub-raças e escória social, trabalhariam sob o tacão de ferro do nazismo, como semi-escravos, para a glória da raça superior. Povos inteiros, judeus, ciganos, seriam aniquilados em nome da limpeza étnica. Comunistas, socialistas e liberais seriam confinados em campos de concentração e de lá não sairiam vivos. O colonialismo na África e Ásia ganharia alento. As liberdades seriam espezinhadas e governos lacaios em todos os quadrantes se encarregariam de organizar gestapos em cujos porões um elenco monstruoso de torturas ao som da DeutschlandÜber Alles seria levado a cabo contra os inimigos do regime. As conquistas sociais dos trabalhadores estariam esmagadas. O progresso, as artes, as ciências sofreriam abalo.

Além do que, Werner von Braun e seus assistentes em Penemunde estariam aperfeiçoando as mortíferas bombas voadoras de longo alcance com ogivas nucleares e outras máquinas bélicas de alta tecnologia a pender como espada de Dâmocles sobre qualquer país que ousasse desafiar o Reich alemão. E se alguma nação pretendesse enfrentar os interesses do Grande Império Germânico novas ondas de panzers ou de bombas V1 e V2 desencadeariam ‘blitzkriegs’ preventivas para aniquilar pelo terror qualquer tentativa.

Quando o jovem general Konstantin Rokossovsky, levando a cabo as instruções táticas da Operação Uranus ordenadas diretamente de Moscou e arquitetadas pelos generais Alexander Vasilievsky e Vasily Volsky, conseguiu romper, em 19 de novembro, o anel de aço que cercava Stalingrado, a esperança reacendeu. No entanto, a cidade estava sitiada, os seguidos bombardeios da Luftwaffe haviam-na reduzido a escombros. Dia após dia o cerco se apertava e em fins de novembro a zona urbana era invadida. Veio a ordem terminante: defender a todo custo as fábricas Outubro Vermelho e Barricadas que produziam os carros de assalto, a Fábrica de Tratores que construía os blindados T-34 e a estação ferroviária central onde as matérias primas eram desembarcadas.

Iniciou-se então a mais feroz, a mais encarniçada, a mais renhida e sangrenta, a mais dramática das batalhas militares que a História da humanidade conheceu. O terreno coberto de destroços impedia qualquer ação de blindados, a proximidade dos contendores tornava impraticável a cobertura aérea. Só restava calar baionetas e passar a travar a luta casa a casa, corpo a corpo, em cada centímetro de chão. Para ilustrar a tenacidade com que se combatia, basta lembrar que a plataforma semidestruída da estação de trens mudou de mãos sete vezes num único dia. Os operários da Outubro Vermelho empunharam armas e estabeleceram uma muralha de fogo em torno da fábrica. Jamais se havia visto tantas cenas de heroísmo, bravura e coragem, de lado a lado, naquele cenário lúgubre das ruínas da cidade. Nunca antes soldados haviam lutado com tanto denodo para conquistar e defender.

Em 30 de janeiro de 1943, décimo aniversário da subida de Hitler ao poder, o führer fazia uma solene proclamação pelo rádio: "Daqui a mil anos os alemães falarão sobre a Batalha de Stalingrado com reverência e respeito, e se lembrarão que a despeito de tudo, a vitória final da Alemanha foi ali decidida". Três dias depois, em 2 de fevereiro, o marechal-de-campo Von Paulus assinava diante do general Vassili Chuikov, comandante das tropas do Exército Vermelho em Stalingrado, a rendição do 6º Exército alemão. A transmissão da capitulação foi feita em Berlim, através da rádio alemã, pelo general Zeitzler, chefe do Alto Comando da Wehrmacht (OKW) precedida do rufar abafado de tambores e da execução do segundo movimento da Quinta Sinfonia de Beethoven.

A maior e a mais épica das batalhas da 2ª Guerra Mundial que tivera início em 26 de junho havia chegado ao fim. Foram feitos prisioneiros pelos soviéticos 94.500 soldados alemães dos quais 2.500 oficiais, 24 generais e o próprio marechal Von Paulus. Mortos cerca de 140.000 soldados daWehrmacht e 200.000 homens do Exército Vermelho. Os soviéticos tomaram do exército inimigo 60.000 veículos, 1.500 blindados e 6.000 canhões. A espinha dorsal do exército nazista e do Terceiro Reich estava irremediavelmente quebrada.
Os mesmos milhões de lares que tinham vivido momentos de apreensão e pavor explodiram de emoção. Hitler havia mordido o pó da derrota. Corações e mentes voltaram-se para glorificar os heróis combatentes do Exército Vermelho e honrar os que tombaram no campo de batalha pela liberdade. A admiração pela extraordinária façanha impunha a pergunta: o que levou aquele contingente de centenas de milhares de jovens a lutar com tal fúria e obstinação?

Certamente o apelo da Grande Guerra Patriótica, livrar o solo pátrio do invasor. Havia mais. A leitura das lancinantes cartas aos familiares escritas no front deixava evidente a determinação de defender as conquistas da Revolução de Outubro por cuja consolidação seus pais, 25 anos antes, haviam derramado sangue enfrentando e derrotando o exército branco e tropas invasoras de catorze países mobilizados para sufocar no nascedouro a revolução bolchevique.

A partir daí o Exército Vermelho arrancou impetuoso rumo a capital do Reich nazista, abrindo em sua passagem os portões macabros deAuschwitz-Birkenau. As tropas anglo-americanas desembarcam na Normandia em 6 de junho de 1944. No dia 2 de maio de 1945, soldados do destacamento avançado do general Ivan Koniev hasteiam a bandeira soviética no mastro principal do Reichstag.

Cinco dias depois, numa pequena escola de tijolos vermelhos em Reims, França, na madrugada de 8 de maio de 1945, o almirante Friedeburg e o general Jodl assinam, em nome do que restou da máquina de guerra nazista, diante do general Ivan Susloparov pela União Soviética, e do general Walter Bedell Smith pelos aliados, a rendição incondicional.

Os canhões cessaram de troar e as bombas deixaram de cair. Um estranho silêncio pairou sobre o continente europeu pela primeira vez desde 1º de setembro de 1939. O mundo estava livre da sanha nazi-fascista.

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Fonte: Rede Democratica

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